“A saúde as vezes nos assalta da tranquilidade para que possamos compreender a sua importância diante da vida, ou seja, para que novos cuidados sejam por nos ministrados em proveito próprio.
Por isso vemos com cautela os planos ditos “do alto” que nos conduzem a tratamentos milagrosos pregados por muitos “discípulos” infelizes que estão muito longe de atenderem ao verdadeiro desejo do Pai.
São pessoas fragilizadas pelo orgulho e pelo egoísmo que se deixam servir como mecanismos de irmãos infelizes a predizerem milagrosas soluções que nada são além de trapaças remotas já por tanto tempo em desuso.
Não vislumbrem nisso uma forte crítica, pois assim não se quer passar a devida mensagem.
Olhem apenas com cuidado para aqueles que se dizem condutores do plano superior quando de fato não os são.
Sejam cautelosos no trato da saúde e vejam quão bom é o bem que fizerem como remédio salutar das mais terríveis dores e ou enfermidades.
Há aqueles que se julgam acima do bem e do mal e que nada mais são de que crianças que ainda não aprenderam a caminhar acima de suas próprias razões.
Por isso apelam diariamente por razões e fatos que lhes digam como serão no futuro próximo e nisso a saúde é uma das mais usuais consulentes.
Mas isso não é de bom grado quando não bem compreendido.
A alma é sim a ferramenta mais importante de um ser, responsável por todo o funcionamento de cada detalhe que nos liga ao corpo perispiritual e físico.
Mas de nada vale tratar das enfermidades físicas ou da alma sem que antes estejamos hábitos a tanto.
Para isso é necessário o estudo, a pesquisa e a prática constante, diante de problemas tais que elevem a nossa capacidade de aliviar ou mesmo curar aquele que de nós pede a ajuda, apresentando a necessidade que nos conduz ao trabalho no bem.
Mas para que isso ocorra a boa vontade não é apenas a mola mestra do trabalho, mas sobretudo o condutor de nossa ação, no campo fluídico que nos conduz a divindade para que assim possamos compartilhar de suas valiosas lições na cura e no alívio.
Não há como ser médium de cura sem que seja guiado por amor nas mais difíceis missões cuja vida apresenta a cada dia.
Mas o médico, por mais estudos que tenha, não sai em missão curadora sem que antes esteja ciente do continuo preparo a que se deve submeter, para que suas mãos se tornem importantes ferramentas de cura na criação divina.
Por isso volto a repetir, sendo Jesus o único cujo o conhecimento transcendia e muito o que até hoje conhecemos, todos nós, os demais indivíduos da criação, somos necessitados de ajuda, de apoio e de estudo, seja qual for a missão que nos cabe seguir na estrada da vida, de maneira contínua e amiga.
Quando estiverem em dúvida acerca do caminho que devem seguir, levem-se pela estrada do bom senso, do discernimento salutar e da humildade sublime e verão o brilho da razão e da fé conduzindo juntas a mão que cura e aquela que alivia.
O corpo humano é um todo complexo, que se reveste de diversas particularidades, mas ainda assim são harmoniosas e constantes entre si, para tanto o ponto de vista emocional deve ser tratado com peculiar interesse, para que possa diagnosticar com precisão a enfermidade que se quer sanar.
Para tanto, estudem e quando duvidarem estudem as causas, e verão que a razão de tal comportamento nada mais é do que fruto do desconhecido.
Por mão que cura compreendam sempre a mão que ama, que traduz a bondade por luminosas forças de paz e caridade que são capazes de prodígios ainda tão pouco compreendidos.
A saúde é nossa maior preocupação, pois sem ela que caminho seguir, sendo necessário que tenhamos a força da vida em nossa direção.
Para tanto, orem e clamem por amor, saibam que tal ferramenta não é apenas útil é, sobretudo, santa.
Mas em nada há de perder o tratamento humano, médico, pois é filho do Criador, é como tal santo e curador.
O que penso é que a necessidade de acreditar não é a mesma de que a de se iludir com as causas e as curas, pois nem sempre um mal físico é um bem à alma, bem como está àquela.
Verão que muitos males são curas e que algumas curas seriam por vezes terríveis males, pois o miraculoso, o fantasioso e o que se cria de coragem não deve jamais se perderem em estradas cuja a fé e a razão não sejam os guias.
É preciso bem compreender as ferramentas de cura que possuímos e saber que a da alma passa invariavelmente pelo caráter, pela ação, pela conduta, e pela reforma constante e intima em prol da superação e do bem.
Quando estiverem em duvida orem e quando orarem com fé ouçam a voz a lhes guiarem as mãos.
Se não souberem o que pensar, que caminho adotar, parem, respirem, pensem Naquele que guia a todos nós e saibam que a humildade de pedir nos traz o beneficio da explicação salutar.
Jesus, nosso maior médico, que cura as almas enfermas saberá nos guiar a estrada do bem.
Que a cura seja a da alma e que esta viva em abundância, no porvir, a paz que lhe cabe na criação.
Que assim seja.
Pedro Paulo e Ana.”