domingo, 21 de dezembro de 2014

Capítulo 04 - A DANÇA.


“ Naquela noite o baile seria para muitos um marcante reencontro e para alguns a oportunidade de se fazer presente na reunião que desencadearia muita dor e sofrimento.

Logo que a noite se fez presente o baile deve início, chegavam pessoas de toda as partes da cidade, ávidas pela comemoração. Foi neste festejo que adentrou a linda Clara, com seu vestido azul, um lindo colar de pérolas, usando um simples par de sapatos brancos, com o seu cabelo preso para trás, pôs a guiar-se com maestria para dentro do salão.

Sentou-se, como era de costume, com os seus pais que logo avistaram a família de Rodolfo, pois haviam escolhido mesas próximas.

Logo que Clara entrou foi como se uma luz tivesse se feito brilhar em todo o salão, deixando apenas visível a sua leveza e beleza, foi assim que Rodolfo sentiu em si a emoção do reencontro, não mais por meio do pátio da escola, mas em um baile, no qual as lembranças de outros tempos se faziam mais vivos.

Clara experimentou rara emoção quando viu tão próximo o querido Rodolfo, pelo qual já nutria um sentimento peculiar de carinho, daquele tipo de quem quer cuidar do outro, ser para o outro o seu porto seguro.

Ambos estavam revivendo emoções já experimentadas em outras existências, pois se tratava de um reencontro de almas afins, que já estiveram juntas em outras viagens pelo tempo e pela matéria, em aprendizado no educandário da vida.

Ana Maria pouco depois chegou ao baile, não com o seu costumeiro olhar de desdém, demonstrando com toda a sua beleza, sua elegância, mas sim com a fisionomia triste, pois estava abatida com o falecimento do pai, bem como que estava hoje naquele lugar não para comemorar, mas sim para tratar de negócio, assumindo, ainda que em tenra idade, a liderança de sua família. 

Mauro adentrou no salão com toda a pomba que exigia a ocasião do recebimento de seu ilustre pai, interventor que agiria na região em nome do governo federal. 

Foram aplaudidos e após breve discurso, ao lado do prefeito, o ilustre visitante foi ovacionado pelos presentes. 

O lindo baile teve inicio, começando com o um jantar com pratos típicos da região e sobremesa feita por ilustres esposas daquela cidade em homenagem ao visitante.

Após o jantar teve inicio as conversas entre as famílias e uma famosa banda passou a tocar as musicas americanas ouvidas nesta época.

Foi em uma destas músicas, cujo ritmo romântico embalava muitos corações, que Rodolfo, embora acanhado, pediu a Clara que lhe concedesse uma dança.

Clara sem nem mesmo conseguir controlar o batimento de seu coração, por causa de pedido tão inesperado, colocou-se em pé e estendeu com toda doçura a sua mão ao cavalheiro concedendo a este a sua pedida dança.

Aqueles dois jovens, de corações tão bons, colocaram-se no meio do salão e apenas pela troca de olhares sabiam em que posição e por qual toque estariam hábitos a dançarem.

Sentiam que não era a primeira vez que estavam juntos, dançando com leveza uma música que embalava os seus corações.

Por breves momentos seus olhares se cruzaram e por segundos estiveram parados um diante do outro como a dizer como era bom te reencontrar. 

Naquela noite renascia em seus corações o amor de outras existências, que estaria para com eles por toda a presente encarnação, embora muita luta ainda houvesse que ser travada até que certa paz lhes permitisse viver aquele sentimento recíproco.

Enquanto a música embalava os corações desses dois jovens, Ana Maria estava sentada em uma grande mesa oval juntamente com outros chefes de famílias ilustre, em conversação com o visitante, sendo que ao lado deste estava o jovem Mauro. 

Pois assim bem, aquela noite ainda traria aos nossos amigos muitas surpresas, algumas desagradáveis.” 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O desejo de servir após o desencarne e a importância do trabalho enobrecedor - mensagem.




“A luz do luar iluminava toda a imensidão de anciãos que desejam para si o descanso eterno, e sentiam-se ainda que animados com o porvir, pois se Deus havia criado o mundo, toda essa bela e frondosa natureza, ao certo haveria de ter reservado a todos o paraíso, desde que merecedores de serem os seus novos habitantes.

Mas entres eles havia um que não desejava o descanso, mas antes o trabalho, pois sabia que embora o corpo já lhe impedisse de servir, a alma estava ativa, com coragem e ânimo para o progresso e assim não desejava o repouso, mas o serviço.

Sabia que apenas a assistência que se presta ao mundo é capaz de trazer em seu coração a paz que deseja, pois, com a prática do bem, novos prazeres são sentidos, sobretudo na alma.

Queria e desejava servir, pois o seu corpo embora não mais lhe fosse tão útil, seria para ele a porta de entrada para uma nova vida.

Desta maneira se colocou a rezar, pedindo à Deus que no desencarne não encontrasse o descanso, mas logo o refazimento de suas forças para que estivesse logo hábito ao trabalho enobrecedor.

Foi então que forte abalo sísmico atingiu a região desses anciões, e todos foram levados ao desencarne.

Os que queriam o descanso encontraram o caos, pois não havia somente trabalho, mas toda uma falange de almas necessitadas do mais básico, consolo e apoio.

Do outro lado não viram uma rede para dormir, mas uma enxada a lhes mostrar o brilho da lavoura que haveriam de plantar, no caminho do bem e do progresso daqueles irmãos menos afortunados.

Alguns se rebelaram dizendo “já trabalhei também, já fiz tanto na terra, hoje que mereço o descanso encontro o trabalho.”

Mas de nada adiantava o lamento, pois estavam ali para a labuta, somente o trabalho poderia enobrecer aquelas almas ainda revoltas com o desejo celestial.

Porém aquele que deseja ser útil, encontrou no trabalho a sua alegria de servir, e ao agradecer a Deus lhe rogou por mais oportunidade, pois via em cada dia a luz de um recomeço a sua alma para novas e novas lições.

Já não lamentava mais o desencarne, mas sentia o alivio do sofrimento carnal que havia deixado para trás e gozava da luz da renovação física.

Por isso naquele lugar, onde muitos encontraram o desencarne, um filho soube atender ao chamado do Pai, pois este necessitava do seu auxílio, de sua experiência, para que colocasse em prática os seus planos de reerguimento dos enfermos de um hospital que havia sucumbido na tragédia.

Aquele irmão, logo que deixou o corpo, sentiu o alivio do refazimento, cuja mão divina lhe tornou um homem capaz de servir a nobre missão do bem.

Os demais encontraram não o refazimento, mas o cansaço pela porta que lhes abria com a nobre oportunidade, e antes de se colocarem ao trabalho, se viram em lamúria, pois ao pensarem apenas em si mesmos, já não gozavam da benesse da caridade.

O orgulho lhes cerravam a visão, eram incapazes de verem que pelo trabalho seriam amanhã agraciados com a inexistência do cansaço e com a alegria do refazimento diário e glorioso da alma.

Porém o trabalho que estavam a desempenhar, antes de alivio, trazia mas sofrimento e isso seria sentido por muitos, até que a luz da razão um dia trouxesse a eles o devido esclarecimento.

Por isso meus irmãos, lhes digo, aquele que procura o trabalho encontra o descanso, aquele que procura o descanso encontra apenas o trabalho, que lhe traz o agravamento de suas razões.

Somente cansa aquele que ainda não fez do labor um exercício diário de amor, pois aquele que encontra da lida diária a oportunidade ao bem, estará a cada dia com um novo brilho no olhar, uma nova força será para ele a mão divina a guiar os passos.

Que o trabalho  seja para nós a luz e não a escuridão de nossa própria sorte.

Que a paz do Cristo nos guie hoje e sempre.

Que assim seja.

Jorge

Assistido por Pedro Paulo”


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Capítulo 03 – A FESTA.


“ - A que horas inicia-se o grande o Baile, perguntou o ilustre interventor.

- Logo que a noite caia o baile terá início e assim poderá conhecer muitos daquele que lhe serão eternamente gratos pela ilustre visita que nos faz, disse o benemérito prefeito.

- Pois bem, enquanto isso eu aguardarei junto a minha família e nos preparemos a altura do baile, mas lembre-se venho em nome do Governo Federal e desejo conversar com muitos daqueles que nos serão de grande valia no projeto que me cabe levar a termo.

- Esteja certo ilustre interventor, estarão todos ao seu aguardo.

Naquela noite, as dezoito horas, começou o baile que todos aguardavam ansiosamente, e nela estava a bela Clara, com seu traje elegante, esperando que ali pudesse ver aquele que já lhe afagava o coração.

Com seus quase dezoito anos, o jovem Rodolfo não pensava na bela Clara com o mesmo olhar, pois aquela jovem tão nova embora lhe despertasse um sentimento que não sabia descrever, não se via ainda capaz de amar alguém que para ele era tão jovem, que havia até ali comemorado apenas 14 primaveras.

Mas sabia que algo novo surgia em seu coração, mas não sabia como descrever um sentimento que de tão forte poderia lhe arrebatar emoções até então não experimentadas com outras mulheres.

Queria lhe fazer a corte, ou seja, chegar até junto de ti, apalpar os seus cabelos, mas se via impedido, pois naquela pequena cidade isto poderia ser visto como um ato improprio de alguém tão perto da maioridade. 

Mas nem tudo naquela noite seria brilho e alegria, pois não longe dali Ana Maria se preparava para, mesmo em luto, ir até a festa, ainda que por poucos muitos, pois sabia que negócios importantes seriam tratados e como única herdeira deveria estar presente e defender os interesses de sua família.

Embora também contasse com apenas 14 anos, a bela Ana, trazia em si já um sentimento de tristeza, pela frieza com que sempre fora tratada por muitos de sua família, que a considerava indigna de herdar tão volumosa fortuna.

Fora obrigada, ainda nova, a vestir-se de forma senhorial, trazendo no semblante a altivez de quem sabe ordenar e ser obedecida.

Seu pai, já enfermo, preparava o campo que lhe serviria de trabalho e, para tanto, muito de sua mocidade haveria de se perder no tempo e no espaço, para ceder a necessidade do trabalho e do lucro.

A mãe, que não gozava de boa saúde, via-se obrigada a aceitar agora os caprichos da filha, que se tornou a herdeira única de toda uma fortuna, e assim deveria a ela toda a obediência que antes dirigia exclusivamente ao esposo, que agora encontrara o retorno à morada espiritual.

Ana Maria sabia a importância daquele baile e deveria ir na defesa dos interesses de sua família que há tanto tempo vivia do comércio da borracha, mesmo velando o seu pai em sala fúnebre de sua casa, iria ao encontro daqueles que seriam guiados por interventor vindo da capital federal. 

Mauro, aquele jovem espetacular para os olhos de sua mãezinha, não via a hora de retornar as suas atividade e deixar ali a cidade que mais lhe parecia uma triste caricatura do norte do país.

Porém seu pai, com toda a sua altivez o fez mensageiro de boa nova que seria levado a todos naquela noite, pois como seu assessor e sucessor deveria desde logo participar dos negócios de Estado e da família.

Não seria a primeira que veria seu pai, imbuído do patriotismo que vê na oportunidade o momento propicio de riqueza, oferecer negócios ilegais a comerciante ávidos por lucro.

Acostumado a perder o medo de errar, pois somente correndo o risco seria capaz de estar à altura do seu pai, Mauro estava disposto as mais difíceis façanhas para alcançar novos rumos nas finanças de sua família.

Rodolfo, jovem tímido, que sabia que estaria hoje diante de tão prestigiosa menina, nada temia da vida a não ser a morte, pois não desejava deixar o seu corpo antes de gozar os prazeres terrenos. 

Sabia lutar pela vida que queria, mas na hora de impor seus ideais ou estar junto daqueles que lhe emitiam grande simpatia, a timidez o impedia de ir adiante.

Mas era jovem de bom coração e auxiliava e muito seus pais e mensalmente se dedicava ao consolo dos enfermos do Hospital Regional.

Bom, aquela seria uma noite de reencontros e muitos amores seriam novamente experimentados, revividos, mas da mesma maneira o ódio, a magoa e o rancor mostraria que a necessidade da dor ainda era eminente. 

Ao cair do dia, quando se iniciava a noite, teve início o Baile, com toda a sua pompa, elevando aquela pequena cidade a uma nova era, de prosperidade, amor, ódio e poder.”




segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Capítulo 2 - REENCONTRO



Década de 1960, nascia na maternidade de Alvorada a pequena Clara, tão pequena e frágil aquela menina, que vinha aclarar a vida de seus país, pequenos comerciantes locais que vendiam bordados diversos.

Aquela linda menina, loura, de olhos claros, logo ganhava vida, passados os anos, se tornava bela moça, com postura exemplar e linguajar reto, trazia em si o semblante da calma e o brilho da razão que lhe fazia um bom partido para os jovens da região.

Logo veio a luz do amor a lhe brindar com o seu brilho ao encontrar no educandário o pequeno Rodolfo, jovem forte, capaz de mais de um prodígio no esporte, mas que nada mais queria do que se mostrar capaz de estudar e trazer em si o brilho da bondade do coração.

Ambos se conheceram já na década de 1970, quando ainda jovens cursavam o hoje ensino médio, que se denominava de científico. Juntos visavam alcançar novos rumos para suas vidas. Rodolfo vinha de uma família humilde, de trabalhadores do comércio local, e se dedicava com afinco a auxiliar seus pais na labuta diária, queria muito se fazer “doutor” e poder auxiliá-los na velhice, que logo viria bater a porta da vida.

Ainda jovens, seus país dedicavam ao comércio; eram trabalhadores honestos, tinham uma oficina de roupa e vendiam suas produções para outros comerciantes. Os pais de Clara eram um assíduos clientes.

Na escola, os dois jovens apenas trocavam alguns olhares - nada mais do que isso- pois ainda tinham a vergonha daqueles que sentem no coração uma paixão que lhes rebate do chão, mas impede que a coragem o dirija até o próximo.

Quando tinham aulas de canto suas almas transpunham o limiar da matéria e sentiam-se livres, vivos de uma forma diferente, sem que se tocassem... sabiam que lhes havia uma alma afim, que de antemão já conheciam os desejos e sonhos um do outro. Por isso quando estavam em casa pensavam com vivaz no neste ser já tão querido, mas sem aquele cunho de sordidez que reveste hoje muitos corações, mas com a pureza daqueles que apenas o bem deseja ao seu irmão de coração.

Ambos não sabiam, mas já viveram juntos, na direção que a vida lhes pede, em muitas encarnações, e naquela seriam felizes, mas diante de desafios que todo o ser deseja passar a favor de sua própria superação, poderiam sucumbir. Porém a ajuda amiga jamais haveria de lhes faltar.

Naquela pequena cidade que se encontra no norte de nosso país, viviam muitas comunidades europeias, que há tempos encontraram naquele local, após o fim da segunda guerra, uma nova oportunidade, um recomeço para as suas vidas. Embora na região houvesse muito calor, aqueles irmãos viam naquela região a oportunidade do progresso e por isso se colocavam diariamente ao trabalho com a vivacidade de quem  sabe que todo dia é grande e importante na vida de cada um.

Com pouco mais de alguns milhares de habitantes, a pequena cidade recebia seus visitantes ilustres sempre com muita festa, e seria assim, naquele início da década de 70, quando um famoso interventor iria com a sua família conhecer aquela região e prometer o que jamais cumpriria.

Mauro, jovem de apenas 14 anos, filho de tal interventor, estava junto de sua família, quando foram todos recebidos pela população local. Era abril de 1974, quando se fez presente aquela família ilustre, recebidos pela comunidade na pessoa de seu Prefeito Municipal.

À noite haveria uma linda festa, realizada pelos comerciantes locais que visavam agradar o ilustre visitante e sua família e que contaria com a juventude da pequena cidade, entre esta estava linda Clara e também o jovem Rodolfo.

O norte do país nesta época ainda vivia e muito do comércio da borracha e de outros derivados que a mãe natureza generosa fornecia a todos nós, e este era o maior objetivo do interventor, estimular o comércio ilegal da borracha, através de alguns comerciantes ávidos por lucro fácil.

A noite estavam todos prontos para a linda festa quando a triste notícia do falecimento de terrível fazendeiro local chegou trazendo junto a certeza de mudanças, que não agradaria a muitos. Ainda assim a festa seria realizada, mas sem aquele que poderia ter sido um dos piores pioneiros do comércio ilegal, porém, havia agora, aquela jovem herdeira a representar a família junto aos demais.

Ana Maria, jovem de seus quinze anos, única filha de famoso fazendeiro, cuja mãe enferma nada podia fazer para lhe prover o futuro, viu-se obrigada a partir dali e ser a nova chefe do poderoso brasão dos Afonsinos.

Aquela não seria uma festa qualquer, mas onde o destino destes jovens que ainda tão pouco da vida sabiam, mas que já há muitas encarnações se conheciam, teriam novas oportunidades ao progresso e ao bem de si mesmos.

Que a luz da divina misericórdia de Deus seja para com eles o esclarecimento e a proteção


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Continuação.....CAPÍTULO 01.



CAPÍTULO 01 - NA ESPIRITUALIDADE



“- Bom dia minha querida, como passou a noite?

- Muito bem, graças a Deus me sinto refeita, após tantas tormentas as quais me entreguei por tempos que nem sei mais precisar.

- É assim mesmo, quando retornamos a nossa morada, sentimos o alívio do peso deixado para trás e buscamos a renovação da nossa fé, pela vontade firme de não parar, mas de seguir adiante, sem parar pelos obstáculos, mas vendo que estes antes de nos fazer o mal fortalecem a alma para a vida.

- Realmente venerável amiga começo a sentir isso mesmo, que ainda ontem tudo me era tão penoso, mas agora começo a acreditar que posso sim superar os meus obstáculos e enfrentar com coragem os desafios que hoje possuo, sem que perca no amor aquilo que tanto bem me fez sentir.

- Querida sinta-se firme diante do firmamento de possibilidades e saberá dele fazer o proveito que melhor lhe convir no restabelecimento de suas forças, e saiba que nada morre quando surge do amor, pois em toda a eternidade gozará de seus mais benéficos benefícios no campo da assistência e do auxílio.

- Porque ainda sinto tanta falta daqueles que me precedem na carne, porque ainda não consigo perceber com toda exatidão que já não mais habito o corpo físico?

- Minha querida isso se deve ao fato de o desencarne não encerrar em nós a vida que tivemos enquanto seres encarnados, nada muda minha filha, somente regressamos ao lar que até a pouco tempo habitávamos, por isso sente como se nada de fato houvesse mudado, e realmente é assim que ocorre, se encanam aqueles que pensam que a morte é um fim, que nada mais será como antes, doce ilusão, mas que em nada contribuiu para o adiantamento moral de cada ser.

- Onde eu posso encontrar a força que necessito para superar os males que ainda me acometem, pois sinto muito as dores que há pouco tempo o medicamento terreno me possibilitava o alívio.

- Minha filha chamais abandonamos uns aos outros e Deus em sua infinita bondade não desampara a ninguém, saberá que aqui os alívios são outros, mas tão eficazes que quando estiver mais aliviada verá em ti operar o que muitos chamam de milagres, mas que nada mais é do que restabelecimento de suas força, pela corrente viva do amor.

- Mas se eu posso superar hoje os males o que será de mim quando nada mais estiver a impedir o meu seguimento?

- Estará habita minha irmã a seguir adiante e nada lhe bastará pois muitos são os chamados mais poucos são aqueles que como ti são os escolhidos a servir a nobre causa do bem e por tal razão muita luta ainda haverá de travar contra si mesma, para que veja no firmamento um novo amanhã de mais paz e alegria.

- Sinto tanta falta daquele que na terra somente soube me amar, como pude ser com ele tantas vezes severa, se no amanhecer de cada dia o seu sorriso me despertava para um novo dia sem que eu soubesse se haveria outro.

- Isso ocorre porque ainda não sabemos amar diariamente, sem esperar que no futuro sejamos gratos, mas demonstrando a cada momento o amor que temos por cada um que nos cerca a vida, sobretudo aqueles que nos são afins em sentimentos e em ideais de vida, mas saiba que sempre haverá tempo para tudo e nada se perde, ainda que se feche uma porta saiba que outra nova se abrirá, mas devemos sim aprender sempre como é bom viver cada dia como se fosse o único que temos.

- Minha amiga quando então poderei sair daqui e me reencontrar com aqueles entes queridos que eu deixei após a minha morte física?

- Saberá quando for chegada a hora, até lá se recomponha e com fé tudo será novamente possível, acredite nisso, por ora oremos a Deus por sua recuperação, que os bons amigos nos auxiliem, hoje e sempre.

Ana, fiel amiga de Clara, já de outros tempos, via ali a sua oportunidade de assistir aquela que há tão pouco tempo encontrou pela porta da morte física o seu retorno ao lar espiritual. Sentia por ela grande afeto e sabia que de nada adiantaria lhe trazer notícias que tão mal lhe podia fazer.

Clara encontrou nos braços de seu amado marido o conforto por tanto tempo, o apoio do qual necessitamos, pois um era para o outro o porto seguro em que se refazia fisicamente.

Mas ali, agora diante do desencarne, sentia ainda presa aos antigos compromissos, sem que soubesse que de nada mais adiantaria sofrer pela perda que de fato nada mais era do que um até breve passageiro.

Rodolfo novamente se casara, pois já haviam passados longos anos desde o desencarne de sua amada Clara, que lhe deixava com dois filhos ainda em idades que necessita de diversos cuidados.

Felipe e Bruno, dois pequenos anjos que encontravam agora no pai e na mãe de coração a força para seguirem adiante no desenvolvimento de suas potencialidades.

Mas nem sempre foi assim, Clara e Rodolfo foram muito felizes, por longos anos, pois o amor deles nasceu do coração que logo de início se deparou com o brilho do olhar do próximo, chamando para si aquele e aquela que por anos seriam como se fossem um só corpo, uma só alma.

Mas se a vida nos permite o começo também não nos falta as oportunidades que necessitamos para que tracemos novos rumos na estrada da vida.

Se vocês querem realmente saber por poucas vezes pude ver um amor como o deles, não aquele que prende, maltrata, mas aquele que liberta, que sabe que a alegria está justamente no bem que se quer ver na vida do outros, para todo o sempre.

Por isso começamos a nossa história como que fosse pelo fim, mas verá que nada mais é do que o começo, pois se houve toda uma mudança, houve também um desejo sincero de superação.

Clara e Rodolfo se conheceram ainda muito novos, mas o amor deles já era eterno.

Pedro Paulo e Ana”


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

COMUNICADO



Caros leitores do BLOG em relação a última publicação "o início de uma linda história de amor" gostaria de informar a todos que se trata do início de uma obra, um livro de romance, cujos capítulos serão publicados, semanalmente, no próprio BLOG. Nesta semana haverá o primeiro capítulo desta obra de autoria dos bons amigos da espiritualidade.
Abraços.
André.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O início de uma linda história de amor.





PREFÁCIO.



Bom, como iniciar um romance, sem que haja previamente uma ideia? Escrevendo com a alma aquilo que nem os olhos podem ver.

Quando iniciei a estrada da regeneração comecei a pesquisar as nuanças do amor, sobretudo porque a dor por vezes tem sua origem justamente na doença que se instaura na primeira.

Como então auxiliar uma alma que sofre sem que estejamos hábitos a entendermos do amor? Somente com as lições que o amor nos oferece podemos ser doadores do bem, seja a quem for.

Amando se adquire a virtude de ser melhor a cada dia diante dos constantes desafios da vida e isso se passa com tantas quantas pessoas a nossa imaginação possa conceber.

Por exemplo: um homem se apaixona por uma mulher e vê nela a alegria de viver, porém quando este sentimento não é devidamente correspondido adoece a alma daquele que tanto tinha a oferecer àquela que naquela oportunidade não desejava receber.

É assim na vida de tantos homens e mulheres que pela estrada da vida encontra a alma que lhe é a fim ou mesmo aquela que lhe desperta a simpatia, pois não estamos aqui sem que antes já vivêssemos tantas outras vezes.

Bom, como se diz recordar é viver e para isso é necessário não se perder em tantos comentários, mas simplesmente pelo dom da escrita expor, sentir e revelar aquilo que muitos escondem dentro de si mesmos. 

O romance nos apaixona, mas também educa o ser ao amadurecer nele aquilo que realmente importa, ou seja, amar intensamente,  sobretudo, nos limites do próprio ser, sem perder a estima que deve ter sempre por si mesmo, como filho de tão bondoso Criador.

Jesus nos deixou claramente a mensagem da força do amor e de como exercer este tão nobre sentimento, mas sem perder de vista aquele amor que devemos ter por nós mesmos.

Confiar em Deus é a primeira grande lição e amar aos nossos semelhantes o segundo e grande exercício diário a exercitar hoje e sempre, mas tendo em nós o mesmo sentimento que desejamos ser grandes doadores.

Nesta história que iremos contar conhecerão a vida de Clara e Rodolfo, dois jovens, apaixonados pela vida, que se encontram em diversas oportunidades e com visões algumas vezes tão antagônicas, mas com algo belo e comum, o amor.

O verdadeiro exercício do perdão não é fácil, mas é difícil não ter este ato quando se tem adiante a alegria de viver, a luz do amor e a razão de saber que nada é mais importante do que o dom da vida. 

Muitos ainda se perdem em pequenas ilusões, são feitos de reféns de suas próprias tormentas, perdidos em direções tão distantes das realidades que se quer ver viva em cada ser.

Porque somos ainda infelizes? Porque ainda não aprendemos que amar é o mais forte remédio para a própria alma?

Simples, somos imperfeitos, mas na nossa ainda tão singela imperfeição somos portadores de histórias, cuja a vida se incumbiu de escrever bem forte em nossas almas. 

Clara uma jovem, tão linda quanto o tempo lhe permitiu mas tão forte em seus sentimentos que por muito tempo se perdeu, em ilusões, cujas as cortinas se incumbiram de pouco a pouco fechar a cada uma. 

Rodolfo, ambicioso moço, belo em suas intenções, mas sem a sensação de que o tempo e a obra que se pede é aquela que devemos fazer a cada dia, sendo o amanhecer o brilho de uma nova oportunidade.

Os dois personagens desta obra poderia ser eu, poderia ser você, suas lições, suas vidas, são em tudo como as nossas, receadas de verdades, mas repletas de ilusões, cuja vida se incumbe de mostrar a verdadeira face cada dia. 

Que saibamos amar como se não houvesse amanhã, pois na verdade nós não sabemos se de fato haverá, para que sejamos os construtores de nossas reais necessidades e que façamos das oportunidades o verdadeiro presente diário de Deus.

Que assim seja.


Pedro Paulo e Ana."

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A nossa saúde e a compreensão do alivio e da cura dos males.




“A saúde as vezes nos assalta da tranquilidade para que possamos compreender a sua importância diante da vida, ou seja, para que novos cuidados sejam por nos ministrados em proveito próprio.

Por isso vemos com cautela os planos ditos “do alto” que nos conduzem a tratamentos milagrosos pregados por muitos “discípulos” infelizes que estão muito longe de atenderem ao verdadeiro desejo do Pai.

São pessoas fragilizadas pelo orgulho e pelo egoísmo que se deixam servir como mecanismos de irmãos infelizes a predizerem milagrosas soluções que nada são além de trapaças remotas já por tanto tempo em desuso.

Não vislumbrem nisso uma forte crítica, pois assim não se quer passar a devida mensagem.

Olhem apenas com cuidado para aqueles que se dizem condutores do plano superior quando de fato não os são.

Sejam cautelosos no trato da saúde e vejam quão bom é o bem que fizerem como remédio salutar das mais terríveis dores e ou enfermidades.

Há aqueles que se julgam acima do bem e do mal e que nada mais são de que crianças que ainda não aprenderam a caminhar acima de suas próprias razões.

Por isso apelam diariamente por razões e fatos que lhes digam como serão no futuro próximo e nisso a saúde é uma das mais usuais consulentes.

Mas isso não é de bom grado quando não bem compreendido.

A alma é sim a ferramenta mais importante de um ser, responsável por todo o funcionamento de cada detalhe que nos liga ao corpo perispiritual e físico.

Mas de nada vale tratar das enfermidades físicas ou da alma sem que antes estejamos hábitos a tanto.

Para isso é necessário o estudo, a pesquisa e a prática constante, diante de problemas tais que elevem a nossa capacidade de aliviar ou mesmo curar aquele que de nós pede a ajuda, apresentando a necessidade que nos conduz ao trabalho no bem.

Mas para que isso ocorra a boa vontade não é apenas a mola mestra do trabalho, mas sobretudo o condutor de nossa ação, no campo fluídico que nos conduz a divindade para que assim possamos compartilhar de suas valiosas lições na cura e no alívio.

Não há como ser médium de cura sem que seja guiado por amor nas mais difíceis missões cuja vida apresenta a cada dia.

Mas o médico, por mais estudos que tenha, não sai em missão curadora sem que antes esteja ciente do continuo preparo a que se deve submeter, para que suas mãos se tornem importantes ferramentas de cura na criação divina.

Por isso volto a repetir, sendo Jesus o único cujo o conhecimento transcendia e muito o que até hoje conhecemos, todos nós, os demais indivíduos da criação, somos necessitados de ajuda, de apoio e de estudo, seja qual for a missão que nos cabe seguir na estrada da vida, de maneira contínua e amiga.

Quando estiverem em dúvida acerca do caminho que devem seguir, levem-se pela estrada do bom senso, do discernimento salutar e da humildade sublime e verão o brilho da razão e da fé conduzindo juntas a mão que cura e aquela que alivia.

O corpo humano é um todo complexo, que se reveste de diversas particularidades, mas ainda assim são harmoniosas e constantes entre si, para tanto o ponto de vista emocional deve ser tratado com peculiar interesse, para que possa diagnosticar com precisão a enfermidade que se quer sanar.

Para tanto, estudem e quando duvidarem estudem as causas, e verão que a razão de tal comportamento nada mais é do que fruto do desconhecido.

Por mão que cura compreendam sempre a mão que ama, que traduz a bondade por luminosas forças de paz e caridade que são capazes de prodígios ainda tão pouco compreendidos.

A saúde é nossa maior preocupação, pois sem ela que caminho seguir, sendo necessário que tenhamos a força da vida em nossa direção.

Para tanto, orem e clamem por amor, saibam que tal ferramenta não é apenas útil é, sobretudo, santa.

Mas em nada há de perder o tratamento humano, médico, pois é filho do Criador, é como tal santo e curador.

O que penso é que a necessidade de acreditar não é a mesma de que a de se iludir com as causas e as curas, pois nem sempre um mal físico é um bem à alma, bem como está àquela.

Verão que muitos males são curas e que algumas curas seriam por vezes terríveis males, pois o miraculoso, o fantasioso e o que se cria de coragem não deve jamais se perderem em estradas cuja a fé e a razão não sejam os guias.

É preciso bem compreender as ferramentas de cura que possuímos e saber que a da alma passa invariavelmente pelo caráter, pela ação, pela conduta, e pela reforma constante e intima em prol da superação e do bem.

Quando estiverem em duvida orem e quando orarem com fé ouçam a voz a lhes guiarem as mãos.

Se não souberem o que pensar, que caminho adotar, parem, respirem, pensem Naquele que guia a todos nós e saibam que a humildade de pedir nos traz o beneficio da explicação salutar.

Jesus, nosso maior médico, que cura as almas enfermas saberá nos guiar a estrada do bem.

Que a cura seja a da alma e que esta viva em abundância, no porvir, a paz que lhe cabe na criação.

Que assim seja.

Pedro Paulo e Ana.”

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ainda duvidam? vivam a plenitude da vida na escola do bem




“Que sejamos breves, pois assim deseja o Criador.

Não podemos nos perder em dúvidas desnecessárias, que antes nos atrasam diante da vida do que conduz ao bem do qual realmente necessitamos.

Pois foi assim que vivi, enquanto estive entre vós pude experimentar toda sorte de dúvida, pois somente acreditava naquilo que meus olhos podiam ver e verificar, sem que nada mais me despertasse a devida curiosidade, pelo simples motivo de serem irreais.

Infeliz engano o meu, pois quando despertei da morte para a vida, apenas soube ver aquilo em que os meus olhos ainda estavam presos, ou seja, toda a sorte que tive enquanto vivo.

Perambulava pelas ruas, sem rumo, sem um norte a guiar-me, pois simplesmente não percebi que da vida somente a alma me pertencia agora.

Continuava acreditando que estava tão vivo quanto antes e que a minha passagem pela enfermaria de luxuoso hospital havia sido apenas uma breve estadia devida a uma pequena complicação de saúde.

Mas antes eu duvidasse da realidade que os meus olhos podiam apurar, o pior é que eu acreditava que toda esta conversa de sobrenatural era nada mais, desculpa o linguajar, “baboseira” de seres infelizes que desejavam algo que os confortassem.

Pois bem, estas “baboseiras” me fizeram uma falta terrível, pois embora morto achava que estava vivo, em carne e osso e não em espírito.

Podia ver meus queridos amigos gozarem da minha situação de defunto que apenas viveu para morrer sem sequer em nada acredita, pois fui ateu do início ao fim.

Olha meus irmãos como é triste quando vemos que nada dizemos de útil aos infelizes que como nós acreditam unicamente na razão.

Pois bem, de tanto perambular por ai fui de encontro com um lar simples, de pessoas bondosas, que trabalhavam diariamente por um prato de comida.

Lá estava eu novamente em vida, agora como criança que nada mais recordava do que um breve sonho vivido nas portas do retorno.

Quando cresci lá fui eu novamente me perder em intricas de toda sorte apenas pelo infeliz prazer de desdizer aquilo que outros tantos diziam crer.

Lá estava eu novamente duvidando justamente daquilo que havia vivido, aqui e ai, ou seja, a luz do reencarne cuja a minha existência preexistia antes daquela que iniciava no meu percurso rumo a perfeição, que diga-se está distante.

Pois foi ai que me logrei entender até aonde vai a falta de solicitude humana, pois somente eu queria a sorte e a felicidade de estar na estrada da realidade.

Pois bem, foi assim que por uma segunda vez a morte me bateu a porta e a luz da divina misericórdia abriu para mim as portas do além túmulo.

Desta vez, por graça divina, não perambulei por todo lugar, mas logo encontrei minha matrícula em importante educandário de seres que como eu necessitam com urgência de educação e conhecimento.

Devo isso ao fato de que embora prepotente em questões da fé, fiz muito por infelizes irmãos que sofriam por todo tipo de privação, desde um pão, até um órgão que lhes impediam o exercício pleno de suas faculdades.

Graças a Deus soube ser bom...e hoje vejo que é isto que importa, pois embora não cresse em religião colhi aqui a caridade que por misericórdia plantei.

Digo isso como certa advertência, ou seja, de nada adianta ser espirita, budista, católico, protestante, se o coração não estive imbuído no bem, em servir à causa cristã, não verá da mesma forma a luz que aquele que nenhum bem produziu e que em nada de divino acreditava.

Pois meus amigos aqueles que ai já creem maior será a responsabilidade, pois nem sequer a ignorância das sabias leis divinas poderá alegar.

Hoje não perambulo pensando que estou acordado e vivo, mas como um morto que nada mais está do que agora verdadeiramente vivo, saudável e feliz, pois liberto da matéria mais densa.

A escola daqui é como dai sem esforço nada de vitória meu irmão, somente a luta diária contra si mesmo nos conduz a um grau a mais de sabedoria que seja.

Amanhã espero retornar, para que novamente possa me educar, na escola da vida, mas peço hoje a Deus que eu não consiga mais esquecer que a luz da divina verdade é que a vida é nada mais do que uma passagem cuja a volta será para aqui, onde hoje peço por amor daqueles que me coube um auxílio que fosse enquanto ai estive.

Pois bem meus irmãos, querem provas, basta olhar no fundo dos seus olhos a alma que lhe habita este corpo frágil, cujos os cacos um dia retornaram a generosa mãe natureza, mas cujo conteúdo jamais se perderá em tempo algum.

Ou ainda duvidam disso?

Lutem meus irmãos, pois é ai ou aqui que um dia verão muito mais do que um dia sonharam, ou seja, a plenitude do amor de Deus exemplificado por falanges de irmãos devotados ao bem.

Que assim seja, na paz do Cristo.

Eduardo.

Assistido pelo irmão Pedro Paulo”


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A coragem para mudar os rumos da nossa vida.




“Que a coragem nos traga de volta o ânimo para que não nos percamos em caminhos pantanosos de desespero e dor, pela estrada da vida que nos impede de sermos ainda melhores do que já fomos anteriormente.

Por isso a coragem, palavra que nos firma diante da vida, é nítida luz que clareia a visão que nos traz a certeza de que a viver na escola que nos compete é a saída mais honrosa para a lição aprendida.

Não sejamos breves e por demais temerosos em nossos discursos de apoio e auxílio, mas sejamos amparados pela luz da divina paz do Cristo para que sejamos capazes de nos conduzir pela assistência, levando a luz onde antes havia apenas as trevas do desespero.

O cuidado com o enfermo que se aflige por graves dores da alma, que  traz remorso, tristeza, dor e rancor, é por demais atingindo por sua própria falta de cautela com as causas da vida, não devendo colocar diante dele a espada do jugo, mas a mão amiga que o ampara.

Por instantes que sejam sejamos a luz e não aquela lâmpada que se apaga na hora da maior necessidade, deixando-nos no escuro da própria sorte.

É justamente na necessidade que devemos ter conosco a razão amiga e a fé inabalável nas verdades de Deus, não é correndo da aptidão que nos compete é que conseguiremos evitar o problema que nos clama por auxilio, pois ele virá, seja hoje, seja no amanhã que se aproxima.

Por isso não se perca nas falsas ilusões de que viver sem ter que auxiliar o semelhante é possível desde que se tenha tudo aquilo que necessitas, pois isso é apenas uma ilusão cuja mascará revelará, ainda que tardiamente, as verdadeiras causas e consequências da omissão.

Por que evitar a assistência se nos é dado diariamente a prova que somos todos assistidos e amparados por irmãos devotados ao bem?

Sejamos, desta maneira, gratos a Deus por sua misericórdia, nos colocando diante Dele como seus verdadeiros servidores.

Para servir a nobre causa Cristã necessitamos tão somente do amor, aquele puro que nos enche o coração das mais constantes alegrias, desejadas a favor do próprio semelhante.

Não se pediu muito a todos nós, mas tão somente que amemos uns aos outros.

Jesus quando nos ensinou por parábolas as verdades de sua obra quis que vivêssemos na realidade dos fatos aquelas lições que são as condutoras da paz.

Somente vivendo com a impressão de que somos mais do que queremos é que aprendemos a desejarmos mais e mais a favor de nosso próprio desenvolvimento.

Para que se faça em nós o progresso é preciso que a nosso redor seja ele presente, para que se expanda, até que sejamos parte de um todo harmonioso e de infinita paz e bondade.

Como seremos felizes se não estivermos em direção de enfermos que nos pede uma migalha que seja do nosso olhar, da nossa mão, para que seja nele feito um conforto que seja, já que uma tranquilidade que possa sentir é para estes irmãos motivos de imenso jubilo.

Por isso sempre insistimos, somente a ajuda, a assistência que dermos aos nossos semelhantes é que poderemos um dia gozar de toda paz e alegria que desejamos, jamais estaremos hábitos a amar se este nobre sentimento não houver feito de nós os portadores de milagres de vida e de cura.

Não cansem diante do semelhante que apenas deseja de ti um pouco de atenção, mas antes seja o ouvinte que traz a alegria de ser escutado e por vezes compreendido.

Não será sem aptidão de servir que seremos servidores fieis do Cristo, pois somente há trabalho para aqueles que se propõem a servirem.

Não podemos conduzir a vida apenas a nós mesmos, ao nosso pequeno mundo que construímos diariamente, mas sim por meio da simplicidade que educa o nosso próprio caráter, pela humildade que nos trará a verdadeira alegria de ser e seguir aquilo que de fato se acredita e espera da vida.

Muitos são os chamados à nobre causa do servir, mas poucos são aqueles que persistem, e por pior que seja a força do remorso que venha lhes abater um dia a alma, continuam ociosos no caminho de seguir a Deus, amando e respeitando por Criador na exemplificação da conduta diante das Criaturas.

Por isso percam em si a imensidão da solidão e saibam que apenas a mão amiga que auxilia terá no porvir a aptidão de servir a nobre causa do Senhor, que por todo lado já expõe as suas raízes de uma nova era, de uma nova nação.

Serão ainda muitos os irmãos que necessitaram de superação, mas as morados de nosso Pai é de infinita bondade e jamais faltará lar a um filho sequer, mas cabe a nós o mérito de habitarmos este ou aquele.

Por isso meus queridos irmãos se põem a luta, amando.

Que a luta de amar seja por nós  aquela a travar diariamente conosco mesmo.

Que a Paz do Cristo aqueça os nossos corações, no nobre caminho do servir.

Que assim seja.

Pedro Paulo”




sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O pão da vida. A coragem e o ânimo de seguir adiante.




“Que a vitória de estar em si a benção do porvir seja traçado por meio de percalços que nos fortaleçam diante da vida e façam com que sejamos mais belos, sobretudo do ponto de vista moral, com o fortalecimento de convicções que elevarão mentes e corações. 

Não percas o caminho da luz, mas antes se ilumine interiormente, buscando a paz que tanto almeja, sabendo que o serviço pede o bom servidor e o sucesso exige o esforço, pois a recompensa será fruto somente do mérito.

Não se exija demais, mas também não impeça que a boa razão se faça presente em sua mente, pois é ela que lhe guiará os bons passos diante da vitória que almeja.

Quando estiveres perdido, atordoado em suas ideias vislumbre diante de si as palavras do cristo que pediu a todos a renúncia de si mesmo, quando a missão for a de servir àqueles que necessitam de amparo e de luz. 

Quando não abordares temas cuja complexidade revela por deveras a plenitude da criação, coloque-se na simplicidade a ferramenta cuja a mão sábia saberá manusear, por desejo e por coragem.

Ande pelas ruas e verás quantas são as pessoas que necessitam de consolo, cuja palavra amiga lhes trará novo brilho no olhar, as reanimando para que sigam adiante e não se percam nos caminhos tortuosos da luxúria e das lutas vãs e inglórias. 

Mas seja antes a ferramenta que o Pai dispõe para o auxílio, pois verá em ti brilhar o reconhecimento de muitos daqueles que somente um pão pedia, ainda que o da vida. 

Quando estiveres na penumbra, lembre-se da luz que faz aclarar tudo aquilo que antes não se via, mas que agora pode reconhecer cada detalhe, por força de sua razão, em direção da luz pela força da fé que lhe alimenta a coragem na alma. 

Por isso quando estiveres desiludido, lembre-se que não será o único, mas poderá ser lembrando sempre com aquele que persistiu e se fez vencer diante daquilo que muitos apenas correram e sucumbiram. 

Quando o pão da vida estiver na seara de ação de cada um verá que a luz da manhã já não será apenas de brilho, mas de uma paz indescritível aos olhos humanos que ainda muitos  possuem presos ao seu aspecto exclusivamente material.

A angelitude se fará presente e cercará a todos com a sua luz, trazendo o pão que alimentará muitas das almas aflitas, mas cuja ação se fará reconhecer na grande obra de nosso senhor Jesus, o Cristo.

O pão será farto e muitos dele sentiram a fome se saciar, pois já não temerão a luz, mas antes dela serão uma parte operante e visível a todos.

Aqueles irmãos que ainda caminharem pela escuridão, que obscurece a alma, serão saciados, mas em seu tempo, cuja mão sabia não permite que nenhum irmão, um filho de Deus que seja, não possa por esforço superar a si mesmo.

Perca o desejo da estagnação, mas antes coloque como ferramenta constante, embora serene, da criação, e verá cada filho que nascerá de uma nação.

A vida pede muito, mas a criação pede pouco, pois ela necessita apenas de vossa bondade, e isso será sempre o mérito que lhe habitará a ser melhor hoje e para todo o sempre.

A bondade que nasce da alma, que ilumina os que caminham em sua direção, ou mesmo junto de você, faz com que sigam o exemplo que brota da alma e espalha suas sementes que germinaram em tantos outros que necessitam de luz e razão. 

Por isso perca o desejo ocioso de não se por a mão da obra, mas vislumbre o sucesso do porvir pelo esforço que houver feito a favor de sua própria sorte.

Aqui, onde hoje nos encontramos, sem a roupagem que ainda abriga muito de vocês, que sob o orbe caminham, a visão do porvir nos deslumbra a visão, pois sabemos que habitaremos as suas raízes cristãs desde que estejamos dispostos ao trabalho enobrecedor. 

Assim, lembre-se, a luz que faz brotar de vosso coração é a mesma que iluminará a sua estrada que o fará chegar aonde de fato deseja, pois merecerá por ter se esforçado diante dos desafios que a vida lhe apresentou de bom grado em prol da vossa própria luta.

Que a glória de servir à causa de nosso Senhor Jesus seja a bandeira que estiamos diariamente diante da vida, para todo o sempre.

Que assim.

Assunção. 

Acompanhado do amigo e irmão Pedro Paulo”



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

É preciso amar, sempre. Mensagem amiga.




“Que a luz da misericórdia divina ilumine a todos, hoje e todo o sempre.

Meus irmãos falar de amor é algo divino e cósmico que nos impede de ser sem sentir algo tão generoso e nobre que nos faz ser mais próximo de Deus.

O amor é a maior das virtudes e é a maior glória que podemos ter quando exercermos este sentimento em toda a sua plenitude.

O amor é generoso, dócil e compreensível, respeita a si mesmo e faz com que sejamos mais corajosos, mas destemidos diante da vida, pois traz o sentimento da confiança, que nos impede de parar diante das tarefas que nos compete.

Como pode haver alguém que não saiba que amar é a melhor solução para o bom viver.

Amar é saber que o semelhante é nosso irmão e como tal merece de nos o mesmo sentimento que desejamos e dirigimos ao Pai.

Como educar-se verdadeiramente sem amar, não é possível ver Deus sem que antes o amor esteja em nós, verdadeiramente.

O amor por vezes adoece, por razões diversas, mas somente aquele que ainda não perdeu em si o orgulho, a vaidade e o egoísmo ainda não percebe que jamais se perde aquilo que verdadeiramente se tem em seu coração.

O amor constrói em nos a fortaleça da esperança e a luz da claridade divina a iluminar todo o ser e faz com que sejamos verdadeiramente cristãos.

Mas se engana aquele que pensa que amor é atributo de quem tem fé, não meus irmãos, a fé verdadeira vem do amor, e este antes de tudo faz brotar no coração a verdadeira compreensão da vida.

Somente quem ama compreende em sua essência a bondade de Deus com todos, somente aquele que ama sabe respeitar a dificuldade que ainda impede o próximo de ser mais justo, mais sereno, somente quando se ama verdadeiramente é possível respeitar.

Quem respeita o próximo é porque de alguma forma já soube que amar é a melhor saída para que não sejamos presos nas teias do orgulho e do egoísmo.

Quando se tem verdadeiramente o amor em seu coração nada mais é impossível, mas tudo se mostra viável, compreensivo e de bom tom, bastando que não lhe falta a coragem e o entendimento.

Amar é ter si a raiz da felicidade eterna, pois este nobre sentimento faz com que desperte em cada um a noção exata das benesses da caridade.

Somente aquele que acredita que amar é possível corre adiante e mostra que veio para compreender, aprender e com o tempo modificar em si as feridas ainda abertas, cuja a força generosa do amor fará um dia cicatrizar.

Ora meus irmãos será que é possível viver em verdade a vida sem que tenhamos em nós o amor como a fonte de toda luz?

Somente o clarão do amor traz em nós a verdadeira alegria e a paz que tanto almejamos.

Quem ama entende e perdoa, não julga, mas antes estende uma oração de auxilio, que assista o seu irmão, que embora não seja de fato como nós desejamos, é filho Daquele que a tudo criou e como tal merece de nossa parte toda a generosidade que for possível lhe dirigir.

Mas somente a luz da paz trará em nós a plenitude do que seja realmente amar, pois ainda muitos entorpecem em si este nobre sentimento em razão da luta que travam moralmente consigo mesmos.

No fundo de uma alma escurecida por razões de dor e de mágoa, ainda há uma raiz de paz, um amor a nascer, uma luz que ainda há de brotar e produzir as mais belas luzes.

Mas se não é possível simplesmente amar por amar, pois somente ao ter junto de si a alma necessitada que podemos em verdade assim vivermos, também não devemos esperar que o tempo seja para todos o mesmo remédio vigoroso.

A cada um será dado segundo suas obras, mas sempre em seu devido tempo e modo. 

Por isso queridos amigos acreditem, que amar é sempre a melhor luz que fará de nós a estrela a iluminar almas e corações.

Não se percam jamais pela estrada da dor, mas percam sempre as dores pela estrada benéfica do saber amar, hoje e sempre.

Que a luz divina aqueça a todos que ainda não sabem o que significa amar verdadeiramente, pois este bálsamo somente traz alegria àquele que já fez a sua escolha  por opção e verdade.

Que saibamos amar, muito e sempre.

Que assim seja.

Ana.

Acompanhada por Pedro Paulo”


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Auxílio aos necessitados e o apoio irmão aos infelizes.




“A boa obra que desejamos em nós virá sempre pelo esforço de seguirmos adiante pelos desafios que a vida nos apresenta a cada dia que amanhecemos para um novo porvir.

Sabemos que a causa cristã ainda pede por mais irmãos que estejam imbuídos no ideal de servir ao progresso de todos os seres, mas isso meus queridos vem da permissão divina de que a cada um será dado segundo as suas obras e se todos são os chamados, poucos são os escolhidos, pois por sua própria imprecaução muitos ainda desviam do caminho que deviam seguir.

Estive entre vós, fui frade franciscano, caminhei entre a miséria e a fome, dei de comer aos que não tinham nada, vi misérias serem banidas para o corpo físico que de pouco não encontrava a morte pelas mãos da fome e da dor.

Caminhei entre seres infelizes que por diversas frentes queriam apenas um consolo, uma palavra amiga, um abraço irmão, que lhes afagassem a dor, o desespero e levasse para si um pouco de esperança, uma luz de fé.

Alguns se acalentavam pela sorte que tinham com a mão generosa estendida do irmão tão infortunado quanto ele próprio, mesmo na miséria, encontrava na mão amiga a caridade que se solidariza com a dor do semelhante, ainda que tão feroz quanto a sua própria.

A rebeldia escandalizam aqueles que de mãos dadas passavam diante de nós, acreditando que estavam entre as nuvens e nós no céu de brigadeiro, pois não estavam descalços por miséria, mas por escolha.

Sentiam que estávamos loucos, perturbados por não deslumbrarmos a perda de vida, de oportunidade que tínhamos feito por escolha de apenas servir a tantos infelizes, que estavam, em sua maioria, por própria escolha mal tomada que os conduzia a tal abismo de dor e sofrimento.

Meus queridos a dor da luta que travamos por nossa superação é por demais pequena comparada com aquelas que milhares travam diariamente sob o frio e a fome da rua.

Não sintamos pela indiferença que ainda norteia corações ociosos de perdão a mesma perda de aptidão de servir, sempre a Deus e a sua nobre causa de purificar a todos, pela obra divina que é a reencarnação.

Meus irmãos cada irmão que escolhe se matricular em nosso rumo é um presente que nos aquece, e muito, a alma.

Como é bom sentir a melhora, a superação de um desses infelizes que ainda tanta dor necessita.

Mas se somos sementes de alegrias, também somos semeadores de discórdia, se não soubermos exercer com  paz no coração a nobre missão de auxiliar aos aflitos.

Quando estamos diante de um aflito não é por orgulho que devemos lhe dirigir a verdadeira ajuda, mas pela clemência e pela misericórdia que o Pai tem conosco é que devemos a este estender a mão, levar o alivio que nos compete.

Meus queridos irmãos não discorram desnecessariamente sobre as teoria da ajuda fraterna, mas dedicam-se a nobre causa de estar aonde o irmão infeliz clama pela assistência, pois na escola da vida a prática diária é a melhor ajuda.

Não impeçam que em suas almas nasça a fraternidade simplesmente por acreditar que toda causa produz um efeito e que se hoje este ou aquele sofre é porque assim merece ser vivida a presente oportunidade reencarnatória, pois não nos cabe julgar, mas tão somente servir, pois o irmão que hoje sofre é o remédio da nossa própria alma.

Devemos servir a Deus e por Ele ser guiado por suas valiosas lições, pois o Mestre Jesus bem nos disse que o caminho é árdua, estreito, mas a saída que há de encontrarmos será de abundância, por misericórdia divina, como a verdadeira recompensa por nosso esforço, por nosso mérito.

Que julguemos a nós mesmos e a nossa ansiedade de  sermos ainda melhores que somos, permitindo que somente a Deus caiba o juízo correto de toda sorte, pois assim abriremos em nós a porta do amor e da bondade a semear todo o campo de luz e caridade divina.

Que Deus nos guie e Jesus nos proteja, como Mestre, como Guia, como Luz.

Que assim seja.

Um irmão.

Acompanhado por Pedro Paulo”


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

No caminhar de um nova nação - mensagem da espiritualidade amiga.




“A virtude de querer ser hoje melhor do que fomos ontem nos impele a caminhos mais saudáveis do ponto de vista moral, conduzindo a nossa alma a morada de paz e de alegria ao passo que não desistimos de persistir na melhora, na reforma intima que tanto necessitamos, por diversas falhas que já cometemos no campo do convívio irmão.

Somente com a paz no coração e ciente do dever cívico de manter-se disciplinado no bom caminho, pelo progresso, pela sustentabilidade de boas reformas, pela paz entre as nações, sobretudo por uma convivência sadia entre todos é que estaremos de fato na mão do bom governo, sobretudo de nós mesmos.

As vezes pedimos que sejamos guiados por este ou aquele político, que como nosso irmão possui tantas falhas, as vezes mais terríveis, ou muito melhores, do que as nossas, e esquecemos do dever que o nosso exemplo tem de produzir ao nosso redor as reformas que tanto pedimos.

As vezes esquecemos de estender a mão a um necessitado esperando que o estado seja o incumbido de todas as mazelas, como se somente a ele deve caber a responsabilidade de velar por seus filhos.

Não é assim que se melhora uma nação, mas pela consciência de que todos somos filhos e irmãos e que assim somente a boa conduta, a ajuda fraterna, a amizade sadia, o apoio aos necessitados de toda sorte, que iremos edificar em nós e ao nosso redor a verdadeira ética que brotará da mãe caridade, que saberá guiar e educar a cada um à um novo caminho, de melhora, de superação.

Não devemos impor aos nossos representantes que sejam severos com este ou aquele irmão, sabendo que somente a paz poderá conduzir toda a nação a uma nova era de mais saúde, tanto física quanto espiritual.

Para que haja a punição é necessário que haja de antemão a justiça e que seus basilares princípios norteiem a ação, a conduta de toda uma nação.

Não haverá mazelas e tristeza somente quando cada irmão souber verdadeiramente amar e compreender o seu semelhante.

O tempo de mudança se opera em todo o orbe, seja aqui, seja em cada nação que sob a terra edifica uma nova era, de sustentabilidade de valores, de virtudes, caminhando pela regeneração, que se dá pela verdadeira superação de si mesmo.

Muitos pedem e exigem aquilo que não sabem ainda oferecer, esquecendo que o melhor exemplo começa por nos mesmos, e deste irá sempre brotar uma semente em outros tantos corações necessitados de valores, sobretudo cristãos.

Meus queridos irmãos toda nação que se diz irmã de todas as demais que pela terra encontra também sua morada será um dia verdadeiramente companheira, de ideal e de luz quando as barreiras do egoísmo, do orgulho, da vaidade, caírem, e serem substituídas por valores morais de amor, de paz e de compreensão, pois assim seremos todos uma só nação.

Não devemos jamais pensar que estamos em mãos de pessoas sórdidas ou incapazes ao bem, pois em todo ser existe um centelha que seja de louvor aos seus irmãos, que o conduz a luz e a razão a favor do bem de todos, mas é necessário que este se fortaleça nas mãos de uma nação justa e fraterna.

Por isso todas as lutas pacificas de ideias, de valores, cujos resultados são aos poucos sentidos, serão de imenso valor no amanha que se aproxima.

Não pensem que é em vão a luta que travamos diariamente em prol de nossa nação, pois o exemplo é sempre o valor que mais produz frutos em toda sorte de caminho.

Meus queridos não duvidem que a luz do Cristo há de iluminar e muito esta nação de irmãos, que hoje pedem por melhoras, que pregam pelo exemplo a superação que desejam, que festejam a paz que cada um sente no coração quando um irmão desperta para uma nova razão, por um caminho melhor.

Esta é a pátria do evangelho e aqui está as raízes que amanhã farão de todos uma nação de luz, paz e esperança.

Se unam meus irmãos em ideal de paz e de luz e saibam que onde houverem pessoas reunidas a favor do progresso lá estará a falange de bons trabalhadores do Cristo, guiados por sua mão e desejo.

Que assim seja, em todos os corações.

Pedro Paulo.”


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Como servir ao bem - orientações da espiritualidade amiga.




“Estejamos certo de que o desejo de servir já é o que basta para que se inicie uma transformação moral no ser que se dispõe a trabalhar em prol do seu desenvolvimento e dos seus semelhantes.

Mas, tão somente o desejo, não bastará para que o progresso caminhe a passos largos em direção a luz da razão e da fé que se deseja ter em todos os aspectos da vida física e espiritual, é necessário que se inicie, o quanto antes, os preparativos.

Com a iniciativa vem a ideia e assim a necessidade de se compreender o que irá fazer a favor deste ou daquele ideal, assim nasce o devido planejamento, que se inicia com o estudo atendo de suas nuanças.

Uma vez compreendida a lição então estaremos hábitos a iniciarmos a devida pesquisa do que se deseja fazer para que encontre os meios e locais necessários para o desempenho do serviço que se propõe a fazer no campo do bem.

Uma vez encontrados então a fé terá que fortalecer em ti a vontade firme de persistir, pois haverá aqueles que lhe colocarão mais pedras do que o caminho permite.

Assim, a coragem que guiará a atitude será indispensável para o prosseguimento do desejo.

Uma vez habilitado em suas razões o aspecto moral de cada ação demonstrará a ti a necessidade que terá de ter paciência, virtude e desejo verdadeiro de se colocar a disposição de servir.

Assim que estiver devidamente consciente das suas necessidade verá brotar diante de ti a oportunidade e a virtude que nascerá do desejo firme de servir.

Neste momento, coloque-se diante da tarefa como aquele trabalhador incansável que encontra na sua fé o desejo, a força e a capacidade de agir em prol do seu trabalho.

Coloque-se então adiante, enfrente e lute para que resista as forças que o colocarão para trás de suas verdadeiras capacidade e virtude, e continue firme no ideal.

Logo estará no trabalho e a luz que o iluminará será aquela da coragem que teve de não desistir, mas de enfrentar as dificuldades e ainda assim servir.

Durante o trabalho lembre-se sempre do Pai que está diante de todos nós, incansável, lutando e guiando os nossos passos sem permitir que nenhum de seus filhos se perca para sempre pelo caminho.

Por isso a nobreza de sentimento reside justamente em não se perder, mas sim o de perder o medo, a arrogância e o desejo de não servir, para transformar tudo em força capaz de mover os seus melhores esforços a favor da nobre causa do bem.

Aquele que escolhe o caminho do bem terá pela frente dificuldades, pois não será apenas o irmão a ser ajudado, mas sobretudo a ti mesmo, na modificação de sua forma de agir, de pensar e de seguir adiante na causa que abraçamos.

Mas também o apoio amigo e fraterno, a luz misericordiosa de Deus estará sempre nos assistido, na expectativa de vencermos, sobretudo, a nós mesmos.

E teremos incansáveis trabalhadores, já imbuídos no ideal de servir, assistindo todos os nossos passos e dando a cada um o apoio, a renovação e o caminho correto da linda estrada do bem.

Não estejam perdidos em ideais de não servir, mas sim compelidos em acreditar na melhora, na superação das tormentas, na edificação de novos valores e nas virtudes que engrandecerão a todos.

Para que isto ocorra é necessário que os trabalhadores de toda sorte estejam atentos aos chamados e se disponham a servirem a Deus, por meio de suas falanges de filhos nobres e esclarecidos que trarão a luz da razão e o caminho amigo e irmão.

Queridos amigos se ponham em direção ao bem e serão sempre esclarecidos, virtuosos e dispostos ao bom combate, que é aquele que enfrenta as próprias dificuldades ao mesmo tempo em que ampara a todo aquele que hoje sofre.

Ponham em direção a luta do bem, sirvam a causa Cristã e serão saciados em seus desejos, pois a permissividade que muitos esperam da vida em sua direção não os compele a mudanças verdadeiras, pois o comodismo entorpece a visão, escurece o coração.

Somente a luz do serviço nobre aclara toda a verdade diante de nossa alma e com ela se pode gozar das benesses que o Pai concede a todos aquele que lhe seguem, no lindo semear do bem.

Por isso lutem contra aquilo que os impede de seguir adiante, de servir a causa cristã, pois se colocando diante do combate diário um dia a luta terá sido vencida e as virtudes conquistas serão duradores, bem como a causa que houve abraçado, por ideal e amor.

Não entenda que a luta se encerre aqui, na esperança de servir, mas sim no de ser servido diariamente por nobres ideais, em virtude cristã, que revelem uma conduta irmã, grandiosa e amiga em direção ao todo sempre, que assim a luz brilhará em sua vida, hoje e sempre.

Que assim seja, na paz do Cristo.

Luiz.

Acompanhado do amigo Pedro Paulo.”