quarta-feira, 29 de outubro de 2014

No caminhar de um nova nação - mensagem da espiritualidade amiga.




“A virtude de querer ser hoje melhor do que fomos ontem nos impele a caminhos mais saudáveis do ponto de vista moral, conduzindo a nossa alma a morada de paz e de alegria ao passo que não desistimos de persistir na melhora, na reforma intima que tanto necessitamos, por diversas falhas que já cometemos no campo do convívio irmão.

Somente com a paz no coração e ciente do dever cívico de manter-se disciplinado no bom caminho, pelo progresso, pela sustentabilidade de boas reformas, pela paz entre as nações, sobretudo por uma convivência sadia entre todos é que estaremos de fato na mão do bom governo, sobretudo de nós mesmos.

As vezes pedimos que sejamos guiados por este ou aquele político, que como nosso irmão possui tantas falhas, as vezes mais terríveis, ou muito melhores, do que as nossas, e esquecemos do dever que o nosso exemplo tem de produzir ao nosso redor as reformas que tanto pedimos.

As vezes esquecemos de estender a mão a um necessitado esperando que o estado seja o incumbido de todas as mazelas, como se somente a ele deve caber a responsabilidade de velar por seus filhos.

Não é assim que se melhora uma nação, mas pela consciência de que todos somos filhos e irmãos e que assim somente a boa conduta, a ajuda fraterna, a amizade sadia, o apoio aos necessitados de toda sorte, que iremos edificar em nós e ao nosso redor a verdadeira ética que brotará da mãe caridade, que saberá guiar e educar a cada um à um novo caminho, de melhora, de superação.

Não devemos impor aos nossos representantes que sejam severos com este ou aquele irmão, sabendo que somente a paz poderá conduzir toda a nação a uma nova era de mais saúde, tanto física quanto espiritual.

Para que haja a punição é necessário que haja de antemão a justiça e que seus basilares princípios norteiem a ação, a conduta de toda uma nação.

Não haverá mazelas e tristeza somente quando cada irmão souber verdadeiramente amar e compreender o seu semelhante.

O tempo de mudança se opera em todo o orbe, seja aqui, seja em cada nação que sob a terra edifica uma nova era, de sustentabilidade de valores, de virtudes, caminhando pela regeneração, que se dá pela verdadeira superação de si mesmo.

Muitos pedem e exigem aquilo que não sabem ainda oferecer, esquecendo que o melhor exemplo começa por nos mesmos, e deste irá sempre brotar uma semente em outros tantos corações necessitados de valores, sobretudo cristãos.

Meus queridos irmãos toda nação que se diz irmã de todas as demais que pela terra encontra também sua morada será um dia verdadeiramente companheira, de ideal e de luz quando as barreiras do egoísmo, do orgulho, da vaidade, caírem, e serem substituídas por valores morais de amor, de paz e de compreensão, pois assim seremos todos uma só nação.

Não devemos jamais pensar que estamos em mãos de pessoas sórdidas ou incapazes ao bem, pois em todo ser existe um centelha que seja de louvor aos seus irmãos, que o conduz a luz e a razão a favor do bem de todos, mas é necessário que este se fortaleça nas mãos de uma nação justa e fraterna.

Por isso todas as lutas pacificas de ideias, de valores, cujos resultados são aos poucos sentidos, serão de imenso valor no amanha que se aproxima.

Não pensem que é em vão a luta que travamos diariamente em prol de nossa nação, pois o exemplo é sempre o valor que mais produz frutos em toda sorte de caminho.

Meus queridos não duvidem que a luz do Cristo há de iluminar e muito esta nação de irmãos, que hoje pedem por melhoras, que pregam pelo exemplo a superação que desejam, que festejam a paz que cada um sente no coração quando um irmão desperta para uma nova razão, por um caminho melhor.

Esta é a pátria do evangelho e aqui está as raízes que amanhã farão de todos uma nação de luz, paz e esperança.

Se unam meus irmãos em ideal de paz e de luz e saibam que onde houverem pessoas reunidas a favor do progresso lá estará a falange de bons trabalhadores do Cristo, guiados por sua mão e desejo.

Que assim seja, em todos os corações.

Pedro Paulo.”


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Como servir ao bem - orientações da espiritualidade amiga.




“Estejamos certo de que o desejo de servir já é o que basta para que se inicie uma transformação moral no ser que se dispõe a trabalhar em prol do seu desenvolvimento e dos seus semelhantes.

Mas, tão somente o desejo, não bastará para que o progresso caminhe a passos largos em direção a luz da razão e da fé que se deseja ter em todos os aspectos da vida física e espiritual, é necessário que se inicie, o quanto antes, os preparativos.

Com a iniciativa vem a ideia e assim a necessidade de se compreender o que irá fazer a favor deste ou daquele ideal, assim nasce o devido planejamento, que se inicia com o estudo atendo de suas nuanças.

Uma vez compreendida a lição então estaremos hábitos a iniciarmos a devida pesquisa do que se deseja fazer para que encontre os meios e locais necessários para o desempenho do serviço que se propõe a fazer no campo do bem.

Uma vez encontrados então a fé terá que fortalecer em ti a vontade firme de persistir, pois haverá aqueles que lhe colocarão mais pedras do que o caminho permite.

Assim, a coragem que guiará a atitude será indispensável para o prosseguimento do desejo.

Uma vez habilitado em suas razões o aspecto moral de cada ação demonstrará a ti a necessidade que terá de ter paciência, virtude e desejo verdadeiro de se colocar a disposição de servir.

Assim que estiver devidamente consciente das suas necessidade verá brotar diante de ti a oportunidade e a virtude que nascerá do desejo firme de servir.

Neste momento, coloque-se diante da tarefa como aquele trabalhador incansável que encontra na sua fé o desejo, a força e a capacidade de agir em prol do seu trabalho.

Coloque-se então adiante, enfrente e lute para que resista as forças que o colocarão para trás de suas verdadeiras capacidade e virtude, e continue firme no ideal.

Logo estará no trabalho e a luz que o iluminará será aquela da coragem que teve de não desistir, mas de enfrentar as dificuldades e ainda assim servir.

Durante o trabalho lembre-se sempre do Pai que está diante de todos nós, incansável, lutando e guiando os nossos passos sem permitir que nenhum de seus filhos se perca para sempre pelo caminho.

Por isso a nobreza de sentimento reside justamente em não se perder, mas sim o de perder o medo, a arrogância e o desejo de não servir, para transformar tudo em força capaz de mover os seus melhores esforços a favor da nobre causa do bem.

Aquele que escolhe o caminho do bem terá pela frente dificuldades, pois não será apenas o irmão a ser ajudado, mas sobretudo a ti mesmo, na modificação de sua forma de agir, de pensar e de seguir adiante na causa que abraçamos.

Mas também o apoio amigo e fraterno, a luz misericordiosa de Deus estará sempre nos assistido, na expectativa de vencermos, sobretudo, a nós mesmos.

E teremos incansáveis trabalhadores, já imbuídos no ideal de servir, assistindo todos os nossos passos e dando a cada um o apoio, a renovação e o caminho correto da linda estrada do bem.

Não estejam perdidos em ideais de não servir, mas sim compelidos em acreditar na melhora, na superação das tormentas, na edificação de novos valores e nas virtudes que engrandecerão a todos.

Para que isto ocorra é necessário que os trabalhadores de toda sorte estejam atentos aos chamados e se disponham a servirem a Deus, por meio de suas falanges de filhos nobres e esclarecidos que trarão a luz da razão e o caminho amigo e irmão.

Queridos amigos se ponham em direção ao bem e serão sempre esclarecidos, virtuosos e dispostos ao bom combate, que é aquele que enfrenta as próprias dificuldades ao mesmo tempo em que ampara a todo aquele que hoje sofre.

Ponham em direção a luta do bem, sirvam a causa Cristã e serão saciados em seus desejos, pois a permissividade que muitos esperam da vida em sua direção não os compele a mudanças verdadeiras, pois o comodismo entorpece a visão, escurece o coração.

Somente a luz do serviço nobre aclara toda a verdade diante de nossa alma e com ela se pode gozar das benesses que o Pai concede a todos aquele que lhe seguem, no lindo semear do bem.

Por isso lutem contra aquilo que os impede de seguir adiante, de servir a causa cristã, pois se colocando diante do combate diário um dia a luta terá sido vencida e as virtudes conquistas serão duradores, bem como a causa que houve abraçado, por ideal e amor.

Não entenda que a luta se encerre aqui, na esperança de servir, mas sim no de ser servido diariamente por nobres ideais, em virtude cristã, que revelem uma conduta irmã, grandiosa e amiga em direção ao todo sempre, que assim a luz brilhará em sua vida, hoje e sempre.

Que assim seja, na paz do Cristo.

Luiz.

Acompanhado do amigo Pedro Paulo.”


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Na sementeira do amanhã - a paz que advirá de nossas escolhas.




“A saúde humana está a cada dia mais desregrada no seu aspecto moral por meio de conquistas ditas mundanas que obscurecem a visão de todo aquele que vê muito mais o aspecto negativo das conquistas do que a sua missão humanitária e serena a favor de suas potencialidades, tão ainda pouco desenvolvidas, mas cuja força será ainda por todos nós sentidas e vividas.

Digo para que não temam o futuro, mas através dele sintam que a bondade do Criador a tudo transformará por mérito dos seus filhos em favor de um progresso humano e de almas que serão amanhã moradoras de uma nova era cuja a luz será por todos motivo de grande jubilo.

A grande vitória humana será a de viver em alegria as conquistas adquiridas por força da coragem e da fé e que tenham advindo por meio do esforço sincero, sem que haja qualquer resquício de culpa ou desvio de toda ordem.

O ser humano que se perde em caminhos cuja a nobreza duvidosa o impere a sementeira do mal será tolhido em seus desejos ainda que sinceros por força de suas atitudes perniciosas no caminho do bem humano.

Meus irmãos lembrem-se da máxima do Pai de que a nossa riqueza estará sempre onde estiver o nosso coração, o nosso amor.

Nosso mestre, educador das almas rebeldes que habitam em todos nós, mostra a verdadeira tristeza que poderá abater a cada um quando estiver diante da verdade de que amou o perecível e deixou o que é eterno escapar de suas mãos, quando teve por tanto tempo a oportunidade, que muito embora perdida, jamais será impossível.

Meus irmãos, a vitória que tentaremos ter no amanhã nascerá do amor que estivermos imbuídos em relação a nós mesmos e na prática do bem que temos feito a favor de todo aquele que está conosco no caminhar de um futuro melhor.

Para isto o papel que desempenhamos na grande família humana possui uma importância sem igual ao percebermos que estamos necessariamente envolvidos na construção do porvir, que somos aqueles que estão dedicados no servir a esta ou aquela riqueza e ou virtude.

Como podemos ter no amanha a generosidade em todos os corações se estimulamos a concorrência desleal e descabida que faz uns dos outros menos irmãos e mais rivais.

Será pela luz da razão humana, da fé exemplificada e da palavra ensinada que estaremos educando uns aos outros no porvir que se aproxima, de mais paz e de amorosidade irmã e cristã.

O Cristo nos deixou a mensagem que conduzirá a todos a alegria eterna, mas também nos ensinou que as consequências de nossas atitudes dependem das escolhas que tivermos feito e assim não há como impedir que no porvir estejamos na colheita da exata medida do plantio.

Não poderemos no amanhã estarmos adquirindo luz se estivermos alimentado em nossos corações as trevas das ações, pois somente poderá clarear o amor onde este já habitar.

Para que sintamos a alegria do viver devemos inspirar em nossos irmãos o desejo de viver, para que estejamos realmente convencidos da abundância da vida e do porvir que advém de nossas atitudes e da confiança na divina misericórdia do Pai.

Como poderemos experimentar o extasie da alegria, da paz, se estivermos feito a guerra em nossos corações, pois somente experimentaremos aquilo que realmente estivermos sentido, pois nada nascerá no pântano do remorso que não seja a coragem de recomeçar.

Meus irmãos guiem-se pela misericórdia, saibam que uma vez caridosos saberão beber do mesmo vinho que Deus por seu filho fez brotar da água.

Meus irmãos não se julguem como os pagãos que a tudo acreditam mas que em nada modificavam a sua conduta, mas sim como os anciões que adquirem pela experiência da vivencia as suas necessidades e virtudes e passam com eles viverem em comunhão de ideais e ações.

Para que no novo amanhã estejamos com o Pai envolvidos devemos até lá estarmos hábitos à uma de suas moradas, pois somente o mérito será para nós o verdadeiro credencial a nós garantir a entrada.

Não julguem que estejamos desejando o insucesso pela perda da fé, mas sim o fortalecimento desta pela verdadeira conquista que poderá advir de sua coragem e sua ação.

Não é a fé que adquire os céus, mas a benéfica caridade irmã, a qual nasce de um coração em paz que já apresentou toda a força de amar.

Devemos encarar a razão com os olhos na fé, mas sabendo que toda ação que nasceste da alma cujo coração já soube o que é amar servirá de credencial para que possa habitar com alegria as constelações irmãs de luz e de paz.

Por isso sejam todos irmãos e sobretudo vigilantes em suas ações, e saberão que a cada nova colheita a semente que houver plantado estará ali o aguardando, seja para que por ela sinta a paz ou o remorso.

Meus queridos amem-se uns aos outros e serão amanha abençoados pelas luzes da paz do divino Mestre cujo exemplo passará em ti habitar, por mérito e por valiosas lições de como verdadeiramente amar.

Que assim seja.

Luiz.

Acompanhado pelo irmão Pedro Paulo.”


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A saúde física e da alma e a necessidade de sintonia.




“A luz da vitória que reside em cada um de nós somente trará a alegria do porvir quando estivermos verdadeiramente hábitos a amar, a nós e aos nossos semelhantes, pois assim estaremos em comunhão com Aquele que devemos amar sobre todas as coisas, que é o Pai de amor e de misericórdia.

Queridos amigos eu estive por tanto tempo encarnado entre vós que não percebi que quando “morri” passei desta para uma vida melhor, de mais abundância e alegria, até porque nem sempre foi assim.

Estive entre aqueles que julgava serem os melhores, os merecedores de clemência e bondade, de ajuda e de amor, os enfermos de toda ordem.

Mediquei e auxiliei milhares de enfermos, abatidos que estavam por suas dores, conduzindo a cada um o alivio que naquele momento se podia proporcionar.

Racionei durante encarnado como médico também das almas e não apenas da roupagem física, pois eu acreditava, como hoje tenho a certeza, de que nestas residem a grande maioria dos males que desencadeiam em enfermidades físicas de toda ordem.

As vezes me pegava perambulando pelos corredores dos hospitais onde pude servir olhando fielmente aqueles irmãos deitados, cujos sofrimentos me doía o fundo da alma, pois de toda sorte o que eu queria era lhes proporcionar a cura, o alivio que fosse.

Por muitas vezes compreendi que somente a ajuda física não bastava, pois muitos irmãos não encontravam soluções para seus males pelo simples tratamento medicamentoso ou intervenções de toda ordem, mas residiam ali experiências passadas cujas sentenças estevam ali para serem cumpridas.

Ainda assim não me podia impedir de auxiliar, pois sou o médico do alivio e não da dor, e assim encontrei na luz da fé espírita as razões do meu saber que hoje, ainda mais que ontem, possao empregar a favor de todo mal que acomete muitos irmãos.

O remédio da fé cura, antes a alma do que o corpo, que por vezes é para o primeiro grave e ao mesmo tempo generoso auxiliador e regenerador de energias outrora perdidas.

Quando pude perceber a força que a generosidade tem no processo de cura pude compreender que o amor, fenômeno vivo e ativo, resulta em elevado nível de superação a dor sentida ou a magoa experimentada.

Pois somente assim via muitos irmãos saírem de seus quadros de enfermidades como se ali um milagre se tivesse operado.

E o milagre tinha nome e endereço, a fé vinda da alma, do coração, toda prece bem vinda do coração que nos coloca em sintonia com o que é divino volta a nós como um bálsamo das mais lindas e felizes energias de restauração física e espiritual.

Somente com a boa compreensão da saúde física e sua comunhão com aquele que está com ele interligado, o corpo espiritual, pelos laços de ligação perispiritual, é que saberemos de fato compreender as origem dos males da saúde e assim cura-los.

Quanto mais se trata da alma menos padece o corpo pelos seus males, pois assim a luz da sintonia divina estará em constante restauração das energias físicas.

Somente assim, pela sintonia entre alma e corpo e que compreenderemos o mal e a cura, por amor e pela fé que se sentirá viva e regeneradora em todo o ser.

Mas enquanto residir em muitos corações a matéria física como a única causa de enfermidades, se verá ainda muitos males serão curados apenas pela fé e ditas por todos como obra do acaso ou do milagre.

Não se trata de pura e simplesmente obra milagrosa, mas ciência da alma, que embora não vista, constitui matéria rica a ser estudada e analisada e assim se verá que a cura mal compreendida é fruto de todo um sistema harmônico e constantemente operante entre nós.

Deus que nos trata com todo o amor que lhe é próprio impede que se veja com exatidão as curas da alma em todo processo físico de enfermos, para que a força que nos mova seja a da fé e da confiança, pois somente assim amanhã saberemos de fato reconhecer a origem da cura.

Quando caminharmos de mãos dada ciência e fé, nos seus aspectos doutrinários e físicos, no campo da alma e do corpo, estaremos de fato tratando de um todo, que quando harmonioso é capaz das maiores potencialidades, no campo da ação e do amor.

A bem da verdade muitos ainda operam na alma a cura, antes do corpo que lhe agride as formas, mas o que de correto veremos é que será sempre pela sintonia que a boa compreensão se fará presente.

Por isso meus caros irmãos se escondam da razão séria demais e desprovida de amor e fé, pois somente com a comunhão das duas coisas, a saúde física e a da alma é que estaremos realmente em tratamento curativo de males de toda ordem.

Mas lembre-se não abandonem nem um e nem o outro e com o passar do tempo será plenamente possível a boa compreensão da cura e de sua origem, mas até lá saibam que pela luz da razão se produzirá amanha o conhecimento que norteará por muitos milênios a nova medicina, que deste lado já vem a nos brindar com os seus prodígios há milênios.

Que a luz do Cristo nos ilumine e que este médico de todos os homens e mulheres, seja Aquele que nos trará ainda a luz da razão sentida e vivida pela fé nova e abundante na ciência da alma.

Que assim seja.

Paulo.

Acompanhado por Pedro Paulo”


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Algumas considerações sobre a inveja - mensagem da espiritualidade.




“Que deus esteja conosco, para que possamos ser à Ele o exemplo, a palavra e a ação a favor de nossos semelhantes.

A inveja com que alguns se tratam é fruto de um orgulho adoecido que não permite o sucesso e a vitória do próximo sem que isto que lhe abale a alma, conduzindo-o a atitudes menos nobres, pelo escurecimento de sua razão diante das verdades que antes deveriam se produzir em sua própria vida.

Quando não permitimos o sucesso e a bondade do próximo nós estamos com ele contraindo uma dívida, por vezes, injusta e ingrata, pois se quer conduzimos a nossa ação a favor da boa compreensão de suas atitudes.

Para que sejamos generosos é antes indispensável que não tenhamos em mente a inveja quanto aos prodígios e benesses com que o próximo é agraciado em sua vida, pois desta forma deixamos de compreender que a generosidade do Pai é para com todos, é não apenas conosco.

Deus deseja em sua plenitude a alegria e o sucesso de seus filhos, permitindo que todos experimentem da glória, sobretudo quando advindo do esforço e fruto do mérito.

Algumas pessoas antes de julgarem as razões de seus semelhantes, sobre o seu sucesso e sua vitória diante desse ou aquele desafio, deve perguntar a si mesmo se estaria disposto a desempenhar a mesma atividade, a agir com a mesma atitude, tendo a boa vontade de seguir adiante e vencer.

Por diversas vezes encontramos no outro a dificuldade que impera em nós mesmos, e neste sentido também será no sucesso, pois somente habitará em nós certas conquistas se fruto do esforço e da vontade viva e ativa.

Sejamos honestos em nossas ações e aprendamos com o sucesso e com a conquista do semelhante o caminho que nos poderá guiar a mesma chegada.

Quando digo isso é quanto as boas vitórias, as conquistas nobres, frutos do esforço honesto e sincero, resultado de uma boa vontade que a ninguém prejudique.

Assim é a vitória nobre, que não agride a ninguém, mas que conforta o vitorioso pelo esforço e pela vontade que teve em vencer.

Aquelas vitórias funestas, passageiras, efêmeras, frutos de concorrência desonesta, que agride e impede que outrem siga o mesmo caminho, já possui o mal em si mesmo, na sua essência, não sendo para estes o egoísmo do semelhante nada mais do que um mal que agrava o mal.

O egoísmo exercido pela atitude da inveja traz prejuízos àquele que a pratica quando dirigido essencialmente sobre o bem que o outro conquistou, e que lhe seja justo por esforço e mérito.

Pois neste caso a sua visão reside simplesmente na inveja egoísta da conquista alheia, não sendo nem possível que desta haja algum mal que em sua essência lhe socorreria de certa forma.

Para que sejamos gratos em sua plenitude a Deus devemos saber ser merecedores de Sua indulgência e de Sua bondade, e para que isto de fato ocorra devemos colocar de lado o egoísmo que prejudica, sobretudo pela atitude de inveja descabida.

A inveja por vezes poderá ser decorrente de uma conduta de alto ajuda, ou seja, passa a ser saudável quando o que se vê lhe inspira a ação, sendo para ele um bom educador, um incentivador.

Neste caso a pessoa estará buscando no outro o bom exemplo e pela experiência por este vivida o caminho seguro a lhe dirigir até o porvir.

Mas seja qual for a atitude o bom espírita deve ser para com aquele que se conduz diante da vida do seu semelhante em inveja perniciosa e prejudicial verdadeiro incentivador da melhora, pelo exemplo de que maus sentimentos nos conduz a más situações, por resultado de uma ação indesejada na vivência diária.

Somente a boa atitude quanto ao semelhante pode nos dar a verdadeira compreensão da plenitude da vontade divina em nos educar a favor de uma melhora intima duradoura e que seja verdadeiramente sincera.

Aquele que se deixa agir pelo egoísmo e pela inveja quanto ao sucesso do seu semelhante está perdendo a oportunidade de ser amanhã o vitorioso que pelo exemplo alcançou o seu desejo, pelo esforço e gozará de seus efeitos por mérito.

Quando compreendermos que a inveja nada mais é do que fruto da imperfeição nós veremos que aqueles que têm este sentimento nada mais são do que pessoas que ainda não aprenderam a amar verdadeiramente o seu semelhante, pois saberia que o sucesso deste é também o fruto que lhe dará alegria e paz.

Somente, assim, com a alegria de viver e de ver aquele que de nós se aproxima na vida ser a glória de nossa alegria, pois assim  o seu engrandecimento, a sua vitória, representará sempre uma enorme felicidade no amanhã.

Sejamos para o outro o alegre amigo que lhe estende a mão e com ele a levanta em vitória pela conquista alcançada, pois amanhã seremos todos elevados no mundo que um dia passaremos a habitar, com muita alegria no coração.

Que Jesus em sua infinita sabedoria e simplicidade seja para nós o espelho que um dia refletirá a nossa alma, em sua plenitude e glória.

Que assim seja.

Pedro Paulo”


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O nobre ideal de servir aos irmãos em seus variados infortúnios.




“Que a cura de nossos males passe sempre pelas portas da caridade, cuja luz há de nos aguardar, a favor de um progresso duradouro, que acalente a nossa alma diante da vida.

Por isso meus irmãos, a paz com que desejam o progresso de vós mesmos é aquela que forneceres aos seus semelhantes, por meio de boas ações, que serão para eles a palavra e a atitude de consolo, a favor de suas imperfeições, para que estas possam ser no porvir superadas.

O desdém com que alguns tratam os males alheios é na verdade escudo que os protegem de suas próprias raízes infelizes, pois tentam se esconderem por detrás de uma mascara de hipocrisia e orgulho, como se não lhe dissessem respeito os desafios com que os outros necessitam encarar a vida.

Por isso a falsa proteção que se busca com o descaso pelos males alheios é fruto de profunda imperfeição, que cega a visão com que deveria deslumbrar a nobre oportunidade de servir aqueles que lhe pedem a ajuda, ainda que de maneira velada.

O irmão que pernoita no cair da noite em local insalubre, sobre o frio e a fome, abalando a sua saúde física e psíquica, é antes um ser que necessita de nosso amparo, para que se erga aos poucos a favor de um novo rumo, de superação e de melhora.

Como será que se edificará sobre a terra nova era de luz e paz se nós estivermos desunidos em ideal, sem que estejamos hábitos a servir a nobre causa do Cristo, que necessita que amemos uns aos outros.

Não será pelo descaso com os infortúnios de muitos que estaremos caminhando para o progresso, mas sim estacionando em era ainda de duras provas e expiações, pois assim não conseguimos nem sequer amar adequadamente aquele que nenhum mal nos faz, mas apenas deseja o auxilio fraterno e o apoio amigo.

Estender as mãos ao semelhante que hoje sofre dos infortúnios da miséria material e moral, quando assim nos for permitido, é trazer de volta o progresso pelas mãos sábias da caridade irmã.

Será que poderemos estar hábitos a moradas mais felizes sem que estejamos preparados a auxiliar aqueles que ainda habitam moradas de dor e infelicidade.

Somente pela ajuda seremos de fato ajudados, pois a melhora que empregamos no próximo será sempre aquela que amanha experimentaremos em abundância, em reconhecimento aos nossos esforços diante da verdadeira vida que o Pai deseja a todos nós.

Quando estive ainda encarnado pude ver muitos irmãos infelizes rogarem por ajuda e serem simplesmente ignorados pela ganância e desdém de muitos, que hoje clamam, em nova roupagem, pela assistência daqueles que ontem não souberam ajudar.

Meus irmãos, devemos sim servir, sempre, a causa de nosso Senhor, pois é Dele toda a glória e por Ele seremos amanha amparados e assistidos em nosso progresso moral a favor da vida.

Por que será então que alguns ainda não vigiam suas atitudes para que estejam realmente imbuídos no ideal de servir? Isso ocorre porque o caminho da imperfeição deve ser traçado por todos, mas a todo tempo uma nova escolha é possível.

Por isso não estamos aqui como julgadores severos das condutas alheias, mas sim para despertar a consciência daqueles que ainda não perceberam que a boa conduta pode estar ao lado, na rua que se cruza, no irmão que lhe estende a mão, buscando um pequeno auxilio que seja.

Quanta alegria eu vejo despertar a boa vontade de muitos quando por um simples bom dia novo sorriso se faz presente na fisionomia daquele que somente sabia sofrer.

Meus queridos o amigo que lhes fala busca auxiliar o progresso de vocês pela ajuda que me faz persistir diante da vida, isto é assistência, não devemos nos acomodar enquanto uma lagrima ainda se derramar de dor e desilusão.

Quando estamos diante do desafio de sermos útil àquele que sofre sempre a oração será o porto mais seguro à inspiração amiga a nos guiar os passos.

Desde lado da vida, como ai, estamos empenhados a servir, desde que saibam nos ouvir, estarão ao lado do progresso do próximo, sendo que também a vigilância de nossas atitudes é capaz de mudar os rumos da vida.

Por isso não sejam cautelosos ao excesso, mas confiem na misericórdia de Deus, que a todos conhece e saibam que quando estiverem na estrada do bem estarão sempre assistidos por aqueles, que como vocês, escolheram o trabalho do progresso como a meta a seguir, por amor e devoção ao Criador.

Não estejam apenas hábitos nas ideias, mas, sobretudo, na boa ação, pois a conduta que molda o caráter é aquela que lhe será o passaporte para novas eras e moradas.

Que nosso querido Mestre, Jesus, seja para todos nós o ideal de servir, pois o progresso do próximo será invariavelmente o nosso próprio no amanhã que se aproxima.

Que assim seja.

Pedro Paulo e irmão Luiz"



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A busca da paz e o nosso comportamento diante da vida e da mediunidade.




“Vejamos a verdadeira vida que se espelha na abundância do bem pelo reflexo de nossa verdade sem contradição com os atos e virtudes daqueles que nos conduzem à caminhos melhores, de mais paz e sabedoria.

O exemplo é por demais salutar missão que nos cabe ao servir à causa de edificar nos corações a paz e a esperança no porvir, e isto vem pela fé viva, praticada no nosso cotidiano, através de ações concretas no campo do bem e da semeadura em muitos corações.

Para que estejamos na verdadeira via de esperança temos que nos conduzir pelo bom exemplo, pela conduta moral reta, pelo julgo de nossas ações que não estejam na mão do bem e da melhora íntima.

Não será com ações perniciosas, com condutas tidas por pagas, que estaremos na verdadeira via da paz, mas com conduta guiada pelo bom exemplo, pelas virtudes em ações que edifiquem uma nova era, mas frondosa, mais bela e pacífica.

A violência com que muitos se tratam mutuamente vem da incompreensão de que possuem em relação as dificuldade e virtudes de seus semelhantes, trazendo nos semblantes a severidade desnecessária que causa por diversas vezes prejuízo ao caráter e a saúde do seu semelhante.

Somente pelo exercício da mediunidade com o desejo humilde de servir é que estaremos hábitos a progredir no campo da comunicação e da saúde, para que se cumpra na terra o que na erraticidade se assumiu como obrigação indelével.

Não será com ações de ira, de revolta com a civilização que hoje conhecemos que estaremos imbuídos no ideal de servir, mas na compreensão de suas nuanças, de suas dificuldades, com a nítida esperança da melhora, da alteração benéfica de ações e pensamentos, a favor do progresso de todos.

Quando as pessoas compreenderem melhores umas as outras serão mais capazes de sentirem, de sofrerem e a até conduzirem pessoas ao verdadeiro progresso moral, pois estarão em sintonia de paz, de luz e fé.

Não será empunhando a espada da severidade que estará agindo de acordo com que se espera como comportamento de apoio e auxílio ao próximo que nos pede acolhimento, em suas virtudes e suas dores e em seus defeitos.

Somente conhecendo a causa e os males que afligem os semelhantes que poderemos de fato ser para eles o verdadeiro auxílio, sendo aquele que  levará a palavra amiga, o acolhimento fraterno, o apoio na superação, a condução por caminhos virtuosos e no bem.

Não devemos abandonar as pessoas a própria sorte, pois assim Deus não deseja que ninguém fique enquanto ser vivo, em sua plenitude o apoio é indispensável para que novos rumos sejam tomados.

Por acaso Deus não está conosco diariamente por suas falanges de trabalhadores incansáveis?

Será que nosso anjo guardião não é aquele que nos impele ao bom caminho, ao desenvolvimento de melhores faculdades e escolhas?

Bom meus irmãos assim devemos nos colocar diante da vida, sobretudo no trato e no auxílio de nossos semelhantes.

No aspecto mediúnico assim devemos agir em face de nossos tutelados e estes em relação a nós, para que sejamos um único canal, harmonioso e pronto para o bom trabalho, para servir à causa cristã.

Nos mais diversos caminhos que percorremos na vida, sejam enquanto seres encarnados ou desencarnados, o apoio e o auxilio fraterno é indispensável para a nossa própria melhora.

Por isso devemos ser sempre o apoio do próximo e não o severo julgador que empunha a espada que irá conduzi-lo ao abismo do desânimo, que poderá ser, por vezes, fatal a sua saúde física e com duras consequências na sua vida espiritual.

Devemos sim desenvolver mecanismos que permitam o bom comportamento, a conduta sincera e amiga e não aquela atitude pessimista, auto punitiva e severa com o outro, sendo humildade especialmente conosco mesmo, permitindo que o erro eduque, já que é ferramenta indispensável à superação.

Não tenham o medo que impede o crescimento mas a coragem que engrandece a alma diante da vida, que continua sempre no devido caminho do progresso e do bem, ainda que não saibamos identificar de antemão o que de fato ocorre ao nosso redor.

O pessimismo com que muitos tratam a própria vida é ferramenta que alguns irmãos infelizes utilizam para desnortear estas pessoas para o verdadeiro caminho, de paz, de felicidade progressiva, sabendo que tudo é do Pai e que este caminho é sempre adiante em prol da melhora, e que a piora de alguns, nada mais é, do que fruto  de sua própria imperfeição.

A condução ao bem é para todos os seres um dever, é não há aquele que jamais saberá que o seu cumprimento é indispensável, pois somente assim terá de fato paz, amor, felicidade e alegrias, até então desconhecidas em sua plenitude.

Todo ser vivo quer de fato a paz, a alegria de estar vivo e presença da luz do Cristo, mas nem sempre se conduzem neste sentido, e é para estes que o exemplo e o apoio não deve faltar, para que o próprio progresso se faça presente.

Servir é progredir no bem e no amor, por isso sejamos todos os bons servidores do Cristo.

Que assim seja.

Luiz.

Guiado por Pedro Paulo.”