quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Os prazeres no mundo físico e espiritual.




“A verdade que nos aguarda desse lado da vida é a de que estamos diante de uma realidade nova, viva e pungente, que a cada dia revela uma nova oportunidade de valiosa lição.

Mas se aqui a escola continua não é de nós eliminado os prazeres terrenos, não no sentido que muitos ainda vivem, em excesso e em desagrado com o que é moralmente saudável a cada ser, mas sim daqueles que nos agrada a alma e faz bem à alegria de viver.

Por isso se estamos aqui diante de lições, de aprendizado e por vezes de incessante trabalho renovador, gozamos também do descanso, do lazer, do bate papo instrutivo e alegre.

Nós os espíritos não somos chatos...alguns parecem crer que estamos diariamente somente no serviço, no trabalho de levarmos esperança e luz aos irmãos.

Digo chato no sentido de chatice, ou seja, mesmice, sem que haja novidades, descanso e lazer.

Aqui desse lado da vida também saímos, visitamos lares de nossos afins, gostamos de musica, leitura, de assistir as notícias da vida terrena e da espiritual, mas, sobretudo, de estarmos uns com os outros.

Não é porque morremos, ou melhor, desencarnamos, que estamos aqui estáticos em um único serviço ou caminho, pelo contrário, a vida aqui é dinâmica e permite os mais diversos sentidos de viver bem e com prazer.

Desse lado da vida gozamos da alegria de não mais duvidarmos da continuidade da vida pela certeza que passamos a ter de que a alma continua como antes, com toda a sua altivez. 

Encontramos desse lado da vida a forma que nos é peculiar, por afinidade que adquirimos ao longo da vida na terra, desejando as mesmas coisas e buscando as sensações que nos são próprias.

Se fomos caridosos na terra certamente buscaremos desse lado o serviço enobrecedor, se fomos porém gananciosos da mesma forma seremos e agiremos aqui, acumulando não só riquezas mas vitimas de nossa estupidez. 

Da mesma maneira ocorre em relação aos prazeres, vejamos por exemplo, uma mulher que experimentou em sua existência carnal a luxuria, o desejo descontrolado pela sua sexualidade, estará fatalmente afinada desse lado com os seus desejos e viverá da mesma maneira, até que entenda a imprudência de suas atitudes. 

A divina providência não nos força a educação, mas respeita nossas limitações e permite que o tempo seja o nosso guia e escola.

Quando estamos desse lado da vida os prazeres continuam intactos em nossas almas, seja como houver sido exercida, até que sejam adquiridos novos hábitos.

O fumante não perde o desejo pelo simples fato de desencarnar, enfrentará desse lado da vida as mesmas dificuldades para abandonar esse vício, como também será por nós amparado e assistido. 

Quando entramos no plano espiritual deixamos para trás a vestimenta que por tanto tempo nos foi útil e amiga, mas aqui adquirimos a verdade de sua continuidade, cuja leveza ou peso estará intimamente ligados aos nossos desejos e vontades.

Por isso que o cuidado que tivermos com os prazeres do mundo material será para nós um bálsamo na entrada nos céus, ou seja, na espiritualidade.

Não é correto imaginar que ao encontrarmos o caminho do retorno deixaremos para trás tudo aquilo que embora prazeroso nos era extremamente prejudicial.

Seus males já não serão sentidos no corpo, mas tão somente na alma.

Carregará consigo as mesmas chagas ou graças. 

Por isso estará aqui habilitado a viver os seus prazeres, e deles fazer as escolhas que necessita.

Com o passar do tempo, pela sabedoria que adquirimos, fazemos novas escolhas para que o prazer seja realmente salutar e benéfico, para que não nos escravize, mas sim liberte.

Por isso quando desejarem algo saibam que tais prazeres estarão conosco quando o regresso for chegado.

Passem hoje meus irmãos a viverem os prazeres benéficos da vida, as escolhas felizes e salutares a alma, pois assim viverão quando aqui regressarem.

Que a luz do Cristo os guie.

Que assim seja.

Luciano.

Assistido pelo amigo Pedro Paulo”

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A intolerância religiosa e o nosso tempo de aprendizado.




“Que a luz da divina misericórdia de Deus nos ampare, para todo o sempre.

Quando estive encarnado pude ver a descrença de muitos daqueles que hoje batem no peito o orgulho de pregarem a palavra cristã, sob o pretexto de levar a paz, ao invés do caos.

Quantos irmãos se perderam em seus discursos inflamados, contaminados por uma cólera coletiva que nada de fé possuía a não ser em si mesmos, alimentando de forma desenfreada a própria vaidade.

Por isso ainda encontramos tantos templos religiosos reacionários do ponto de vista moral, sem compreenderem que uma das maiores virtudes de um bom educador é a paciência.

Por isso ainda buscam pela ilusão da fé sem razão a luz de uma doutrina santa que nada tem de pura, mas de passageira e que encontrará amanha uma multidão a lhe cobrar as falsas promessas.

Assim, meus irmãos não procurem a igreja ou o templo religioso, mas sim a doutrina Cristã que espelha a bondade e a sabedoria do Criador, pois muitos são os homens que escandalizam suas ideias, mas não será por eles que a verdade desaparecerá, pois há de persistir sempre em nossos corações. 

Quando vemos deste lado da vida aqueles infelizes que utilizaram da fé de milhares em vão, com um discurso inflamado de ideias, mas perdidas da razão, sentimos piedade de suas almas que hoje passam por duras provas e suportam graves expiações.

Não devemos brincar de fieis do Cristo sem que estejamos preparados para ensinarmos aquelas virtudes tão esculpidas no evangelho deixado a nós.

Assim, corremos o risco de deixarmos de raciocinar racionalmente as lições que tão bem esculpidas foram por parábolas, cuja fé cega conduz as vezes ao abismo da loucura.

Por isso ainda nos escandalizamos com graves consequências destes reacionários da fé, que pregam à intolerância e o ódio, quando o evangelho nos transmite apenas o amor, a razão e o perdão. 

São seguidores do ódio e não do Cristo, são seguidores da irracionalidade, enquanto seres de luz buscam neutralizar as suas perniciosas obras, condutoras do caos e não da fé.

Para que estejamos verdadeiramente hábitos a pregar a fé é antes necessário que saibamos senti-la por palavras e atos, exemplificando diariamente a crença que nos cabe na alma e no coração. 

Por isso não basta apenas a boa vontade, mas sim o fé que tenha na razão o seu motivo de ser e existir.

Jesus em suas palavras de luz sempre exemplificou todas  lições que nos desejou transmitir, bastando a nós a boa vontade para compreender.

Não sintamos que o caos progride, pois este jamais terá a força que a luz possui de afastar toda a sua escuridão e podridão, iluminando sempre uma multidão de irmãos desejosos do bem. 

Quando nós estivermos mais habituados a progredir passaremos a nos ater na necessária humildade no serviço do progresso Cristão.

Não devemos nos colocar como os baluartes das verdades, mas como buscadores da fé e da fé que estuda pela razão as suas raízes que nos fortalecerão. 

Da mesma maneira de todo inútil será sempre o momento em que quisermos impor ao semelhante a ideia que já brotou de nossa alma, pois o tempo é para cada um o medidor correto do seu ensinamento.

A virtude não afora sem que lhe seja a razão a vontade maior da sabedoria, que exercida com fé se tornara viva e capaz dos maiores prodígios. 

A cura do nosso caráter virá sempre pela boa compreensão das virtudes e de que cada um tem necessidade de sua escola própria que a vida de hoje faz bater forte em seu peito e lhe coloca em movimento constante de aprendizado. 

Por isso em vão será a imposição de ideias, de fé e de ideal, sem que haja no ser que o recebe a correta compreensão e o desejo sincero de seguir, aprender e praticar.

Aqueles que ainda impõem aos seus irmãos, ainda que a sua fé e sua doutrina, encontra apenas dor e decepção, pois a boa compreensão do tempo e que merecemos igualmente os entendimentos diários de nossas próprias virtudes e ações são reais necessidades.

Desta maneira vemos com real preocupação a ação de irmãos que buscam se impor por sua fé e por sua razão sem que tenha antes a verdadeira necessidade do próximo, que, a maioria das vezes, é de apenas ser respeitado em seu ideal e no seu tempo.

Por isso meus queridos irmãos, sejam alegres por suas virtudes, exigentes com sua imperfeiçoes, mas, sobretudo, compreensíveis e respeitosos com seus semelhantes, pois a cada um será dado de acordo com a sua necessidade e no seu devido tempo.

Que a luz do Cristo nos guie e faça brilhar em nos a bondade e a compreensão, pois somos todos filhos do Criador, e, assim, a Ele cabe o remédio que trará a cura de nossas almas.

Que assim seja, hoje e sempre.

Uma amiga.

Assistida por Pedro Paulo."

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A força e a luz de Deus - mensagem da espiritualidade amiga.



“Que a luz da divina misericórdia de Deus esteja em nós como devemos estar com Ele em todos os momentos que a dificuldade se mostrar intransponível, pois o que é para nós impossível, Ele poderá solucionar apenas com a Sua infinita bondade.

Mas lembrem-se a misericórdia de Deus não é somente aos justos, mas sim a todos aqueles que se arrependam de seus males e que busquem pela superação o amadurecimento de suas virtudes.

Por isso o Pai revela a seus filhos diariamente as mais belas e promissoras promessas do porvir, desde que conquistas por devotamento e dedicação de seus filhos.

Quando estiverem em dificuldade lembre-se de que Ele lhes assistem em suas mais promissoras faculdades e deseja sim o sucesso de suas empreitadas nesta presente encarnação física.

Mas que não seja em vão o desejo sentido para que não se perca no esquecimento de suas promessas o futuro promissor que poderá usufruir na nova organização terrena.

Não haverá mais tempo para arrependimentos tardios, pois nesta nova fase todos serão revestidos de características nitidamente cristãs e serão vistas pela luz que o olhar irradiará sobre todos. 

Mas a visão do futuro não lhes permite a compreensão com exatidão do porvir, mas não tenham duvida, a superação será por deveras menos penosa e a força por deverás maior do que aquela que hoje usufrui.

Somente a pureza de vossos corações e a intenção alicerçada nas bases morais firmes e solidas  que permitirá que participem do novo banquete de ensinamentos elevados que muitos haverão de participar.

Por isso não se percam na ilusão de que o adiamento dos seus deveres cristãos será por uma infinidade de vezes adiada, pois o momento é chegado em que as obrigações devem ser assumidas e os desafios enfrentados em retidão de caráter. 

O brilho de um olhar cristão deverá refletir a paz de sua consciência pelo novo caminho que escolheste, não por simples obrigação, mas por opção de ser útil e amoroso com os seus semelhantes.

Vemos ainda, com certa tristeza, a perda de muitas entidades que ainda se escurecem no orgulho e no egoísmo, deixando para trás a oportunidade que hoje possuem de serem bons servidores do Cristo.

Mas para que a mudança de caráter se opere não basta apenas coragem, mas, sobretudo, a firmeza de ideal, a vontade sincera de ser e servir a uma causa nobre, que eleve moralmente a sua força espiritual, colocando-o em novo rumo.

Quando vocês já estiverem desencarnados a ilusão da morte já não pertencerá mais a vossa mente, pelo contrário, verão com exatidão toda a verdade cuja obra já lhes permite sondar, mas cuja força ainda haverão de sentir e conhecer em toda a sua extensão.

Hoje quando sinto as potencialidades de minha alma revelarem a força que possuem para o caminho do bem, sinto-me ainda tão pequenino diante dos desafios que rogo diariamente a Deus a força que as vezes ainda não tenho.

Por isso quando oro peço que minha alma se eleve e sinta com doçura a luz cristã que irradia por todo lado o seu brilho e a sua força, a me equilibrar diante da vida.

Na escola da vida somos ainda todos alunos, indisciplinados as vezes, mas capazes da boa educação, de aprender com amor as lições que nos edificarão no amanhã.

No brilho da luz divina reside a força que nos nutre a esperança, que nos compele ao bem, sem ver a quem, mas pela simples necessidade de amar a criatura como amamos o seu Criador.

Jesus nos conduz a vida com toda a sua sabedoria e devemos com maior exatidão ouvir seus conselhos e nos colocarmos diante da vida com a destreza de quem sabe que já conseguiu vencer mais um desafio.

Irmãos orem sempre pela força que Deus os concede diariamente e verão o brilho de sua luz iluminar seus corações e suas vidas.

Que assim seja.

Pedro Paulo”

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Transição planetária e a necessidade de participar do progresso em curso.




“A saúde mental e física estão intimamente interligada, sendo indispensável que o cuidado de ambas seja aquele que conduza ao reequilíbrio de suas forcas, indispensáveis ao próprio progresso.

Para que isto ocorra não basta apenas a fé mas sim que a pureza do coração revele por atos a grandeza da alma que o conduz, demonstrando a capacidade de cura que se revela pelo amor.

Não devemos desdizer a crendice popular que diz que o homem sadio é aquele que não possui dividas, mas melhor será aquele que além de saldar os seus débitos houver auxiliado o progresso de seus semelhantes.

No seio da família encontramos muitas vezes as missões que mais necessitamos para o próprio progresso, pois desenvolvemos com amor e paciência as virtudes que necessitamos para o bom convívio, obtendo assim o avanço moral tão necessário.

Somente com a paz na consciência que virá pela serenidade com que esperamos a virtude brotar em nos os frutos de suas raízes que poderemos então compreender as reais necessidades que a vida apresenta.

Há alguns momentos que a dificuldade é tal que nos entregamos habitualmente ao desânimo ou ao descuido com o próprio corpo ou mesmo com a alma, para que assim estejamos em uma paz ilusória que nada mais é do que o agravamento do mal.

Não é fugindo de nossos deveres que encontraremos a paz, mas sim pela persistência, pelo desempenho de nossas potencialidades a favor do bem e do progresso, essencialmente de nos mesmos.

Para que estejamos hábitos ao bem é antes indispensável que conheçamos este em toda a sua força e capacidade regenerativa, para que estejamos realmente preparados a servir.

Somente uma fez preparados o progresso realmente avança a favor do desenvolvimento sadio e salutar de nossas potencialidades.

Mas aquele que entende que não lhe é viável o progresso por meios salutares, saberá que encontrará pela frente muita dor e ranger, pois não somos nós que impedimos a marcha do progresso, mas este que nos compele à diante, para que estejamos diante dos desafios que tanto necessitamos a seu favor.

Quando estivermos finalmente convencidos de nossas necessidades é que a marcha do progresso deixará de ser penosa para ser um bálsamo a aliviar nossas aflições e esclarecer as nossas reais dúvidas.

Quando o ser humano compreender bem que a marcha do progresso não cessa e que necessitamos de sua força evolutiva, deixará então de sofrer, e será para ele uma enorme alegria participar ativamente da obra do Divino Mestre.

A escolha que fazemos reflete as nossas verdadeiras intenções, mostrando o que irá brotar de nossas almas e que irá elevar o padrão vibratório inclusive de nossos semelhantes. 

Antes de impedir o progresso buscamos apenas frear em nos mesmos a sua marcha, que nada mais é do que um ato insano de impedir aquilo que somente o Criador poderia.

Assim está em curso em toda a humanidade o seu progresso, e sem qualquer dúvida, afirmamos que é para um sondável bem durador.

Uma era de luz se aproxima, as trevas já não mais habitarão os corações, estarão em sua caminhada, mas já em padrão que lhe será peculiar pela vibração de seus pensamentos e atos.

Quando este dia houver chegado novo rumo será dado aos nossos atos, já não expiaremos os nossos erros, mas iremos regenerar a nossa alma de tal forma que habitaremos em moradas de paz e luz celestial.

Mas para que isso ocorra é preciso participar da marcha em curso, sem que esteja nela como mero passageiro, mas como expectador ativo e desejoso de ser útil e generoso à sua ação.

Com isto estará obtendo o progresso em sua própria alma e adquirindo o merecido direito de dele fazer parte no futuro.

As virtudes que a cada alma brota diariamente é a passagem que os irão conduzir a estas moradas.

O mal precisa ser extinto gradativamente de nossos corações e com isso a regeneração á parte de um todo, de uma obra inacabada que somos nós, mas que encontramos em Jesus O Modelo e o Guia.

Colocam-se diante do Criador como seus fieis seguidores e serão por Ele agraciados por seu infinito e misericordioso amor.

Que a luz do Cristo seja a nossa bandeira a brotar do coração e da ação e que unidos vençamos os desafios do hoje e do porvir.

Com paz no coração.

Pedro Paulo, seu amigo” 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Ilusão e desilusão - mensagem amiga.




“A desilusão nos abate a alma quando encontramos com a própria consciência  a realidade com que nos mantivemos iludidos por algum ou por muito tempo.

Mas se a verdade nos alivia a alma ela mostra que somos capazes de superar os obstáculos que antes  entravavam o bom caminho, pela escolha que fizermos de encarar frente a frente a razão escondida por trás da ilusão.

Mas conseguimos com firmeza e coragem superar o desafio que nesta hora se apresenta, ao colocarmos diante de nós a necessidade de melhora por meio da superação de si mesmo.

Somente rompendo os obstáculos da ilusão podemos encarar com clareza a verdade que antes se escondia por detrás de nossa própria imprecaução.

Somos uns aos outros valiosas lições a favor da superação e os erros que nos abatem nada mais são do que salutares escolhas que fazemos para que estejamos novamente no acerto e por um novo caminho mais verdadeiro e salutar a alma.

Mas aqueles que insistem em se iludir por falsas aparências, por verdades descabidas, por mentiras que nos conduzem ao erro, escolhe a infelicidade que irá insistir no caminho para sua própria melhora, até que sobre os seus olhos caia o véu da ilusão.

Somos ainda capazes de atos que atingem nossos irmãos por uma ilusão que somos competitivos ao abater no outro a ilusão da derrota, quando somos os primeiros a perderem a oportunidade da superação por força a virtude da humildade.

Mas se somos capazes de erros a atos lesivos aqueles que nos cercam, igualmente podemos ser os portadores de falsas ilusões, por isso a palavra que fere é tão grave quanto aquela que ilude.

Por isso falsas promessas, conduzidas por interesses escusos, são sempre obras que nos custarão no futuro um alto preço.

Desta maneira somos tanto portadores do mal quanto da ilusão.

Mas não  é somente  assim que conduzimos nossas ações, pois há em nós as raízes do acerto, do bem e do verdadeiro amor, aquele que não agride, mas conforta, entende e a tudo perdoa.

Perdoar não é se conformar com a ilusão, mas antes saber que se desconhecíamos a verdade igualmente podemos ter sido aqueles que a outros tantos iludimos, por imprecaução, embora sem intenção.

É preciso amar com acerto de intenções e para isso a melhor lição é perdoar os erros daqueles que nos agridem, ainda que se passando por alguém que verdadeiramente não é.

Trata-se de mais um irmão infeliz a passar pela escola da vida por caminhos tortuosos que no futuro lhe serão de grande valia.

Não devemos iludir aquele que nos pede o auxilio, mas ao mesmo tempo calar-se diante da dor para não lhe agravar o mal é caridade em seu mais alto grau, pois a generosidade por vezes está em esperar a ação do generoso e sábio tempo.

Deus age por meios que as vezes desconhecemos, mas sempre com a sabedoria que lhe é própria, por isso não devemos duvidar da ação do tempo, pois assim age em cada alma o Seu Criador.

Peçam sempre que puderem desculpas àqueles que porventura tanto quanto ti foi iludido, mas saiba que a boa explicação será sempre aquela que lhe brotar do coração.

Por isso não corra de seus deveres, mas saiba perdoar tanto quanto auxiliar aqueles que ainda se iludem com a verdade da matéria que nada mais são que ilusões da carne que entorpecem as almas das verdades eternas e sutis da alma.

Sintam-se sempre felizes porque aqui e ai estamos todos no caminho do irmão que alimenta o ser que deseja o verdadeiro saber que o conduzirá sempre a superação, ao bem e a paz.

Que sempre se conduzam ao bem.

Que assim seja, na paz de nosso Senhor Jesus Cristo.

Armando.

Assistido pelo irmão Pedro Paulo”

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A era da gratidão e o ano novo que se incia à todos.




“Queridos irmãos que nos desejam o bem e que querem que o progresso esteja em nós como em vocês, saibam que este ano que se inicia é mais uma preparação que terá que vigorar entre os homens a favor de sua própria melhora.

Somos todos servidores do bem e queremos que o progresso que se começa a vislumbrar no horizonte de tantas vidas se faça o quanto antes presente e que cada um possa sentir em si a verdadeira alegria de estar vivo, em plenitude de lições e no desenvolvimento de suas potencialidades a favor da vida.

Não será mais adiando o progresso que se terá no futuro a paz, mas somente com o exercício pleno da vontade de servir é que estaremos adiante em nossos planos mais altos e assim habitaremos eras melhores, onde não se verá mais a ingratidão, a dor e o sofrimento, mas o brilho da alegria nos olhares de seus irmãos.

A gratidão é uma virtude tão nobre que aquele que a sente não sabe as vezes por palavras expressar a sua plenitude, mas com a exemplificação do que sente coloca diante de si o altar de agradecimento àqueles que lhe foram bons instrutores.

E assim que devemos agir com aqueles que são para nós verdadeiros amigos do bem, não no sentido de nos agradar, mas educar em nós as virtudes e as falhas, tornando cada um uma pessoa melhor que fora até recentemente. 

Por isso na era que se inicia, na paz que se espera, sejam todos irmãos, amigos fieis de cada um que está ao seu lado, buscando o serviço da nobreza de caráter, não se sentindo menor ou maior do que os outros, mas igual, em lutas, em dores, mas também em alegrias, sabendo que ninguém há de estar só e que juntos são mais e melhores.

Não é pelo isolamento que se construirá uma nova era de mais luz, mas sim pela união, pela comunhão de ideais, com o sentimento de que é necessário estar próximo e fazer com que o outro sinta o que temos de melhor.

Na luta terrena as batalhas são diárias e a cada ano renova em nós a esperança de vencermos a cada obstáculo que ainda nos entrava a visão, a ação, mas não será sozinho que venceremos, mas unidos, em amor e ideal ao próximo.

Aquele que ama ao seu próximo constrói em si um edifício de luz, e para isso não é necessário apenas evitar a solidão, mas praticar sobretudo a ação que enobrece o coração.

Mas lembre-se haverá dias inglórios em que parecerá que perde a esperança no semelhante, mas será nestes dias que deixará de lado o orgulho e verá que o irmão que hoje lhe brinda com uma decepção nada mais é do que reflexo do que fora um dia e que para ele se tornou hoje uma escola, cujo educador paciente aguarda a ação generosa do tempo.

Somente o tempo por vezes estará a nos colocar diante do altar da ilusão para que possamos enxergar novamente a verdade de que somos todos capazes das mais belas obras e das mais baixas ações.

Mas lembre-se que em cada um reside um pouco do Criador, e como sua imagem e semelhança haveremos de todos aprendermos como que faz para que a vida brilhe novamente em nossos olhos e que a paz reine em nossas consciências, aquecendo de luz os corações.

Não haverá luta que se trave diariamente cuja luz amiga não estenda as suas mãos suaves e ternas a acariciar a razão e o brilho da fé de cada ser que busca se conduzir a um caminho melhor.

Saibam ouvir pelo silêncio da escuridão os murmúrios dos tantos irmãos que trabalham incessantemente pelo progresso de seus semelhante e verá que o bem não descansa, e estará sempre diante de nós, com o seu brilho e sua força. 

Por isso meus queridos sintam-se seguros, pois estão assistidos diariamente por seus velados amigos espirituais e bons aventurados protetores que desejam acima de tudo o vosso bem e o progresso de seus dias. 

Neste ano que se inicia a luta que continua é aquela que travamos diariamente contra nós mesmos, em face de tudo aquilo que ainda nos impede que o bem resida firme em nossos corações, por isso saibam que o bom combate é travado justamente por aquele que sabe que o vencedor encontrará a paz em sua consciência que descansará em berços esplendidos de luz e gratidão. 

Sigam adiante e vejam que neste ano que se chamará por muitos da era da luz será nada mais do que a perda das sombras em nossos próprios corações.

Sigam meus irmãos adiante e sintam em suas mãos a nobre missão de amar em nome de Deus e por Ele.

Que Jesus esteja conosco, para todo o sempre.

Um ancião.

Acompanhado por Pedro Paulo”.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Capítulo 05 - VERDADES.



“A menina Clara, após o baile, se sentiu extasiada com o encontro que teve com o seu amado e antigo afeto, considerando em seu íntimo que o reencontro se mostrara com uma linda oportunidade de recomeço.

O moço, que de tão belo em suas palavras e ações, via despertar novamente em si a ternura e o amor por sua bela amada, não mais cabia em contentamento, sabedor que era de que nova oportunidade se fazia presente.

Nas estrelas uma nova luz se acendia, mais viva e capaz de maiores proezas no campo fértil da paz e da ternura.

Não sabiam, mas eram capazes de sentirem em seus corações a oportunidade de recomeçarem a missão que antes haviam falhado, a de serem em uma unidade de desígnios capazes de fazerem brilhar novamente a paz em suas consciências. 

Suas falhas haviam sido graves do ponto de vista moral, pois não haviam permitido que o cuidado com o próximo estivesse em suas vidas, orientado o rumo que deveriam tomar em frente do próprio desenvolvimento.

Encontrariam agora nova e bela oportunidade para o refazimento de suas vidas e, no rumo que tomavam as coisas na cidade em que viviam, haveriam de ver brilhar a oportunidade da reparação.

A jovem Ana Maria, que já há tempos se apaixonara pelo jovem Rodolfo, estava sendo conduzida por temerosos negociantes da cidade a desempenhar papel de destaque nos negócios do interventor. 

Seria a partir dali, com a reunião que se fez entre todos durante e após o baile, importante chave de conexão com contrabandistas que haveriam de escravizar toda a sua riqueza, que bem que poderia ser usada a favor de seus semelhantes.

Mauro, filho do interventor, agora seria naquela região o representante do seu pai, e junto com a sua vontade de vitória nos negócios escusos, buscaria a todo custo a confiança dos cidadãos. 

Nada ocorre sem que haja uma causa que a determine e não haveria de ser diferente nesta história de lutas inglórias, mas também de desafios reparadores de muitas faltas.

Naquela pequena e pacata cidade de Alvorado os seus habitantes ainda haverão de ver muitas lutas, mas saberão reconhecer aquele se fará a peça a conduzi-los ao bem.

A glória do verdadeiro homem de bem é o sucesso de seus semelhantes, pois é através do amor vivo e capaz de milagres que se cura a alma enferma.

Ainda muita há que se vê em sofrimento em meio dos nossos irmãos, mas sem que isso não represente nada mais do que o começo de dias felizes e saudáveis a cada ser. 

Deus em sua infinita bondade deseja que cada filho seja o vitorioso de suas próprias enfermidades físicas e morais, sem que isso não importe na necessidade do apoio reciproco para a edificação da solidariedade nos corações. 

E estes nossos irmãos, Clara, Rodolfo, Ana Maria e Mauro, sabem que somente a regeneração do caráter de cada um será capaz de abrir os seus olhos para uma nova vida de mais paz e prosperidade, sobretudo moral. 

E assim que serão conduzidos, por suas vontades, de realmente servirem a um ideal nobre, mas sem que isto os impeçam de sentirem e viverem o livre arbítrio que cada um possui.

As escolhas são livres, mas as consequências são certeiras, e deverão ser suportadas por cada um.

Mas sempre será possível um recomeço, ainda que haja somente o amor, a porta da esperança estará sempre aberta aqueles que de coração desejam a melhora.

A luta desses jovens apenas começou, mas mesmo em tenra idade terão que travar uma luta por valores e virtudes verdadeiramente cristãs, cada um com o seu desafio diante da vida que se inicia. 

Mas a cada um o seu guia, o seu amigo espiritual a guiar, orientando carinhosamente os passos de seus pupilos, em caminho de luz e de paz.

Mas ainda assim serão sempre os verdadeiros guias de seus destinos e por isso serão obrigados a escolherem o rumo que tomarão diante de cada prova que se apresentará.

Clara, pela luta benéfica e honesta pelo amor que sente; Rodolfo pela conciliação que tanto necessita com aqueles que ele magoou em outra existência física; Ana Maria, pela honestidade que tanto necessita encontrar e Mauro pelo egoísmo que precisa com o tempo eliminar de sua alma. 

E assim segue a luta desses nossos irmãos, guiados pela mão salvadora do nosso senhor Jesus Cristo.

Que assim se guiem.

Que a paz esteja conosco.

Pedro Paulo”