sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A morte e o suicídio - cuidado com os depressivos.




“A morte diante da vida não é nada mais do que apenas uma transformação que se faz no ser que retorna ao seu lar de origem, sem que, as vezes, perceba que de fato já deixou lá atrás a matéria que o abrigava enquanto ser encarnado.

As vezes se desespera diante da vida, mas esquece-se que a morte nada mais é do que passaporte de retorno ao lar, desde que a hora seja aquela antes ajustada para o desencarne.

Não se deve temer aquilo que só por desconhecer se deseja repelir, pois trata-se de lembrança de eras remotas em que sofreste as mais terríveis sortes no campo da vida espiritual, expurgando de si muitas chagas que lhe maculava a alma.

O desejo incansável de impedir que o inevitável ocorra é brincar que em si exista a misericórdia de Deus, permitindo a perpetuação da vida, quando os laços que a prendem a terra se deve desprender.

Não se trata de uma luta em vão a perspectiva da vida, mas não nos patamares que muitos querem, como se a imortalidade residisse não na alma e sim na matéria.

Meus queridos saibam que o espirito goza de sua imortalidade mas a matéria é transitória, passageira, cuja duração será aquela a que estivemos dispostos a permitir.

O livre arbítrio nos permite a violação de um direito sublime, que é o de viver, pois é possível a sua interrupção material por lampejos de irracionalidade mundana, mas não evitando que a alma vague na imensidão da erraticidade irmã.

Por isso a perda de uma vida, nas mãos da loucura, traz sérias consequências à alma que se rebeldia contra a vontade do Criador, impondo a este ser infeliz toda sorte de sofrimento e dores, pelo remorso que lhe abaterá para diante de sua consciência. 

Somente é possível a sorte da vida pública em sabedoria celestial quando a paz no coração for alcançada pela prática constante do bem servir, até lá muitas lamentações e dores serão percebidas, como mecanismo de depuração do espirito até que não se rebele mais contra as ideias da criação.

Somente a luz divina pode aclarar a mente adoentada no desânimo do viver, para que desperte de suas razões e conduza a sua vida na misericórdia divina, sabendo que o despertar embora seja por vezes doloroso traz bálsamos gratificantes a se sentir para todo o sempre.

Meus irmãos a perda da vida pelas mãos de um suicídio nos traz grande aflição, por isso o combate que se faz a tais ideias insanas é para que se fortifique na alma a coragem no viver.

Que não se pense que a covardia seja a chave para a perda da vida de maneira tão  abrupta, pois a coragem é indispensável para a prática de ato tão contrário a vontade do Criador, pois a violação de suas leis não está na essência de cada ser.

Desta maneira não se deve perder a covardia, mas sim a coragem em ceivar a própria vida, por meio de tratamentos que recupere naquele ser a sua alta estima, o desejo de ser e de servir as suas causas, que o conduzirão, fatalmente, ao bem.

Não será com as pedras às mãos que estaremos na direção correta de auxílio, mas com a brandura do coração que deseja servir a causa do irmão em sofrimento, conduzindo-o de volta para a coragem de viver e não de morrer.

Somente com a compreensão correta da espiritualidade que nos guia as sendas do bem é que entenderemos que o fim justifica, por vezes, os meios mal compreendidos, que nada mais visam no que o nosso fortalecimento diante da vida.

A depreensão perniciosa a alma é aquela enfermidade em que a pessoa não aceita a necessidade de seu crescimento espiritual por via não vertiginosa, fazendo que por vezes a vida seja ceifada, com a perda repentina da matéria, mas não dos lações que nos liga a ele por força da alma que nos guia.

Somente quando for bem compreendida a dor e o sofrimento daquele que se repela em face de sua consciência, adoecendo gravemente a sua racionalidade é que poderemos ser para ele a verdadeira compreensão e ajuda.

Somos todos enfermos, necessitados da compreensão divina e irmã, sem que sejamos capazes de curas seguras sem a mão que nos acolhe e nos afaga a coragem, trazendo o ânimo de viver para novamente dentro de nós.

Por isso orem pela misericórdia divina a favor de cada irmãozinho que se mostra prostrado diante da vida, pois é merecedor de toda a nossa ajuda e compreensão, para que aos poucos reerga a sua razão e sua sabedoria no bem viver.

Somente a razão bem compreendida, em suas nuanças e aspectos salutares da vida humana poderá fazer que o combate ao mal que atinge por demais diversos enfermos seja verdadeiramente enfrentado.

No porvir a compreensão se fará em vigor nas almas sãs e amigas, capazes de auxilio e prodígios até aqui não compreendidos.

Por isso se apeguem na nobre causa cristão e sirvam de apoio irmão e amigo àqueles que sofrem, pois assim amanhã serão pelo Criador consolados e atendidos em seus pedidos pela mão divina da misericórdia.

Não lutem o combate da razão material, mas da verdade espiritual que nos acolhe e protege da irracionalidade, sejamos assim o breve que não tardará a chegar, ou seja, o bom servidor da causa irmã.

Que assim seja na paz do Cristo.

Uma amiga e irmã.

Assistida por Pedro Paulo”


terça-feira, 23 de setembro de 2014

A força da generosidade na cura da depressão.



“A generosidade é uma das mais belas virtudes a nortear o comportamento humano diante das diversidades da vida, pois conduz o irmão que dela se abriga a caminhos mais nobres na vivência humana.

Por isso aquele que se agride, que não perde em si o orgulho que o cega a visão da vida, em suas mais nobres e variadas nuanças, se perde em caminho de difícil superação, sendo tortuosa a sua jornada sob a terra que o abriga.

O vagabundo que lhe parece desistir da vida, não é nem de perto o conceito que lhe é dado, mas antes um infeliz que se encontra adoentado em suas faculdades e merece de nossa parte toda a generosidade na compreensão de sua diversidade.

Os adjetivos que antes se davam a casos de depressão mostravam a monstruosidade do conceito humano sobre tão grave enfermidade.

Mas isso se dava pela forma pequena que se colocava em relação ao seu próximo, exigindo dele uma rigidez quem nem sequer perto ainda chegou.

Para que o homem se regenere de suas faculdades é antes imperioso que se encontre novamente diante de si mesmo, evitando que aquele lado negro de suas potencialidades se mostre inviável de ser habitada.

Aquele que se melindra diante da vida não é um covarde que busca pela fuga a ausência de sua consciência, mas antes um infeliz que não soube ainda se encontrar verdadeiramente, e por tal razão é merecedor de toda a nossa compreensão quanto a potencialidade de sua enfermidade.

O suicídio é porta que se abre em corações que sofrem da enfermidade que lhe apaga por instantes a consciência segura de sua vida, mostrando-se como saída viável para um rumo ainda de tudo não perdido.

Mas a faculdade que lhe abandona por instantes é a mesma que lhe fará seguro de suas razões e lhe trará de volta à realidade até então perdida.

Trata-se da razão que antes de ser uma caixa escondida em sua mente, é uma faculdade que lhe escapa as mãos, pela intoxicação de sua saúde física e mental.

A razão não lhe abandona, mas antes a fuga é que lhe guia os passos enquanto enfermo.

A saúde mental do individuo se compromete mostrando viável caminho tortuoso que apenas lhe agravará o mal.

A faculdade mental ainda que não totalmente intoxicada por energias perniciosas a sua razão, buscará em outras partes as justificativas que lhe escapa pela explicação razoável e até por vezes aceitável.

Neste rumo se perderá por vezes para sempre, enquanto ser encarnado, pois na plenitude de sua vivência espiritual encontrará novamente a razão que adormece em sua mente. 

Para que não seja em vão o trabalho que se desenvolve no controle de enfermidades psíquicas é preciso que o coração se encha da generosidade imperiosa de servir ao irmão que nem sempre conseguirá lhe rogar a ajuda fraterna.

A depressão tem sido a causa de muitos suicídios ou até mesmo da perda de potencialidades que serviriam a nobre causa do bem.

Por isso o seu combate, não como se ali travasse uma guerra, mas uma compreensão profunda de seus aspectos no caminho curativo de suas raízes, será sempre uma nobre luta a se travar.

Quando o irmão enfermo de sua saúde mental, pelo agravamento de sua potencialidade no campo físico e perispiritual, deixar de encontrar-se como individuo será necessário que lhe aplique toda a sorte de tratamentos que lhe desmistificará a perda gradativa da razão. 

O irmão que luta contra si, que impede que se instale em sua mente a enfermidade depressiva é aquele que já encontrou o fortalecimento de sua razão e não mais dúvida da fé viva que lhe habita o coração.

Perguntarão porque então pessoa ditas más não são acometidas pela depressão? Lhes digo que escapa a sua compreensão todas a nuanças da vida espiritual, as suas causas precedentes e suas consequências futuras, pois aquele que lhe parece seguro nada mais é que um enfermo que ainda não soube enxergar a própria enfermidade e o despertar de sua verdade poderá trazer a perda temporária da própria razão, como fuga pela falta que lhe escapou das mãos. 

Queridos saibam compreender e depressão como grave doença que acomete diversos irmãos e que traz a cada um desses duras vivências psíquicas e espirituais.

Sem dúvida o tratamento médico unido a prática espirita poderá lhe socorrer de maneira a recuperar gradativamente a sua saúde mental e física, tão fortemente, por vezes, abaladas. 

A prática espirita traz uma melhor compreensão de suas causas e consequências, porém não é titular da verdade, que sempre será encontrada onde houver pureza no coração e boa vontade de irmãos que saberão pela inspiração divina encontrar o bom caminho a guia-los.

O que não se pode é tentar crer que o enfermo depressivo é um irmão que não carece de compreensão e ajuda mas sim de repreensão, de reeducação de seu caráter.

O molde que se quer ver formar no caráter humano cabe ao Pai a nós cabe o dever de servir e de curar, ainda que por meio do alivio das palavras, a dor que se instala na alma desses irmãos.

Recluso em suas razões, adormecido pelo entorpecimento orgânico e mental, é carecedor de nossa maior compreensão, para que pela ferramenta eficaz da generosidade sejamos por Deus assistidos na aplicação da conduta curativa.

Imaginem meus irmãos quão duras são as consequências à alma o agravamento da enfermidade depressiva que conduz ao desencarne precoce do corpo físico.

Muitos irão vagar, ainda sem rumo, na erraticidade, até que encontrem por si a razão que lhes faltam.

Outros encontrarão no reencarne precoce nova chance a conduzi-los no encontro da razão antes perdida, sem contanto estar na posse de suas potencialidades como deveriam estar.

Por isso a cura, a procura de auxílio, aos depressivos mostra-se como uma valiosa ferramenta de cura até mesmo para si próprio, pois o bem será sempre fonte de luz e proteção.

Mas saibam que o depressivo é antes alguém de muito amor e afeto do que alguém que ainda está perdido em más tendências do passados.

Lembrem-se que nem sempre o encontro com si mesmo é seguro, por vezes exige-se a queda para que o levante seja mais puro e conciliador do ontem com o hoje, elevando a alma a novos ares no amanhã.

Conduzam a vida pela fé da bondade humana e saberá que o filho que auxilia será sempre o auxiliado por falanges de irmãos a lhe abrigará junto da alma e do coração.

Que assim seja, na paz do Cristo.

Um amigo.

Assistido e acompanhado por Pedro Paulo”

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A fé e a força do amor em nossas vidas - mensagem amiga




“Estejamos todos unidos no ideal Cristão e veremos no amanhecer a luz da paz nos iluminar com  toda a sua brandura, sem que estejamos certos do que nos cabe não haveremos de conhecer as glórias do adiante. 

Para que nasça uma semente que seja é preciso gemina-la, com todo cuidado, para que seu fruto cresça e sirva de alimento a muitos, e assim é com a fé, para que ela esteja acesa em nossos corações é preciso cultivar diariamente o bem, por atitudes que honrem a palavra do Senhor. 

Somente assim estaremos hábitos no amanhã a habitar moradas mais felizes e de luz.

Não será renegando a fé ou simplesmente a vivendo no íntimo, sem exemplificar por atitudes e palavras que estaremos hábitos a moradas mais felizes.

Somente o exercício do amor é capaz de nortear toda uma multidão de atitudes para o caminho que lhe é próprio, ou seja, do bem.

O amor é a nossa maior fé, pois nele reside toda a nobreza de atitude e de pensamento.

Aquele que ama sabe perdoar e auxiliar o irmão enfermo, ainda que este esteja somente na atitude mundana e prejudicial, é capaz de trazer em si a semente da fé a germinar no coração do próximo a esperança de dias melhores.

Quem ama educa a si e ao próximo, na medida em que é capaz de renunciar a todo orgulho e egoísmo.

Aquele que não soube ainda o que é o amor, o seu semelhante lhe será a mais benéfica e gloriosa escola, que lhe educará o sentimento em caminhos mais nobres e felizes.

A atitude que se volta para o mal é nada mais do que o amor adoecido pela perda da fé, da crença no semelhante, trazendo em si e sendo alimentado diariamente por pensamentos insanos, o orgulho e egoísmo, em proporções por de mais prejudicial. 

Serão estes levados a crer na bondade divina na medida em que encontrarem no porvir a oportunidade da superação de si mesmo pelas portas da reencarnação regeneradora.

Somente assim compreenderão que a nobreza da atitude nasce de uma alma saudável, cujo sentimento de amor transborda para fora, elevando muitos corações ao patamar da felicidade.

Meus irmãos, amem muito a todos que lhes rodeiam e assim estarão amando a si mesmos, pela nítida impressão que terão de que a nobreza de caráter já lhes habitam a alma. 

Como podemos nos sentir felizes se cultivamos a infelicidade naqueles que nos rodeiam, sem que a nobreza no coração seja voltada a ação benéfica, jamais estaremos felizes de fato e, sobretudo, em paz com a nossa consciência.

Na medida em que amadurecemos na prática do bem e do amor estamos mais perto da angelização do caráter. 

Irmãos que lutam diariamente na lida cristã saibam que o reino dos céus não lhes encontrará morada sem que antes de fato o amor lhes habite a alma. 

Este nobre sentimento é a nossa maior bandeira, sob ela está o estante da caridade, cuja prática nada mais é do que o exercício constante desse mesmo nobre sentimento.

Amar não é apenas perdoar aquele que lhe ofende, mas saber que como uma criança, a cura embora amarga não lhe faltará, e que o caminhar por demais lhe será tortuoso, por própria escolha, ou seja, é compreender as suas escolhas.

A cura que enobrece o coração é aquela que traz a corrigenda de atitude, que modifica intimamente o ser, que habita a nova forma de ver e viver a vida, ou seja, pela estrada do amor.

Por isso estejam hábitos a amar e saberão o que lhe estará na porta do ente sala cristã a lhe receber de abraços abertos na espiritualidade em que voltará por mérito e esforço um dia a habitar. 

Por isso não se percam em lamúrias e ofensas, em desafetos e em perdas, mas sim lutem no caminho do amor é por ele serão amanha agraciados.

Que a paz do cristo esteja em todos os corações, que haverão de estarem habitados por Seu amor. 

Que assim seja,

Ana.

Assistida por Pedro Paulo”

terça-feira, 16 de setembro de 2014

A necessidade da humildade e da não severidade nos julgamentos - mensagem amiga.





“Meus amigos foi com muita dificuldade que pude hoje estar entre vós, com o propósito de lhes darem o meu testemunho.

Vivi entre dores e remorsos por muito tempo, estive perdido em regiões infelizes, fui julgado e punido com severidade, pois me julgava o intocável e tive que aprender que também nasci para servir.

Por muito tempo julguei as pessoas pelas suas falhas, dando a cada um a severidade com que podia puni-los, mas em vão buscava a conformação pela tarefa dedicada.

Foi com muita estupidez que sucumbi diante da vida, pela minha falta de lisura e de compaixão com meus irmãos, me julgava acima do bem e do mal, dono de minhas razões, julgava a meu prazer o destino de muitos. 

Infeliz que era fui incapaz de perceber as trevas que me rondavam, como estimulantes de um apetite feraz, capaz de barbaridades em prol do próprio ego. 

Sentia que devia ser o punidor, juiz das minhas razões, o severo das faltas cometidas, e com isso julguei e condenei muitos, que nem sequer como defesas tiveram o direito de ser ouvidos.

Fiz o que fiz e me arrependo, jamais busquei o perdão, pois hoje não acho que nem sequer sou merecedor de tal clemência, pois abusei de maneira sórdida de minhas faculdades mentais. 

Ai me veio a verdade, infeliz fidalgo que fui renasci como criança frágil e débil, incapaz de sequer se mover sem uma ajuda que fosse, vivi por longos períodos dependentes de tudo e de todos, desencarnei sem nem sequer saber que estive vivo.

Quando retornei a falha física que me guiou quase que instantaneamente se cessou e logo vislumbrei a culpa e a pena e chorei agradecendo a Deus a chance da remição. 

Já não estava mais vagando no frio e na fome, agora estava quitado com a faculdade da qual abusei, a minha própria inteligência, mas longe de suprir tudo àquilo que de bárbaro cometi, sendo que pela espreita ainda me corre muitos algozes. 

Mas vivo em companhia de amigos que me esclarecem aos poucos as verdades da vida, do mal que não se paga com o mal e do bem que floresce em felicidade nos corações de muitos.

Não estou mais imbuído naqueles sentimentos de poder ou mesmo de ódio pela diversidade, hoje meus amigos são aqueles que antes em considerava até mesmo meus inimigos, que a todo instante me cabe pedir pelo auxilio. 

Como é bela a humildade do ser que por onde passa ilumina a todos com a sua razão, sua sensibilidade, sua mão que afaga e consola.

Olha meus queridos amigos muitos destes são ainda considerados imundos, não pela beleza de sua bondade, mas pela pobreza de suas vestes, pelos costumes simples que possuem.

Aqui não estão mais com tais vestes, mas carregam em si uma luz capaz de impedir até mesmo a visão senão pela capacidade que possuem de nem mesmo ferir com toda sua clareza aqueles que ainda são cegos da razão.

Por isso cuidado meus amigos aqueles que muitos desdém na terra serão aqueles que vocês irão implorar por servir e pelo consolo.

Estejam certos disso, aqueles que são bons carregam a luz na atitude e no olhar e não nas roupas ou nos bens.

Não pensem que estou a dizer que no reino dos céus é mais fácil um pobre entrar do que um rico. 

Não é isso, mas sim que pouco importa a aparência física ou material, mas sim a lisura do caráter, a atitude nobre, a virtude edificada no bem, tudo isso revela o ser e não seu poder.

O mais poderoso aqui é o maior servidor, que a todos busca com a melodia da canção que os trazem pelo sono em nítidas e brilhantes palestras de ensinamento e louvor ao Criador.

Alguma fez alguém já imaginou Deus em sua cobertura? Logicamente que não, pois embora seja todo poder é também toda simplicidade e misericórdia.

Não me julguem como severo julgador do rico ... nem posso pensar mais em ser assim denominado.

Não se trata de disso, mas da realidade que hoje visito.

Aqui a ilusão da matéria se acaba por completo, não há mais nada do que a razão espiritual a nos brindar com toda a sua sabedoria.

A minha tarefa é simplesmente dizer que a preocupação que se deve ter é com o acumulo das riquezas morais, da humildade com todos os seres, pobres ou ricos e, sobretudo, de conhecerem as pessoas por suas atitudes, por suas ações no campo do bem e da vida e assim saberá quem são e porque estão ai. 

Se o rico tem suas provas o pobre também tem, o que os distingue é a forma com que vivem no dia a dia, no convívio com os seus semelhantes. 

Eu estive por muito tempo perdido e julguei com severidade aqueles em que via antes a razão das vestes do que do caráter, que agia mais pela inveja, pela descrença, pelo preconceito ignóbil, do que propriamente pela inteligência viril e capaz de distinguir esta daquela pessoa.

Para aprender tive que perder a capacidade de saber, ainda que por longo período reencarnatório, por isso peço a todos que sirvam ao bem, que não julguem aos outros, mas acima de tudo a si mesmos, o próprio caráter e a conduta moral, o bem que praticam. 

Hoje estou contente de servir, não julgo mais, graças a Deus, pois desse mal, que por vezes é por de mais traiçoeiro, estou livre, busco apenas seguir adiante, me redimindo diante do Pai, cujas criaturas ainda tão poucas O compreendem. 

Amigos sejam honestos e viris na capacidade de amar e aqueles que julgam sejam apenas sinceros e humildes na razão dos homens, mas permitam a Deus, somente a Ele a severidade do qual este ou aquele porventura possa necessitar e que, com certeza, pode ser qualquer um de nós. 

Meu amigo Pedro Paulo eu agradeço a ti meu irmão a nobre tarefa de servir a causa de tantos infelizes que necessitam de uma palavra amiga, de um consolo, de uma ajuda espiritual que seja, e que sejamos sempre seguidores desta falange de servidores do Cristo.

Que assim seja, hoje e sempre.

Carlos

Assistido pelo companheiro Pedro Paulo”

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A cura e os médiuns - mensagem de orientação da espiritualidade amiga.




“Tenho visto uma multidão de irmãos se cercarem das empreitadas mais nobres na missão terrena de resguardar a integridade psíquica daqueles que se empenham no bem para que não sucumbam diante dos desafios e das influências pessimistas daqueles irmãos infelizes que visam frustrar o nobre ideal do Cristo.

Isso ocorre pela imprecaução de muitos amigos que se impedem de seguir adiante frente a desafios mundanos que os escurecem na visão precisa da missão que lhes incumbem.

É preciso ter a noção exata de que a faculdade mediúnica constitui importante ferramenta de auxilio a favor da espiritualidade para que aceite os desafios do porvir de superação e de melhora a favor do próprio bem.

O instrumento mediúnico colocado a serviço do bem constitui nobre ferramenta a favor do bem de todo um sistema coletivo de pensamentos, de ideias, a serviço da melhora que o Cristo deseja a todos.

Mas quando utilizada de maneira vil, para interesses próprios, e dispensados para a prática da mercância, coloca-se a serviço de ideais infelizes, de irmãos que zombam da incredulidade de muitos e utilizam da crença em seus poderes como mecanismo de vampirização de muitos infelizes.

Por isso o cuidado com o uso de importante ferramenta da espiritualidade se dá pela vigilância constante, por um estudo sistemático e profundo das próprias intenções, para que estas se revistam da nobreza do Cristo e estejam em harmonia com os seus ensinamentos.

Amar ao semelhante é usar de sua faculdade a favor do bem que deseja ver florescer nele, com a renovação de sua fé, de sua saúde, na busca da paz e da felicidade, e não da riqueza vil, dos elogios passageiros, da recompensa desnecessária.

Por isso é preciso ter cuidado com a auto estima desenfreada que coloca no medianeiro a causa da cura, quando é ele mero instrumento a serviço da espiritualidade, cuja afinidade estará de acordo com o seu crescimento espiritual no aspecto moral e ético.

Quando se colocares diante de desafios que não conheces a causa mas lhe assistir a fé estará em caminho perfeito de sintonia com as causas antecedentes de todos os males, pois lá haverá de assisti-lo o irmão que o guiará pelas mãos em busca das enfermidades na aplicação sublime dos recursos necessários a renovação.

A causa de muito mal está na necessidade de educar-se pela estrada tortuosa da dor, pois, as vezes, somente assim a verdadeira compreensão se fará presente e a lição renovadora de fato estará habita a habitar os corações.

Sentem com o pesar de uma mãe que perde o filho querido aquele que perde a oportunidade mediúnica de servir a causa do bem, pois quando a ilusão já não lhe impedir a visão sentirá dor capaz de arrasar as suas forças, pela faltas adquiridas e por aquelas ainda não quitadas.

Servir a causa mediúnica constitui ferramenta indispensável para a remissão de faltas do passado, sendo estas agravadas por novas adquiridas em virtude do desvio incorreto dos ideais.

Parece de medida desproporcional a comparação com a dor da perda de uma mãe, mas não é quando comparada com a grave consequência, pois se no primeiro reside ali apenas o sentimento da perda, sem o remorso do inesperado, no segundo haverá de habitar no coração do medianeiro os dois sentimentos, sobretudo pela perda da chance que lhe cabia no ambiente do serviço benéfico.

Por tal razão neste lado da vida há verdadeiros hospitais destinados aos médiuns que não souberam servir no ideal comprometido, sendo que muitos precisam ser isolados dos algozes que lhe serviram de vítimas.

Vejam a gravidade do comportamento mediúnico em suas mais extensas utilizações.

Mas se há duras consequências, há as maravilhas das conquistas, pela satisfação da missão cumprida na edificação da fé cristã, quando então entrará no rol daqueles imbuídos a servir em Suas falanges de irmãos benfeitores e com eles gozarem da verdade que lhes trará paz e felicidade, em moradas mais felizes.

Embora não lhe faltarão novos trabalhos, a luz já passará a habitar vosso coração, por realizações no campo do bem.

Por isso medianeiros de luz sirvam a nobre causa do bem e saibam que amar ao próximo será sempre a melhor escolha àqueles que desejam servir a Deus, pois certamente amando as criaturas estará honrando o amor do Criador.

Que a paz do Cristo esteja em todos.

Que assim seja.

Ricardo.

Assistido por Pedro Paulo”


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Abandono de um filho - lições da espiritualidade acerca da maternidade.




“Meu querido amigo devemos seguir adiante na nobre causa de servir, pois há muito que fazer em prol da plenitude física e psíquica direcionadas ao Alto.

Digo isso, pois ainda ontem pude presenciar uma triste realidade, assisti com grande tristeza no coração uma mãezinha, ainda nova, abandonar ao relento o seu primeiro filho, ainda há pouco nascido, com o intuito de fugir de suas responsabilidades maternas.

Não fiquei desassustada com tamanha crueldade, pois já compreendia de antemão as diretrizes a guiar ambos os espíritos, ou seja, de renúncia e de perdão, porém cujo inicio já os conduzia a certo fracasso, ainda que por culpa de apenas um.

Quando estive próximo da mãe pude sentir o choro do remorso que tão logo lhe irá abater da vida, cuja força impedirá por muito tempo o caminhar adiante, até a devida reparação de sua grave falta.

Não se trata de punir a mãe adoentada por sentimentos ainda enraizados nas vicissitudes do passado, mas de que saibam que nada passa despercebido na justiça divina e quanto maior o esforço no bem maior será o mérito e a recompensa.

Seguir as vezes adiante, sem que pense com exatidão no erro deixado para trás, acarreta no atraso prejudicial do aprendizado salutar a modificação do caráter e da conduta.

Para que possamos até mesmo nos compreender como seres necessitados de justiça devemos acima de tudo sermos também justiçados por nossas más ações e aceitá-las com a humildade daquele que sabe que as vezes a pedra que nos machuca é certamente a que mais educa o caráter.

Meus irmãos, senti naquele momento a perda de minhas forças diante da ingratidão da criatura com o criador, mas recobrei minhas energias ao lembrar que nada ocorre sem que o Pai permita e que o resultado não seja outro ao final do que o bem.

As vezes a grave conduta resultará em importante expiação a redimir aquela alma à vontade do Criador.

Não julguemos assim a casca sem que estejamos hábitos pelo conhecimento do conteúdo que revela ao certo a ação e a conduta que nos agride moralmente.

Meus irmãos nada ocorre sem que ali não esteja a mão do Criador, pois o mal ainda será a semente do bem, que florescerá quando a causa que a originou cessar.

Os olhos brilhantes daquele filho necessitado de colo, mas que naquele instante era abandonado por desafeto do passado, encontrará, ao longo do tempo, o afeto materno daquela que lhe será a mãe por amor, cujos laços nada romperá.

Quanto àquela que deixou ali, ao relento seu único filho, verá pelo caminho se perder em lamúrias cujo tempo será o bálsamo renovador da oportunidade reparadora. 

Por isso o afeto que nos une nasce do amor e não do sangue, pois o filho será sempre para mãe aquele que lhe despertou, desde cedo, os mais belos e preciosos sentimentos, que serão para todo o sempre o amor vivo e exercido. 

Não se percam no caminho do apontamento da falha sem que estejam cientes de que do mal ninguém se viu até hoje isento de culpa, pois a cada ato que nos renova o caráter, um mal se deixou no passado, na prática de um novo bem até ontem para nós desconhecido.

Sejam o aprendiz que se educa e o irmão que compreende o próximo, que não pune por ódio ou rancor, mas que busca pela lei a severidade regeneradora e jamais na vingança a punição que os conduzirão ao abismo do atraso moral. 

A visão que temos da vida quando sobre a matéria não estamos mais, mostra com a clareza da alma a verdade da vida, e, para que amanha não se abata sob o ventre a marca do arrependimento, acolham mães os seus filhos, pois são frutos de suas escolhas e cujo amor corrigirá todo e qualquer erro porventura cometido no passado.

Que a causa Cristã esteja em tudo e nós em sua nobre tarefa de servir.

Que assim seja.

Pedro Paulo e Ana.”