quinta-feira, 26 de junho de 2014

O amor modifica o nosso futuro.




“Abençoe a dor que hoje lhe fere, aquela dor moral que lhe compele a refletir sobre os seus erros e a necessidade de se educar para em fim superar os obstáculos que ainda lhe impedem de compreender toda a prática do bem.

Veja que a luta que lhe traz o encargo do dever é benéfico remédio ao vosso caráter, pois medica aquilo que ainda lhe servia de trava para os olhos da alma.

Enxergue em você aquilo que realmente é, ou seja, um ser imperfeito, mas que deseja, de coração, a reforma íntima, para que aos poucos, gradativamente, se aproxime da angelitude.

Confie e ore mais para que Nosso Senhor Jesus lhe conceda a força em suportar a dor que hoje lhe adoece a alma.

Pois aquilo que hoje lhe parece um escândalo é balsamo renovador do caráter.

Senão qual seria a necessidade da dor em nossa vida que não a de educar a rebeldia que ainda domina muitos dos nossos atos. 

Experimentamos diariamente o remorso quando já possuímos certo grau de compreensão da gravidade dos erros que cometemos, sobretudo na prática de conduta direcionada aos nossos semelhantes.

O senso moral é importante ferramenta que possuímos para a avaliação da própria consciência quanto a um erro cometido, pois saberemos realmente distinguir o que nos resulta de justo ou injusto.

As consequências, por vezes desagradáveis, dos erros são, entretanto, justas, pois se trata da colheita da nossa própria imprecaução, da conduta imprópria ou imoral anteriormente praticada.

Filho ampara-se na fé, pois Deus tudo sabe e conhece aquilo que necessita e se a dor e o arrependimento hoje lhe parecem fortes, ao ponto de trazer em ti o peso do desânimo, saiba que amanhã será ele a causa do seu levante, pois irá se reerguer moralmente com o fim de não mais cometer o erro ou o mal. 

Vejamos o que diz o evangelho: o amor é capaz de apagar uma multidão de pecados.

Somente pelo amor vivido e exemplificado podemos alterar a nossa história, possibilitando um novo fim, pois ocorrerá o renascimento do caráter em bases sólidas do bem e da ética.

Desta forma é possível modificar as nossas dores que ainda podem vir a serem experimentadas, pois as forças do arrependimento sincero, do amor praticado a favor do próximo, podem alterar o nosso futuro, pois antecipa o aprendizado que nos educar o caráter.

Não duvide jamais da força que o bem possibilita para renovar a nossa vida, alterando muito da história que ainda deverá redigir pela experiência corporal, desde que aprenda a benesse do acerto.

Reeducar-se é mostrar a Deus que está imbuído de coração no desejo de aprender que amar é o único caminho capaz de nos trazer a certeza da paz.

Não será por outro meio que não seja o do amor que poderemos chegar até o Pai.

Por isso quanto pior a dor, o arrependimento, a força do remorso, maior deverá ser o amor e a fé em Cristo, no próximo e na vontade do Criador.

A confiança que nos move pela fé é a certeza de que nada caminha para o mal, mas que o mal que nos acomete ainda assim florescerá em luz a nos aclarar a visão, para que sejamos verdadeiros filhos do Pai Maior.

Desta maneira não se apague diante da dor, não se entregue ao desânimo se o erro vem lhe cobrar o seu preço, levante a cabeça e caminhe em direção ao bem, pois lhe dará a proteção e a firmeza dos quais tanto necessita.

Vislumbre no horizonte dias melhores, seja otimista com o seu futuro, deixe o desânimo no fundo da história já passada, pois lá cabe o seu lugar, e se erga sabendo que tudo é possível quando se tem verdadeiramente amor no coração.

Lembre-se de orar sempre e, principalmente, ao iniciar mais um dia e ao terminá-lo, agradecendo a tudo aquilo que lhe educa e pedindo a força que lhe trará o beneficio do esclarecimento.

Ame muito e saiba que assim será por muitos irmãos amado, pois somos todos os filhos bem aventurados de Deus.

Que assim seja.

Do amigo Pedro Paulo”

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Reflexão sobre os nossos erros como importante meio para a evolução.





“Que a luz do Cristo seja aquela fonte a nos guiar diante dos incessantes desafios da vida.

Somos merecedores de Sua misericórdia sempre que nos colocamos diante de Sua vontade e assim agimos diante dos nossos semelhantes.

Amigos quanta desolação nos atinge, seres ainda tão humanos e pouco divinos, pois erramos ainda muito mais do que acertamos, já que estamos em estado evolutivo ainda pouco adiantado perante a maioria dos que habitam lares mais felizes na erraticidade. 

Estamos diante da vida como alunos aflitos que anseiam por aprendizado, por se educarem, mas que fogem de suas responsabilidades com medo das consequências que trarão a certeza de que a fuga nada mais é do que apenas o adiamento do impossível.

Seremos diariamente cobrados por nossos atos, pela vigilante consciência que nos acusa e absolve incessantemente, visando assim o aprimoramento dos nossos valores, com o objetivo de superação de entraves que nos dificultam o caminho por longo tempo.

Estamos em constante aprendizagem e algumas lições são amargas, pois nos traz a dura verdade da própria atitude, que inflige valores que hoje adquiridos faz com que nos pese a consciência pelo erro cometido, sobretudo em relação ao nosso semelhante. 

Vejam meus amigos que a luta não é fácil, é árdua e difícil, pois além do acerto necessário é preciso a reparação indispensável para o reequilíbrio da justiça que cabe a todos os seres. 

Não é possível que sigamos adiante na vida sem que erros sejam reparados, dificuldades sejam superadas e que lições aprendidas sejam praticadas, no campo da vida e da fé.

Deus permite o erro mais exige a reparação e a reeducação dos seus filhos, pois somente assim poderão amanhã compreender os efeitos daquilo que houverem dado causa, por imprudência ou até mesmo por malícia. 

Senão os seres não irão adquirir pela experiência a prática necessária no cultivo do bem como sendo o único capaz de lhe dar o fruto da paz.

Não será pelo erro, pelo esquecimento de nossas faltas, que estaremos em paz, mais pela superação, pela adequação de nossos valores morais no comportamento e no pensamento.

E toda melhora é dolorida ao ser orgulhoso, que ainda se entrega as paixões do egoísmo, pois será sempre dura lição que lhe parecerá injusta, mas que nada mais é do que consequência de suas próprias atitudes, voltando a lhe cobrar o acerto.

Para estes cada erro será um peso insuportável a carregar em si o dever de reparar, pois nada mais será para ele do que dura provação que deseja de fato escapar pela vala moral que edificou em seu ser.

Somente estaremos na condição verdadeira de aprendizes, que desejam a melhora íntima, a superação de vícios e o acerto no caminho do bem, quando entendermos que constitui requisito indispensável para tanto a humildade de caráter. 

Que para uma análise segura dos nossos atos e das consequências que deles advém somente a luz esclarecedora da humildade poderá possibilitar um juízo correto e consciente da justiça que se opera em nossas vidas.

É preciso ter humildade para reconhecer o erro e a certeza do merecimento dos seus efeitos para que de fato seja capaz de corrigir-se e atingir amanhã melhores dias pela força da superação e da reparação.

Somente a luz da humildade é capaz de iluminar e de nos esclarecer quanto àquilo que nos ocorre muitas vezes pela própria imprecaução.

Sejamos mais vigilantes e ouvintes dos bons conselhos, que vêm, na maioria das vezes, da nossa própria consciência, que já vivenciou e aprendeu valiosas lições no campo da verdade, ou seja, daquilo que faremos e que resultará de fato em nosso próprio bem e não em futura colheita de dor ou remorso.

Por isso quando errar saiba ouvir, no porvir, a voz da própria consciência, que uma fez já lhe diz a boa decisão a tomar, mas que escutou de ti apenas a reposta dada pelo orgulho e pelo egoísmo, em fuga inútil das próprias responsabilidades.

Se formos corajosos para errar, temos que ser para corrigir, pois se soubemos cometer o mal, temos que agir no amanha a favor do bem, pois, assim, estaremos deixando para trás um lamaçal moral para alcançar uma planície de belas recompensas. 

Por isso irmãos orem pelo próprio equilíbrio e respeitem a luz que vem do coração e eleva a mente a verdadeira razão de determinado ato ou fato, dando-lhe a reposta que trará a certeza do acerto, porém, quando o erro lhe parecer a saída, lembre-se, da reparação não será possível fugir.

Amigos apreendam a cada dia uma nova lição, mas saibam por esta valorizar aquelas já sentidas, e que nada mais são do que fruto da própria experiência.

Jesus está constantemente conosco, é preciso ouvi-lo, pois somente Ele é o caminho, a verdade e a vida, assim, seja parte de Sua obra e amanha poderá sentir resplandecer em sua alma toda a alegria e a paz há tanto tempo sonhada.

Que a Paz do Cristo nos auxilie na luta diária e nos traga para perto de Sua vontade.

Que assim seja no caminho da vida.

Do amigo Pedro Paulo”



quinta-feira, 19 de junho de 2014

Educando-se pelas dificuldades - a sua força renovadora



“As dificuldades da vida estão para o homem como o alimento está para os pássaros, que mergulham por meio de seus voos até que adquiram o necessário. 

Estamos mergulhados em uma infindável variedade de dificuldades morais que visam a nossa melhora intima, pois são como alavancas que nos elevam a patamares maiores de esclarecimento e de compreensão nas verdades da vida.

Somente a dor, a dificuldade experimentada é capaz de educar o espirito rebelde, que ainda se encontra endurecido em seus ideais menos nobres.

A escola que a vida é para todos norteia e inspira o trabalho de muitos pela força renovadora da reencarnação reparadora e educadora de todo ser.

Não duvidem da fé como força sublime para a superação da dificuldade, e como alicerce para que esta tenha por fim o verdadeiro ensinamento que se visa atingir.

Ao confiarmos na sabedoria divina, que nos educa conforme a necessidade que se apresenta, estamos diante de uma paz que nos conduz a compreender os benefícios que as dificuldades nos trazem, e que, assim, não se apresentam apenas com dores a serem experimentadas, mas como luzes a nos esclarecer diante de uma verdade necessária.

Podemos fugir de nossas responsabilidades, mas das nossas necessidades apenas podemos adia-las, pois estarão sempre ali adiante, na expectativa de educar-nos, pois constitui fato imperioso para a evolução humana.

Assim ocorre com as necessidades coletivas que são experimentadas por dificuldades da mesma ordem, que leva toda a humanidade a reflexão de seus defeitos e os limites que devem ser transpostos entre o velho e o novo, o mal e o bem. 

Ocorre em toda civilização de encarnados e desencarnados a educação por meio de dificuldade que os trazem para o amadurecimento da compreensão, modificando-se a favor de uma vida mais salutar, mas saudável e beneficia a todos.

Pois aquilo que nos conduz ao bem invariavelmente reflete em benefício e luz ao próximo, pois estamos todos unidos, não apenas no ideal cristão de superação, mas na força renovadora ou prejudicial que as energias produzem por ações e pensamentos.

Somos um grande todo, que produz incansavelmente os efeitos que atinge a si próprio. 

Por isso temos papel primordial na evolução do ser, pois o que produzimos causará efeitos em tantas outras vidas quanto for possível, tanto no exemplo renovador do bem quanto no impedimento moral construído pelo mal que se faz. 

Será que não sentimos diariamente o bem ou mal produzido por outrem? 

Sentimos a dor do semelhante bem como a sua glória pela superação alcançada.

A emoção nasce do amor ou da dor, e deles vem os ensinamentos e sensações que produziram efeitos benefícios ou prejudiciais em nosso íntimo, em nosso corpo físico e espiritual.

No nosso perispírito estão concentrados diversos “poros” que constantemente recebem e emitem energias, que são produzidas por nossas ações e pensamentos, bem como dos semelhantes.

Sentimos, captamos o que vem do externo, quanto do interno, estamos em constante comunicação conosco mesmo.

Nesta comunicação, neste intercâmbio natural e salutar, está a edificação para o bem ou para o mal de nosso espirito, buscando na renovação diária a força para superar vícios e defeitos ainda tão enraizados. 

A reencarnação busca pelo intercâmbio renovador a superação, a elevação de nossos atos e pensamentos a favor do próprio bem, que sempre será possível através daquilo que produzimos a favor do próximo, senão de toda a coletividade.

Por isso não vejam o corpo apenas como vestimenta do espirito, mas sim como importante condensador de informações, energias e de atos que serão para nos aquilo que irá moldar a nossa imagem quando não estivemos mais sobre o seu peso.

A leveza produzida pelo corpo reflete na alma e assim está em relação aquela e a cura de muitos males reside na harmonia, produzida pela fé e pela coragem. 

Por isso digo que as dificuldades educam incansavelmente o nosso ser, produzindo importantes efeitos morais e físicos na nossa morada que é o corpo.

Muito do que é saudável vem do que é bom, pois o bem produz saúde, não só do corpo, mas principalmente da alma, que por toda uma eternidade conduzirá a sua consciência. 

Há muitos irmãos que se perguntam como é possível chegar a um grau de sabedoria e perfeição capaz de nos conduzir a estados saudáveis no corpo e na alma.

Pela prática meus irmãos, pelo constante exercício da paciência, da humildade e da fé, e sem perder como norte a força do Cristo que nos ensinou que o amor apaga uma multidão de pecados e, assim, pode também nos curar de todos os males.

Assim não devemos nos desanimar com as pedras do caminho, mas transpô-las, desde que com elas tenhamos sido bem educados. 

Que assim sejam meus irmãos, na paz de Jesus Cristo.

Dos amigos Pedro Paulo e Ana”

terça-feira, 17 de junho de 2014

Lições da espiritualidade acerca da expectativa em relação ao próximo e a nós mesmos.




“Que a paz do Cristo esteja conosco, hoje e por toda a eternidade, como bálsamo a nos guiar a cada dia para mais perto de Ti.

Venho hoje com humildes ensinamentos desse lado de cá, onde vivem aqueles que já deixaram o corpo físico, retornando ao lar, como antes vieram, apenas em espirito.

A verdade que nos cabe transmitir é de que o caos que se instala nas mais diversas áreas da humanidade são decorrentes da perda da fé na vida e no próximo que ainda norteia muitos corações.

Muitos ainda se atormentam com os acontecimentos globais que trazem para nós os sentimentos mais negativos exteriorizados por alguns em face de seus semelhantes, demonstrando a falta de amor pelo próximo.

Aqueles que se respeitam, que estão imbuídos em sentimentos de fraternidade, não agridem seus semelhantes, pelo contrário, são para com eles tolerantes.

A luz da divina misericórdia é tolerante com os erros de seus filhos, pois sabe que a todo tempo a transformação pode se fazer presente nos mais difíceis caráteres.

A mudança se opera, seja em que tempo for, a favor do ser que se desenvolve, visando a superação de si mesmo, no campo fértil da provação terrena e fecunda.

Não se sinta mal com tudo aquilo que lhe agride o ânimo, pois se há o mal é para que o bem triunfe, e assim será. 

A verdade escondida por detrás de atos insanos é de alguns seres ainda são incapazes de amarem verdadeiramente até mesmo a si próprios.

Aquele que agride é antes um infeliz que necessita demonstrar a sua a dor ainda que por meio de uma agressão injusta, descabida e por vezes extremamente prejudicial ao seu semelhante.

Ainda nos afligimos e muito com aquilo que o outro pensa ou deseja a nosso respeito, como se este fosse capaz de julgar com todo o acerto necessário para de fato ser justo em seu juízo. 

O que de fato ocorre é uma expectativa exagerada em relação ao semelhante, como se fosse ele portador de uma infalibilidade, cuja meta nem sequer ainda conseguiu traçar a favor de sua própria evolução.

Somente o Criador pode nos conhecer como verdadeiramente somos, pois ele é Aquele que nos deu a vida, somos criaturas de Sua Vontade.

Aquele que busca conhecer a si mesmo é antes um viajante em busca de respostas que estão contidas no seu intimo e que nada mais são do que as manifestações da sabedoria divina, por vezes adormecidas por épocas de insanidade, que sempre serão, por misericórdia do Pai, passageiras.

Nada caminha em direção aquilo que não seja por natureza bela e benéfica ao ser, estamos em constante escala evolutiva e embora possamos se sentir parados, estamos em permanente movimento, em busca de uma estrutura emocional mais firme, mais feliz.

A consciência norteia as nossas atitudes e por isso somos em relação a ela credores, pois estamos constantemente necessitados de sua aprovação.

A luz da consciência é Deus em sua plenitude, mostrando a nós o discernimento do que é certo ou errado, do que é mal e do que belo e a favor do bem. 

Quando plantamos na vida a semente do bem por ele sentiremos todo o seu beneficio, porém ao plantarmos aquilo que nos trará sérios prejuízos, seremos apenas merecedores do que de fato fizemos, nem mais nem menos. 

Por isso sintamos felizes em sermos uteis, servidores do ideal do Cristo, imbuídos a favor do bem e sem a menor dúvida colheremos a riqueza do porvir, que se refletirá na paz da consciência.

Sintam-se felizes em servir e não se ocupem daquilo que nada mais é do que o fruto infeliz do irmão que ainda não aprendeu a amar, mas cuja verdade um dia será por ele experimentada.

Conheçam a verdade, pois serão sempre por ela libertados.

Não se acorrentem naqueles juízos que ainda não são capazes de se formarem por razões verdadeiramente sérias, mas por sentimentos adoentados no campo da vida, por certa incapacidade destes aprenderem com aquilo que não souberam acertar, mas cuja oportunidade sempre estará logo ali adiante.

Sintam-se felizes, pois Deus ama a todos.

Que assim seja.

Albuquerque 

Assistido por Pedro Paulo” 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A fé vigilante para o retorno do equilíbrio no momento das provações.



“Queridos amigos lutemos com afinco contra tudo aquilo que nos impede de superar no dia a dia os vícios ainda tão enraizados em nossa alma, cuja necessidade é imperiosa, pois devemos atingir o quanto antes patamares maiores na escala evolutiva, sem que para isso desempenhemos papeis milagrosos, mas sim de amor e bondade a toda obra e criatura de nosso Senhor.

A vida é a escola que necessitamos, não duvidem de sua força e capacidade educadora no molde de nossas tendências pacificadoras de aflições e dificuldades por vezes milenares. 

A humanidade caminha a passos largos em direção a luz, mas muitos de seus filhos ainda se entravam pelos caminhos tortuosos, sem que tenham a visão exata das suas reais necessidades.

No dia a dia, na labuta constante e permanente é que devemos desempenhar a função de vigilantes, pois nestes estão os sinais dos quais precisamos aprender a guardá-los, com o fim de reeducarmos o nosso caráter. 

Devemos nos valer da fé vigilante, daquela que não se perde em falsas crendices ou promessas, mas que nos imbui a vontade de modificar a conduta, alterando a nossa viagem duradoura pela terra. 

Estamos neste local em que escolhemos para fins que almejamos, antes mesmo do nascimento, visando justamente o aprimoramento.

Não será lutando contra o destino que outrora desenhamos que estaremos cumprindo o nosso dever cristão de seguir adiante, mas sim, por algumas vezes, reescrevendo a história, visando sempre a evolução e o bem, sobretudo, de nós mesmos. 

Por isso o desânimo, a perda repentina ou duradora da vontade de seguir adiante, entregando-se a um estado de descrença, de desconfiança com as verdades do Criador, por tantas vezes ditas por nosso Mestre Maior, resultarão em entraves que limitam a nossa visão da vida, impedindo a superação de obstáculos, que na grande maioria das vezes, somos os seus causadores. 

Será que lutamos com a devida força que nos cabe diante dos desafios que nos impedem de seguir adiante?

Devemos fazer a nós mesmos, diariamente, esta pergunta, evitando o comodismo que impede a visão correta dos fatos e os desafios que nos impulsionam para o melhora verdadeira e significativa na jornada da evolução.

Precisamos orar, constantemente, em busca do equilíbrio harmonioso com tudo aquilo que é de Deus, pois assim sentiremos de volta a lucidez por vezes perdida em momentos de tormentas ou de graves desafios. 

A fé, exercitada pela oração, equilibrada, que externe o amor pelo Criador e a confiança em seus desígnios é poderoso mecanismo de proteção, que nos traz de volta para ao equilíbrio, mantendo firmes as convicções, renovando a coragem, modificando, verdadeiramente, o destino. 

Sentir a perda de um ente querido, de um bem que nos é querido, a dificuldade material, a saúde que nos abala a emoção, são forças que agem a favor de nossa desarmonia, perdendo o contato salutar com as boas a salutares vibrações divinas.

São provas que nos colocam em dificuldade, limitando a nossa visão, bloqueando a esperança, fazendo com que desacreditemos da misericórdia divina e de toda a sua luz e do amor do Criador.

Mas se ao mesmo tempo estes desafios, dores que nos abalam a estrutura física e emocional, traz consigo o sofrimento, são também fonte de elevada inspiração e de sintonia com a esperança no porvir, no futuro de paz que a todos está reservada.

Naqueles momentos nos perdemos nas tormentas, mas o equilíbrio é possível contanto que se retorne ao campo fértil e salutar da fé, buscando pela força da oração o reequilíbrio, sabendo que nada se perde, mas tudo se transformará em importante ferramenta de aprendizado no educandário da vida.

Por isso desacreditar da sabedoria divina nos coloca em um divisor de águas, de futuro e de presente, colocando a nosso favor o desafio salutar da escolha e de suas consequências. 

Podemos nos entregar ao desanimo, se afastando de Deus e de suas obras, buscando na revolta a luta contra si mesmo, retornando na escola em matérias já antes superadas, mas que quando revisadas encontraram muitos que sucumbiram diante da sabatina.

Este caminho terá seu preço, o reajuste de nossas vidas será feita, por misericórdia de Deus, mas o futuro incerto trará em muitos a incerteza dos acertos e do retorno diário nas dificuldades, agravando o estado emocional, imbuindo muitos a um verdadeiro abismo moral.

Sentimos graves consequências com o desagravo ao Criador por meio de nossa revolta, pois estamos impedindo a própria jornada, que nada mais é do escala evolutiva que nos educa no caráter, preparando a bagagem de boas obras que abrirão as portas das moradas celestiais do reino de Deus.

Será a busca do equilíbrio, por meio da fé sincera, vivida diariamente, sobretudo por bons atos, por obras edificadoras no caminho do bem, com o retorno da confiança, é que estaremos novamente no rumo que nos guiará ao bem, somente assim sentiremos, gradativamente, a paz, a consciência em harmonia.

Os desânimos e as revoltas são graves impedimentos ao nosso desenvolvimento, pois, embora sirvam de alavanca para a evolução, pode conduzir o ser a um abismo, um verdadeiro regresso, quando a fé lhe era nada mais do que uma crendice de poucos contra muitos. 

Por isso é muito importante o exercício correto da reflexão, por meio daquela introspecção que faz com que analisemos o próprio caráter e até mesmo a culpa por nossos atos, que trouxeram a tormentas que nos afligem. 

Assim estaremos analisando intimamente as causas e as razões dos efeitos que estamos sendo, teoricamente, vitimas, mas que na maioria das vezes, somos seus principais causadores.

Digo isso quanto aos problemas de cunho material, familiar, do dia a dia, da labuta a que todos estamos sujeitos, nos mais diversos campos da vida.

A perda de um ente querido já se sintoniza com a crença do que somos e para onde vamos, do por que vivemos, e se somos somente mesmo carne, que se perde na natureza que aproveita de suas peculiares substâncias.

Neste ponto a crença que se tem da vida após a morte, ou melhor, dizendo, de que já vivíamos antes mesmo do nosso nascimento, ou seja, de que chegamos e partimos, temos a noção correta de que nada mais fazemos ao partir do que retornar ao principio.

Assim entenderemos que aquele que parte leva contigo a sua vivência e a sua bagagem, e nela, com certeza, estarão vocês, sobretudo por laços seguros da afinidade e da afetividade e logo retornarão, assim como ele, a morada que antes habitavam e todos reunidos entoarão cânticos de louvor e agradecimento a Deus.

Por isso meus irmãos, sejamos equilibrados, não busquemos no desânimo, no desespero e na revolta a fonte do retorno ao equilíbrio, pois não encontrarão, somente estará entorpecendo-se com falsas ideias, nutrindo em si dores e doenças que agravarão, com o tempo, o seu estado físico e emocional.

Lembrem-se é na dor que o remédio da fé é mais eficiente, mas benéfico, trazendo cada um de volta ao seu equilíbrio, mantendo a força e a confiança no porvir.

Lembrem-se Deus ama a todos nós e nos concedeu a honra e a graça de termos Jesus como o amado Mestre e Divino Guia, assim, sigamos os seus passos e um dia com Ele estaremos. 

Que assim seja, hoje e sempre.

Com amor

Pedro Paulo e Ana."

terça-feira, 10 de junho de 2014

Testemunho de um irmão que soube recomeçar - sempre é possível modificar nosso caminho.




“Amigos que imensa alegria eu sinto ao retornar a terra com amigos benevolentes que há tempos me amparam e velam por minha recuperação após o desencarne que durou longos anos, até que a visão da vida que hoje vislumbro me trouxesse de volta a verdadeira realidade da continuidade da vida.

Quando estive entre vós, encarnado em corpo pagão, pois assim o utilizei, contra tudo e contra todos, sem amar a Deus e nem mesmo meus semelhantes, cometi as mais terríveis tormentas, conduzindo muitos ao abismo moral que alguns até hoje se encontram.

Estive no poder e dele fiz o uso que me cabia por orgulho e vaidade, jamais tive a intenção de auxiliar, mas sim de acumular pela corrupção contumaz tudo aquilo que podia.

Presidia sindicatos, autorizava atos e desmandos, visava o meu lucro pessoal, a minha soberba, a edificação do meu orgulho a patamares antes jamais visto.

Pensava somente em mim e para mim, não me alegrava o fato de algumas pessoas serem por meus atos beneficiados, mas sim o quanto ganhava como gatuno de fui.

Surrupiava o dinheiro público, usava e abusava do meu poder, estive na politica como aquele que busca algum objeto para lhe sugar toda energia.

Fui um verdadeiro mensageiro das trevas, pois somente trouxe a muitos o caos. 

O que tirei de muitos faltou a todos na saúde, na educação e na segurança, e por isso até hoje trago enorme culpa comigo.

No final de vida, doente e sem qualquer amigo a me amparar, sem familiares que me acolhessem, pois todos haviam se afastado de mim, pelo mal que causava, me vi sozinho, definhando, com doença atroz que corroía todo o meu organismo.

Sucumbi diante da morte, atravessei de lado, deixei o corpo e me vi vagando sem rumo, por toda a cidade, como se buscasse por algo que tivesse perdido e não que encontrava.

Encontrei-me em um bar, bebia ferozmente juntamente com os alcoólatras inveterados, escorri por entre as pessoas em busca do álcool e do fumo, que tanto uso fiz e cujo abuso me trouxe ao desencarne.

Ao longo dos anos vivi como um mendigo, entregue a própria sorte, pelas ruas de minha cidade, em busca do nada, mas fazendo uso de todo o mal.

Mas ali ainda não estava a minha punição, quando vi que ainda tinha muitos débitos a quitar.

Foi ao encontrar os desafetos que até hoje me perseguem e que vi quanto mal causei, pois são frutos da minha própria maldade, nem mais, nem menos, pois se não me perdoaram e por que muito erro contra eles eu cometi.

Fui julgado, punido e castigado por anos a fio, sem rumo, sem documento, sem qualquer traço de identidade que me distinguisse dos demais homens distintos e poderosos de minha época.

Fui até o fundo do poço e ainda julgava que estava certo e que meu reino era desse mundo de riqueza e do ouro, e aqui instalei a verdadeira sucursal da corrupção moral. 

Fiquei neste erro por muito e muito tempo até que fui resgatado de mim mesmo.

Estava em atividade mediúnica que consistia em influir em antigos aliados o ódio, a ganancia e o mal, para que, como eu, sucumbissem na vida e comigo dominassem as regiões em que estava. 

Um deles, antigo desafeto, tinha contigo agora a arma inabalável da fé, cristão participativo, caridoso, amigo de todos quantos dele se aproximassem, tomava a mão a bíblia para a leitura esclarecedora e desejava a todos o bem e o amor.

Hoje o entendo como ser de muita luz e sabedoria, mas naquela época, para o meu desespero de hoje, fui com ele atroz perseguidor, buscando lhe imbuir a má vontade, o desejo de perseguição a outros irmãos de fé, desejo de riqueza, apego material e abandono moral.

Tudo eu fiz para que o meu desejo se cumprisse até que esta pessoa aos poucos cedeu a alguns dos meus desejos.

Mas a minha surpresa ocorreu quando ele por fé, vontade firme e própria retornou aos seus ideais, sem se perder pelo caminho, sabendo que tudo aquilo era para ele dura mais necessária provação.

Procurou me auxiliar, trouxe até mim seus irmãos de ideal, que também vivem desse lado da vida.

Meu Deus, neste ponto me vem forte emoção, como puder errar assim?

Meu Deus, quanto erro eu cometi e assim mesmo é comigo todo amor e benevolência.

Hoje estou diante de ti como aquele que é todo arrependimento, mas que ainda encontra força em recomeçar, para que assim possa fazer um novo fim, pois o começo que tinha quando ai estive eu já perdi e hoje só me resta a reparação renovadora, a qual cumprirei feliz e em amor ao Criador.

Quando ainda estava, pelo que hoje sei, em processo obsessivo contra essa pessoa, surgiu em minha frente um ser de muita luz, guia espiritual que a tudo assistia e que estava ali para me amparar.

Escutei toda a sua explanação de amor e de luz, ouvi atentamente os seus conselhos e expus as minhas razões e por ele fui repreendido, aprendi o que verdadeiramente tem significado na vida.

Sai das trevas, não sei como, mas para lá jamais retornei, desde que este ser de luz me trouxe a realidade, para onde hoje vivo e luto.

Perdoei meus desafetos e hoje rogo para que também me perdoem, para que possamos pela reconciliação reequilibrar nossas energias a favor das obras do Cristo, nosso amado Salvador.

Estudo com afinco as realidades da vida espiritual, e trabalho hoje no auxilio de enfermos de toda ordem, ainda que físico.

Busco orar e amparar a todos que sofrem como eu pelo erro que cometi.

Nossa como é gratificante ser verdadeiramente útil, como é bom saber o que de fato importa e quanto amor pode ter pelo outro quando vemos nele a luz de sua alegria, de seu alivio, pelas dores que não mais sentem, pelas aflições e preocupações que se perdem frente a força da fé e da confiança em Deus.

Errei muito quando estive encarnado, mas hoje sei que tudo aquilo que cometemos contra o próximo poder ser reparado, sempre pela força sublime e renovadora do amor.

Por isso hoje amo, e busco por este sentimento todo o bem que puder praticar a favor do outro e assim me redimir perante Deus dos muitos erros e danos que cometi.

Sintam-se meus amigos aliviados pela misericórdia que Deus tem por todos nós, mas saibam que não me encontro hoje perdoado das ofensas que outrora cometi, mas busco pelo acerto me redimir e sei que pela justiça do Criador terei que amanha retornar nas condições que me sejam favoráveis por mérito.

Serei amanha novo ser que entre vós buscará a sabedoria, mas cujo peso do erro terá que carregar, até que o ultimo vintém seja pago a favor daquele que ontem sentiu o peso da minha lesão.

Serei como vós aquele que tem na esperança a luz que ilumina cada manha a favor de uma nova história, mas que desta fez tenha um final que traga, em fim, a paz de espirito. 

Lutem meus queridos amigos contra todo mal que ainda lhe sai da alma, tão acometida de enfermidade moral, pois assim estarão superando a si mesmo e amanhã encontrarão não a escuridão, mas a luz que resplandecerá toda a beleza e sabedoria do Criador.

Que assim seja e que Paz do Cristo esteja em nós, como nós em Sua vontade, para que haja vida em abundancia. 

Que a luz de Deus os ilumine, hoje e sempre.

Assinado: Um humilde servo de Deus.

Guiado e orientado por Pedro Paulo e Ana.”

quinta-feira, 5 de junho de 2014

lições no campo da mediunidade - a importância da afinidade e da sintonia




“Que a luz da esperança nos guie os passos para que saibamos esperar o provir que trará consigo as bênçãos de uma nova era, mais fraterna e amiga, em que todos se renovarão, constantemente, caminhando gradativamente até diante do Pai.

Vislumbrem com serenidade o começo de toda atividade mediúnica, vejam como e salutar e benéfico a paciência e a calma com que se preparam para tão nobre e abençoada atividade, cuja missão escolheste antes mesmo de reencarnar.

Tentem se superarem em suas falhas, concentrarem-se em suas atividades, eliminando aqueles fluidos que impedem a desenvoltura necessária para o recebimento de comunicações esclarecedoras ou educativas, tanto a favor do aprendizado dos encarnados quanto dos desencarnados.

Vemos com preocupação o trabalho que aos poucos se mecaniza, sem vislumbrar mais as nuanças típicas da atividade que se desenvolve, pois há muito que se observar em cada pequenino sinal da espiritualidade, pois atesta a atividade e o desempenho de seus integrantes.

A falange de médiuns que hoje labuta na atividade mediúnica propriamente dita, com cuidado, estudo e preocupação diante dos casos e acasos que se apresentam, traz a certeza de que há ainda muito a se fazer no campo fértil do bem do próximo, mas infelizmente tem se limitado a pequeno número de bons obreiros, que oram e olham por suas condutas. 

Não se descuidem da fé, pois é preciso ser viva, ativa e constante, não inerte e desperta apenas na aflição ou na alegria, mas diária, com campo das ideias e ações.

Não há como ser cristão sem que tenhamos a fé em algo maior, mais poderoso e nobre que nos mesmos, ainda que em nada acreditemos em questão de vida após a morte, é necessário que já se tenha despertado para a importância da atividade no bem, a favor de seu semelhante.

A fé necessita ser caridosa, é preciso que creia e confie, mas que pratique e estimule o bem, sobretudo pelo exemplo, pelas lições adquiridas e passadas adiante.

Não se pode mais apegar-se ao passageiro como se durasse a eternidade que apenas a alma cabe habitar, não será o corpo que aumentará a falange de amigos na erraticidade, mas sim os espíritos libertos da matéria e do corpo denso.

Vemos diariamente as mais diversas dificuldades que pairam sobre os centros espíritas, que como casas de caridade desempenham função primordial na divulgação da Santa Doutrina, bem como do exemplo e do amor, também no trabalho mediúnico.

Mas nem todos estão voltados para o mesmo ideal, alguns ainda buscam atestar a mediunidade que aflora, ou ainda o orgulho de estar diante de faculdade que lhe permite o que para muitos é obra do impossível. 

Não será julgando-se ser o que não é que conseguirão vencer os próprios obstáculos, mas tento o conhecimento prévio e adquirido do grão que constitui cada ser que se dedica ao bem, mesmo que a falange aumente, sempre será de grão em grão que se fará a luz intensa e refratária que guiará a muitos. 

Por isso ao ser dedicarem a prática mediúnica saibam o porquê fazer e para que desejam se educarem e ter para consigo a companhia da espiritualidade.

A cada sintonia haverá a consolidação de laços férteis e intensos de amizade ou até mesmo de apenas ideais, seja no exercito de amigos benevolentes voltados ao bem, seja na falange de irmãos infelizes, voltados à disseminação do mal.

Serão pela afinidade que se conjugarão ideias e ações, por isso busquem a evolução moral, ética e de bem a favor do próximo, e com a mesma intensidade que agirem assim serão ouvidos, amparados e auxiliados, por seus guias e devotados amigos.

Cada falange de seres encarnados e desencarnados se liga por laços estreitos de afinidade que podem ser rompidos, temporariamente ou de maneira duradora e terrível para as partes.

O encarnado ao se distanciar do que é bom e salutar para o seu desenvolvimento, para a sua vida diária, sentirá o impacto negativo que recairá nas mais diversas áreas, sobretudo na saúde física e do corpo espiritual que faz a ligação entre matéria e espírito, sabiamente denominado de períspirito. 

Já ao haver o estreitamento dos laços, por ideais voltados a edificação do bem, os impactos sentidos surtirão maior efeito na fé, na confiança, na sensação de amparo e de que Deus está na direção de sua vida e à Ele caba toda verdade, bem como na aplicação de fluidos vitais que irão auxiliar na saúde física e espiritual.

Em ambos os casos a pessoa passa a plantar no solo de seu campo, sobretudo no caso mediúnico, as sementes que amanhã irão se transformar nas mais belas obras da Criação ou em lamaçais de culpa, remorso e até mesmo de vingança. 

Por isso o cuidado que se deve ter ao lançar a semente que nascerá no campo da mediunidade é primordial para o sucesso do empreendimento, desta maravilhosa missão e faculdade que deve ser desempenhada a favor do bem, das obras de Deus, guiada pelo nosso Mestre Jesus. 

Assim, não visem o lucro passageiro, mas aquele eterno, duradouro e modificador do próprio caráter, que reside no bem, na caridade, nas energias renovadoras e salutares produzidas pelo amor, pela prática da tolerância, do perdão e da benevolência. 

Vigiem suas atitudes, seus pensamentos, exercitem a caridade, busquem o equilíbrio e estarão em sintonia com todos que estejam vibrando no mesmo padrão e juntos exercerão as mais belas faculdades a favor do crescimento moral de si e do próximo.

Que Deus nos guie, com força e esperança a favor de Suas obras.

Que assim seja.

Com amor.

Pedro Paulo e Ana.”

terça-feira, 3 de junho de 2014

O mal existe para que o bem triunfe - transição planetária




“O trabalho não tarda a chegar por meio dos missionários da luz, que veem trazer a certeza da continuidade de vida e de que são inadiáveis as reformas intimas que se operam dentro de cada ser, a favor de sua própria evolução, como criatura amada de Deus.

Com o tempo a humanidade desenvolve-se em velocidade cada vez mais vertiginosa nos mais diversos campos da ciência e da fé verdadeira.

Traz consigo a certeza do processo evolutivo que se opera diariamente a todo canto, como meta divina a ser alcançada no campo da superação de cada ser.

A verdadeira noção do que seja errado cresce na medida em que o homem adquire novos valores morais, agregando-se de ensinamentos adquiridos por meio de existências sucessivas na escala reencarnatória. 

A humanidade hoje passa por uma transformação moral muito grande, fruto do desejo contínuo do Criador de ver seus filhos adquirir seus valores, a ponto de refletir com o tempo a sua luz e semelhança.

Vivemos ainda atordoados por acontecimentos que se operam no campo das trevas e visam desestabilizar o clima harmonioso que paira sobre o orbe terrestre, após tantas lutas e conquistas.

O que nos choca é a dura realidade de que muitos ainda se comprazem com a desgraça de seus semelhantes, trazendo para si a alegria de uma vingança ignóbil e por fim inútil, pois tudo cabe ao Pai.

Trazem ainda a certeza de que terão que prestar contas de seus atos ao Pai, quando a hora determinar que tal ato se realize, porém fogem de suas responsabilidades com a insanidade de seus atos por vezes atrozes contra semelhantes que como eles lutam por dias melhores.

A operação das trevas que vem ocorrendo por todo o globo visa que a humanidade se descuide de sua fé, entregando-se ao luxo e a luxuria, por meio da paixão e do egoísmo, cada vez mais acentuado através de consumos demasiados das mais diversas riquezas materiais.

O crescimento global, acerca de sua riqueza, traz a nós a certeza da renovação da fé, não mais do aspecto apenas da necessidade e da resignação, mas do conforto e do apoio, em agradecimento ao Criador.

Pois se há o depósito dos bens terrenos nas mãos de alguns, em abundância, sempre recairá sobre estes a expectativa de alivio aos seus semelhantes.

Todos bem que nos é dado em quantia acima daquela que necessitamos é um ato de confiança de Deus que devemos levar a termo cumprindo a sua vontade, para que amanhã não tenhamos o remorso como porto a nos abrigar da consciência que acusa o erro cometido e a oportunidade perdida.

As trevas guiam-se justamente pelo lado excessivamente racional que todos ainda somos portadores, trazendo notícias e processos de obsessão tão ferozes, que atingem a nossa consciência e vontade a ponto de acreditarmos que tudo que é passageiro pode ser eterno, conforme o uso que empregarmos a eles. 

Não será exigindo dos seres o acerto imediato que venceremos a força quase irresistível do erro que atinge a muitos, mas sim pela certeza que Deus está na direção de todas as coisas e se o mal existe é porque assim o quer.

Aquela ruína que nos escapa da visão, mas que se forma em ambiente não propicio a fé, traz a certeza que após a queda virá o acerto pelo recomeço que o reerguerá no caminho da ascensão divina.

Pois virá ainda a época das crises, virão ainda atos atrozes, mas virá na mesma medida a luz da razão e da fé a guiar muitos irmãos pelo caminho do bem, do apoio e do amor, aos seus semelhantes.

A queda que se traduz em escolha é aquela que não nos dá a opção de outra saída que não seja o da ajuda fraterna, como meio de se reerguer na estrada da vida, o que acarreta no ser uma significativa modificação de caráter, no campo da moral e da humildade.

O egoísmo, chaga que ainda consome muitos seres, desaparecerá quando a humildade passar a ser a sorte a lhe guiar os passos.

Mas para que isso ocorra o mal que opera ainda age como agente modificador.

Pois somente pela dor regeneradora é que muitos ainda operam em si as verdadeiras modificações

Por isso a humanidade caminha adiante, a cada dia uma nova labuta a favor da vida e do amor.

Seremos breves em nossas considerações, pois muito poderia ser tido a favor do que hoje se opera em toda terra, mas trazemos hoje singela mensagem sobre a força do bem contra o mal que opera em diversas direções, sem este último com chance real de sucesso.

Se a humanidade ainda se depara com tristes e imperiosas situações, que estarrecem muitos e preocupam outros, é porque ainda se faz presente a necessidade de que acha a dor como caminho real de escolha a favor da modificação e da superação dos erros e vícios. 

A justiça divina não permite que não haja sobre a terra o peso das consequências insanas, por isso permite ainda ai o reajuste, a expiação e o pagamento de débitos adquiridos em outros tempos.

Trata-se de oportunidade a qual todos devem valorizar.

Lembre-se não estão diante da verdadeira realidade do que vem a ser a vida, pois esta somente se conhece quando se está liberto do corpo e quanto menos denso for o corpo espiritual.

Quanto mais evoluir, mas perto estará do que realmente é vida.

A abundância da vida está em saber que somente a Deus cabe a nossa morada e que é para lá que deveremos ir, quando soubermos ser para este lar uma benção aos demais.

Assim, irmãos queridos aproveitem a oportunidade de hoje, como importante instrumento para dias melhores e não temam, pois se há o mal é para que ao final o bem triunfe, pois assim quer o Pai.

Que Deus nos ilumine sempre, hoje e até que a eternidade seja para nos a morada da verdadeira vida, de abundancia e paz.

Que assim seja.

Leopoldo.

Assistido por Pedro Paulo”