quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Tragédia de Santa Maria - Reflexões.




Santa Maria, me faz pensar em Maria, que acompanhou toda a crucificação de seu filho, Jesus, o qual veio a desencarnar após tanta dor.

Hoje nesta cidade tantas mães sofrem pela dor da perda dos seus filhos e filhas no trágico incêndio na Boate Kiss, como se o nome dado para a cidade fosse um prenúncio de que a população enfrentaria como Maria a perda de forma dolorosa de seu filho.

Talvez seja para que se lembrem daquela que após perder seu filho encontrou amparo na ressurreição,  que revelou a ela que a morte não é o fim, mas apenas uma passagem para uma nova vida, agora em um plano espiritual.

Por muito tempo os pais ainda sofrerão intensamente a perda de seus filhos e filhas, cuja dor aos pouco será amenizada quanto estiveram conformados, porém dificilmente viverão como antes da tragédia.

Muitos se perguntam: onde estava Deus na hora do incêndio? Acredito que ao lado de todos aqueles que viveram aquela situação de pânico e dor.

Os obreiros de Jesus com certeza ministram o amparo e o remédio necessários para todos aqueles que desencarnaram ainda tão jovens.

Penso que estejam agora em fase de transição, da vida material para a vida exclusivamente espiritual.

Por que isso aconteceu com tantas pessoas tão jovens e com tanta experiências para viverem? Não sei, acho que somente aquele que conhece toda a verdade acerca da vida de todos os envolvidos na tragédia tem capacidade de dar esta resposta, e neste caso somente Deus e Jesus poderiam saciar nova vontade de resposta.

Mas acredito que os pais daqueles jovens algum dia encontrarão as respostas que agora passaram a buscar.

Neste ponto me lembro do nosso saudoso Chico Xavier, que durante o tempo que estava encarnado levou para milhares de pais consolo por meio da sua mediunidade, quando psicografava cartas contendo mensagens de seus filhos.

Seja pela lembrança de Maria, seja pela da mediunidade de Chico Xavier, penso que em ambos os casos encontramos a verdade de que a vida continua após a morte, sendo nosso corpo nada mais que uma vestimenta provisória e frágil para o nosso espírito.

A vida corporal é extremamente frágil e quando nos deparamos com tragédias como a de Santa Maria esta verdade fica ainda mais viva e exemplificada.

Nosso corpo não é eterno, apenas nosso espírito possui essa característica, presente de Deus.

Conforme consta na letra de uma música do compositor e poeta Renato Russo, que também já desencarnou, “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você pensar realmente não há”.

Quando acontece a desencarnação tão inesperada como desses jovens, que perderam a vida quando saíram apenas para se divertirem, penso que devemos ter cuidado em não perder as oportunidades da vida.

Quantas vezes não ficamos sem conviver com pessoas que possuímos alguma afetividade, pelos mais variados motivos.

Adiamos atos e palavras para o futuro.

Entretanto o amanhã pode não existir, para nós e para eles.

Algumas pessoas nutrem por outros sentimentos de rancor, magoa e até ódio e deixam de conviver ou querer saber como vai a vida delas.

Deixam eventuais e possíveis reconciliações para o “amanhã”.

A fragilidade da vida deixa claro que é preciso saber valorizar as oportunidade que temos para agir ou falar algo para alguém.

Tenho muito medo do remorso.

Quantas pessoas precisaram enfrentar além da dor da perda do ente querido a dor do remorso por não terem feito ou falado algo antes que esta pessoa desencarnasse?

Esperar o futuro para falar ou agir é muito perigoso, pois a oportunidade as vezes não se faz presente tão cedo, e a sua perda pode ser dolorida.

Acreditar na vida após a morte e que poderemos reencontrar as pessoas queridas e que possuímos alguma afetividade não pode ser motivo para adiar nossas ações, pois poderemos passar um bom tempo sem ter qualquer tipo de contato com a pessoa, que somente iremos rever se tivermos méritos para tanto.

Acredito que em momento de grandes tragédias não devemos perder ou duvidar da fé, mas sim fortalecê-la,  pois é o melhor remédio para que aceitação seja possível.

Como é triste não acreditar em Deus, pois a morte para aqueles pensam assim ganha contornos ainda piores, pois acreditam realmente que é o fim e que nunca irão reencontrar entes queridos.

Somente através de Deus é possível ter esperança e consolo nestas horas de dor pela perda de um familiar.

Nada acontece sem que haja um motivo para tanto, todos aqueles jovens tiveram que passar por tão dura provação e com certeza encontrarão do outro lado merecida recompensa.

A lição que se extrai destas perdas é para todos nós, muitas mudanças virão, ainda que infelizmente pela dor, mas serão benéficas, já que ainda continuamos em nossa jornada.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Caridade - amor próprio e pelo próximo





A caridade é um exercício de amor próprio e para o próximo, sendo a conduta mais eficiente no sentido de se buscar a paz interior e uma consciência tranqüila.

É uma virtude que pode ser exercida das mais diversas maneiras, entretanto tendo como fundamento e objetivo a prática do bem.


Não é caridade auxiliar, concordar ou não punir aquele que pratica o mal, isso é ser participe e nutrir na pessoa um sentimento perigoso de impunidade. 

Ser caridoso com um criminoso não é compactuar com o seu comportamento, mas auxiliá-lo a vencer as suas más inclinações, buscando evitar a reincidência, não sendo aquele que irá fazer mais peso sobre a punição que sofrerá pelas leis do homens e de Deus, mas sim aquele que irá incentivá-lo a reparar o dano e a encontrar o caminho do bem. 

Ninguém foge das conseqüências dos seus atos, o que muda para cada pessoa é o tempo em que a colheita virá nos exatos termos do que tiver sido plantado. 

Embora alguns não acreditem, eu tenho fé de que o mal não é e nunca será mais forte e mais vencedor do que o poder e o amor de Deus. 

Até o mal foi criado por Deus, para que possamos ter mérito quando escolhermos o caminho do bem, pois sem a devida provação não é possível falar em vitória e sucesso. 

Todo aquele que está reencarnado na terra tem como objetivo a superação de suas faltas, por meio de provações, para que ao final seja alçando a dão almejada felicidade. 

Não existe felicidade plena sem que o próximo esteja bem, especialmente aqueles que possuímos laços de afetividade e afinidade. 

Praticar caridade não é apenas auxiliar o próximo com recursos e bens materiais, pois nem sempre isto basta ou é o caminho mais seguro para o bem. 

Dar dinheiro para aquele que você sabe que irá usar para comprar determinada “droga” que lhe fará mal, colocando em risco terceiros, não é ajuda, é auxiliar o mesmo no caminho do suicídio inconsciente. 

Se o recurso material irá ser usado para o bem, ainda que você de boa-fé não tenha motivos para desconfiar da veracidade do que é dito pelo seu próximo, o seu ato irá lhe fazer um enorme  benefício, sendo que para aquele que foi ajudado o resultado estará condicionado ao que fará com a ajuda material recebida. 

Ouvir as reclamações e as queixas do próximo, buscando nutrir nele os sentimentos de fé, paciência e resignação, é um ato de caridade, bem como de ensinamento para ambos. 

Jamais devemos buscar a discórdia, a desarmonia física e espiritual, nutrir o ódio e a mágoa naquele que precisamos auxiliar, pois estaremos, juntamente com o mesmo, ingerindo perigoso veneno para o espírito e  muitas vezes contraindo dividas de difícil quitação. 

É justamente entre os enfermos de caráter é que a ação da caridade deve estar mais presente, pois maior será o mérito da sua conduta de amor por aquele que muitos preferem odiar ou ignorar. 

Ser bom para quem é bom para você é uma retribuição, ser bom com aquele que por um determinando momento  agiu mal com você, é caridade. 

Perdoar é antes de mais nada um salutar remédio para o nosso próprio espírito, pois irá tratar de maneira eficiente os nossos sentimentos de mágoa, ódio , rancor e de orgulho. 

O ato de perdoar não é de concordar ou até de ter que conviver com determinada pessoa, mas de buscar ter a consciência de que todos nós possuímos imperfeições e de que confiamos que a melhor justiça é a de Deus, sendo que cada um terá a justa conseqüência pelos seus atos, não sendo necessário que sejamos os juízes e até mesmo os seus carrascos. 

Todo aquele que tem fé que a vida não acaba com a morte, mas que nosso espírito permanecerá vivo, precisa ter a convicção que essa encarnação é apenas uma história, um momento, na eternidade. 

Razão pela qual alguns anos não são mais do que alguns segundos para que a justiça seja devidamente feita para cada um de nós. 

É mais comum querermos uma justiça severa para o próximo do que para nós mesmos, sendo que muitos preferem para si a misericórdia e o perdão e não a colheita do que plantou. 

Somente sendo justo conosco mesmo e conhecendo o nosso caráter, seja do que tem de bom, seja do que tem de mal, é que podemos formar um juízo de valor da justiça que é feita para o outro. 

É mais fácil jogar a pedra do que sentir o seu impacto em nosso corpo. 

A justiça somente poder ser realmente feita por aquele é justo. 

E nesse caso a única que não falha e que realmente sacia a fome de todos nós é a de Deus. 

Caridade também é um exercício de humildade, pois aquele que é orgulhoso e ou vaidoso em excesso dificilmente irá ajudar o próximo com algo que não seja um recurso material, sendo que a vontade que o moveu é mais  um ato de “clemência” do que de bondade. 

A verdadeira caridade não espera recompensa do outro, mas de sua própria consciência no sentido de que mais um passo foi dado em direção ao bem. 

Ninguém entra na vida do outro sem que haja um motivo para tanto, ainda que por agora não o conheçamos.


Vejamos alguns trechos sobre a caridade na Bíblia. 

Mateus 5,3

Felizes os que tem espírito de pobre, porque deles é o reino dos céus. (grifo nosso).

Mateus 22,34-40

Ouvindo que fizera calar os saduceus, os fariseus se juntaram em torno dele. E um deles, doutor da Lei, perguntou, para experimentá-lo : "Mestre, qual é o maior mandamento da Lei ?" Ele lhe disse : "Amarás o Senhor teu Deus com todo teu coração, com toda tua alma e com toda tua mente. Este é o maior e o primeiro mandamento. Mas o segundo é semelhante a este : Amarás o próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas." (grifo nosso).

Lucas 14,12-14

Dizia igualmente ao que o tinha convidado: "Quando deres alguma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os parentes, nem os vizinhos ricos. Porque, por sua vez, eles te convidarão e assim te retribuirão. Mas, quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. Serás feliz porque eles não têm com que te retribuir, mas ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos." (grifo nosso)

I Coríntios 13,13

No presente permanecem estas três : fé, esperança e caridade; delas, porém, a mais excelente é a caridade. (grifo nosso).

Jesus deixou claro a todos nós a importância da caridade, bem como que essa deve ser exercida das mais diversas formas, seja para quem for, mas sempre buscando o bem.

É, sem dúvida, o melhor ato de amor próprio e ao próximo que podemos praticar.

É um ótimo remédio para nossas más inclinações, sobretudo para o orgulho, no sentido de que a humildade prevaleça.

Não preciso citar aqui todos aqueles que são lembrados pelos seus atos de caridade, pois pela força de suas condutas é sabido e notório as suas existências, nomes e condutas, as quais se perpetuam no tempo e na história da própria humanidade.

Que seus exemplos sejam seguidos, para que seja possível afastar os maus exemplos, que infelizmente a cada dia são mais comuns e divulgados por uma imprensa mais interessada no índice do Ibope do que no seu papel na educação de valores éticos e morais.

Por fim, penso que para buscar não falhar é indispensável lembrar de orar e vigiar, pois conforme ensinado "sem caridade não há salvação"







sábado, 19 de janeiro de 2013

Transição planetária e crianças índigos.




Segundo a doutrina espirita a terra está atravessando uma fase de transição planetária, ou seja, deixará de ser um local de provas e expiações para ser de regeneração, sendo que para alguns, que continuam reiterando na prática do mal, sem demonstrar vontade para superar o seu atual comportamento, não encontraram nova oportunidade na terra através da reencarnação.

Crianças índigos seriam aquelas que demonstram certas habilidades, inteligência e senso moral mais elevados do que a grande maioria de pessoas, e estes espíritos já estariam reencarnando na terra  há algum tempo, com o proposito de auxiliarem o trabalho de transição.

Através do presente artigo não quero tratar do aspecto doutrinário e teórico de ambos os assuntos, mas expor, segundo a minha visão, o que penso que está acontecendo na terra tendo os mesmos como fundamento e meta.

Os dois assuntos podem ser estudados por diversas páginas na internet, sendo que sugiro que os seus autores sejam primeiramente analisados quanto a seriedade do seu trabalho e o conhecimento do tema. 

Entendo que a humanidade está em constante evolução, e o caminho é traçado tendo como fim a instalação de valores morais para a prática do bem, segundo Jesus ensinou,

O amor, o respeito ao próximo, a caridade, o perdão, a preocupação com a dignidade da pessoa humana e dos demais seres que compõem a humanidade, têm sido observado e buscado em diversos períodos da história mundial, com fim a ser alcançado.

Condutas que já foram tidas como normais pela sociedade hoje são repudiadas, o que demonstra a boa vontade da maioria com o próximo.

Infelizmente na maioria das vezes a evolução vem por meio da dor, o que ainda é natural tendo em vista o grau de evolução de nossos espíritos.

A igualdade entre as partes, independentemente de sexo, credo religioso, opinião, opção sexual, tendo o ordenamento jurídico de diversos países papel fundamental para reprimir as diferenças e preconceitos, vem sendo consolidada por meio de acontecimento históricos tristes, nos quais diversas pessoas foram vítimas.

As duas grande guerras mundiais, os conflitos de etnias e de religiosos, as manifestações e lutas de minorias, marcaram períodos de atrocidades praticados pelos seres humanos contra o seu próximo.

Entretanto após os armistícios os princípios morais e de amor saíram vitoriosos. 

Precisamos  apreender a modificar ideias, costumes e leis por meio do amor ao próximo e não pela dor que muitos tem sido obrigados a suportar.

Uma parte considerável da humanidade, seja de encarnados, seja de desencarnados, ainda insistem em sentimento de ódio, vingança, orgulho e de caos, praticando e desejando o mal do próximo, acreditando que a vitória é possível.

Não é. Deus deseja a todos o bem e por ter sido aquele que a tudo criou, jamais permitirá a vitória do mal, embora permita a existência deste como um médico que trata de uma doença por meio de um medicamento amargo, pois no educandário da vida o mesmo ainda se faz necessário. 

Após a fase de transição a bondade se fará mais presente e as más condutas farão parte do passado, como  aquela parte o livro que precisamos ler para entender a história em sua plenitude. 

Quanto as crianças penso que todo aquele que deseja que o bem prevaleça na terra tem o dever de ter toda cautela e cuidado com as mesmas, pois representam um futuro melhor para todos nós. 

O que é bom não agrada, ainda, a todos, e nossas crianças que a cada dia demonstram serem portadores de elevado conhecimento moral e intelectual, sendo a sua crença em deus e sua fé algo nato, ou seja, para elas não se trata mais de um "pode ser", mas de uma verdade absoluta, estão expostas as ações daqueles que não desejam a elevação da humanidade.

A proteção deve começar no âmbito da entidade familiar, seja de casais e filhos ou somente de pai ou mãe e filhos, pois é neste local que a educação e a proteção age logo após o nascimento.

O ser humano possui dois portos que lhe dá segurança, a família e o Estado, os quais devem estar presentes em sua vida.

A criança é sem dúvida a nossa melhor oportunidade de fazer o bem para o próximo e para a humanidade por meio do amor.

Devemos agir com zelo e amor para com as crianças, auxiliar o espírito recém encarnado em sua caminhada e para superar as suas metas de evolução e na superação da expiação que por vezes toda a entidade familiar escolheu, bem como para que sejam vitoriosas em suas missões. 

A criança retribui o cuidado que lhe é despendido, com carinho e com a sua inocência, nutrindo nossa esperança no amanhã.

Penso que família não é apenas a sanguínea, mas aquela que nasce da relação de afetividade.

Não é por acaso que a legislação prevê a possibilidade de uma criança ser cuidada por uma família substitutiva, por meio da guarda e da adoção, tal fato ocorre porque o objetivo é o seu bem, independente se os seus responsáveis serão ou não os seus pais sanguíneos. 

A criança precisa encontrar no lar proteção, amor, repeito e educação, para que seu desenvolvimento como pessoa seja saudável. 

A religião, seja qual for a doutrina a ser ensinada, deve ser parte integrante da sua educação, para o fortalecimento de seu valores morais e de respeito ao próximo.

Quando a criança sai do âmbito exclusivamente familiar, mas sob constante vigilância dos seus responsáveis, precisa encontrar amparo e proteção na sociedade, por meio de todos e principalmente do Estado. 

O Brasil já possui uma legislação maravilhosa em prol das crianças, com especial destaque para o Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê que eles são uma responsabilidade de todos.

Entretanto é preciso que os seus termos sejam efetivamente aplicados com sabedoria e por pessoas extremamente capacitadas, sendo indispensável treinamento e investimento adequados.

Na minha visão o grande problema da parte da juventude atual é que violam as suas leis, praticando condutas lesivas ao próximo, inclusive contra a vida, é que os mesmos não encontram o amparo devido na família e ou no Estado.

A condição financeira não é a principal causa, não digo que não ajude, mas o essencial está na educação.

Não apenas a educação por meio do conhecimento que se adquire pelo estudo, mas daquela que se transmite e adquire por meio do exemplo exteriorizado pelos atos. 

Os atos educam ou deseducam muito mais do que o que se aprende com a leitura e com as palavras.

Os pais não devem apenas exigir um comportamento correto do filho mas mostrar que também age como ensina, revelando o ensinamento através dos seus atos. 

Alguns ofendem os filhos, xingam, mandam estes calar a boca, batem e querem que os filhos não repitam o ato, sendo de difícil compreensão para eles que o adulto pode e eles não, ou seja, porque   que ele fazer é errado mas o adulto fazer não é? Levando dentro de si para  a fase adulta que poderá agir com a agressividade, pois apenas precisa crescer e ter mais poder sobre o próximo para logar exito. 

Isto está errado. Não podemos utilizar a fragilidade da criança para exercer sobre ela um poder autoritário e covarde, com a nítida intenção de inibir determinado comportamento tendo como fundamento a "lei do mais forte". 

A verdadeira força está no exercício do amor e não da tirania, pois apenas através do primeiro que os laços de respeito e afetividade são construídos e fortificados com o tempo.

As pessoas mais lembradas, citadas e admiradas pelas demais foram aquelas que praticaram o amor, a caridade, a solidariedade e o respeito, como por exemplo Jesus Cristo, Buda, São Francisco de Assis, Maria, entre outros tantos.

Assim devemos seguir e praticar os exemplos de pessoas de bem, e não daquelas que agiram com tirania.

Infelizmente o poder é a maior arma do covarde e do tirano, sendo que aqueles que buscam a prática do bem ensinaram que jamais acreditaram que possuíam algum poder, pois a humildade sempre norteou as suas condutas. 

Não somos melhores ou mais fortes que as crianças, somos mais experientes e como eles estamos navegando no grande barco da vida, e eles são para nós ao mesmo tempo o professor e o aluno.

Muitos lares criam verdadeiros tiranos, salvo raras exceções em que os espíritos já possuem certa evolução e a influência dos pais em nada lhes prejudicará, já que reencarnaram mais com o objetivo de ensinar do que apreender.

A criança na fase da adolescência e na fase adulta irá externar na sociedade os valores que apreendeu dentro de casa.

A vaidade, a inveja, o preconceito, a ambição sem limites, levará o adolescente e o adulto a se preocupar apenas consigo mesmo, praticando atos que visam apenas o que acredita ser para o seu bem, para saciar seus desejos, sem qualquer preocupação com o próximo.

Para que passe a agir com violência ou a se envolver com a prática de crime será apenas necessário um pouco de vontade, que as vezes é nutrida pelo uso de algum tipo de "droga".

No mesmo sentido da família o Estado precisa agir não apenas por meio de palavras, escritas ou faladas, mas através de atos concretos, sendo essencial que os governantes lecionem por meio do exemplo.

Por tal razão acredito que todo político deve estar capacitado e possuir valores morais muito bem consolidados para que possa exercer o cargo público, pois a sua conduta pode causar tanto um resultado positivo quanto negativo, entretanto de forma coletiva. 

A tolerância com a corrupção, o desvio de conduta e outros atos de improbidade e de imoralidade deve ser zero, pois a responsabilidade sob toda a sociedade é muito grande, visando dar efetividade ao princípio bíblico de que quanto mais lhe for dado mais lhe será exigido. 

Não preciso citar aqui os diversos casos em que as crianças vêm sendo vítimas de barbaridades cometidas por adolescentes e adultos, o que demonstra a importância de se aumentar a vigilância e a proteção sobre as mesmas.

Neste ponto não sou contra a redução da maioridade penal para dezesseis anos, mas em contrapartida não acredito que seja a solução, pois a falta de cuidado com nossas crianças somente irá acarretar que com o tempo esta redução seja cada vez maior, o que é preciso e educá-las, sobretudo por meio de bons exemplos, demonstrando que a sociedade caminha e deseja o bem de todos, sem distinção.

Para que seja possível a evolução do nosso planeta é preciso que todos nós defendamos, oremos e redobremos nossa vigilância sobre os nossos atos e sobre as nossas crianças.


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Reencarnação na Bíblia - justiça e misericórdia divina


Nascer e morrer apenas uma vez. Todos nós, segundo a doutrina espirita e outras doutrinas religiosas, somos formados de corpo e espirito (ou alma).

Os dois ou apenas um deles que nasce e morre apenas uma vez?

O corpo todos nós sabemos, seja pela ciência, seja por experiência de vida, e porque não pela lógica, que este nasce e morre somente uma vez, pois ao final retorna para a sua origem, a natureza, não sendo necessário maiores detalhes. 

E o espírito?

Antes de adentrar no que o espiritismo ensina, pensemos somente com a razão independente de credo religioso, porém considerando a existência do espírito.

Após a morte o espírito estará liberto do corpo físico, do qual, em pouco tempo, somente restará os ossos.

Com a libertação o espírito se encontrará na erraticidade, levando consigo o que tenha feito de bom e de mal.

Será julgado apenas uma vez e a sentença será o paraíso ou o inferno eternos? ou nova oportunidade terá de corrigir as suas más inclinações? 

Vejamos alguns exemplos:

Uma criança logo após o seu nascimento, antes mesmo de proferir suas primeiras palavras vem a morrer e uma outra pessoa vive por oitenta anos e morre após dolorosa enfermidade.

A criança nenhum mal cometeu durante a vida e nem tempo para a prática do bem teve, sendo certo que pela ideia de uma única existência encontrará do outro lado o paraíso.

O segundo durante a vida praticou tanto o bem quanto o mal, atravessou diversas diversidades e provações, estando sujeito a todo tipo de ato ou fato da vida, por vezes resistindo, por vezes incorrendo em erro, somente encontrando a morte após longos oitenta anos de vida, após dolorosa enfermidade.

Encontrará do outro lado difícil e longo julgamento, sendo que no caso do mal ter sido maior do que o bem praticado, terá que viver a eternidade no inferno.

O primeiro não esteve sujeito na vida as provações enquanto o segundo esteve, sendo ambos julgados.

O fator principal do julgamento deve ser o mérito de cada um.

Qual mérito a criança teve? nenhum.

O segundo embora tenha tido mais faltas tem o mérito de que tentou, ou seja, dentro de si houve a vontade de acertar, de ser uma pessoa melhor.

Para saber se a pessoa foi vitoriosa é preciso que tenha sido submetida previamente as provas da vida.

Nesta caso onde está a justiça?  Será justo que Deus tenha dado a determinado espírito apenas a provação de nascer e para a outra uma vida de oitenta anos?

Bom, neste caso todo mundo gostaria de ser a criança, pois sem qualquer prova mais difícil, morreu e encontrou do outro lado o paraíso.

A vida tem uma finalidade e é por meio dela que podemos superar as mais diversas provações.

Justiça é dar a cada um a mesma oportunidade e colocar o espírito diante das mesmas provas para que então encontrem do outro lado a luz ou as trevas de acordo com o seu mérito.

Neste caso a justiça somente poderia ocorrer, no caso de uma única existência, se todos vivessem o mesmo período de tempo e enfrentassem as mesmas provações, ou seja, que houvesse igualdade de condições.

Sabemos que isto não acontece.

Outro exemplo é o caso daquela pessoa que nasce com determinada enfermidade mental, com a sua vontade comprometida, sem poder gerir e administrar a sua vida, durante toda a sua duração.

Como irá atravessar as provações a que todos nós estamos sujeitos? simplesmente não passará.

Por que nasceu com tal enfermidade? foi punido antes mesmos das provas da vida?

Não vejo justiça nisso.

Deus é justo e misericordioso. A sua bondade é infinita e muito maior do que a nossa. 

Todos nós somos ou fomos filhos de alguém. Os  pais bons quando o filho erra diante de determinada provação da vida o condena ou busca ajudá-lo para que apreenda e em uma segunda oportunidade acerte?

Se nós em nossa inferioridade moral perante Deus damos uma segunda chance ou oportunidade deus agiria diferente?

Para o espírito não existe o tempo do corpo físico, a eternidade não possui limite temporal, assim apenas um pequeno lapso temporal não é suficiente para que possamos superar todas a nossas a faltas e tenhamos sucesso diante das provas e com a prática do bem, para si e para o próximo.

Aquele que comete um crime hediondo após pedir perdão e se converter para determinada religião encontra o paraíso após a morte. Tal fato é justo? será que a vítima e seus familiares serão saciados por tal justiça?

Penso que não, toda falta deve ser reparada, pois a reparação é indispensável para que a justiça seja realizada.

Nossos atos é que pesam na balança da justiça e não as palavras cujo o tempo apaga.

Por que determinada pessoa tem uma morte trágica? será apenas um infortúnio?

A teoria da reencarnação traz respostas para várias perguntas e prova que a justiça divina é para todos na medida de seus atos e de acordo com o seu mérito e o bem que tenha praticado.

Está justiça é para o espírito que habita o corpo, e não para este que como vestimenta apenas serve ao primeiro uma única vez.

Vejamos algumas passagens do Novo Testamento da Bíblia que acredito demonstram a existência da reencarnação:  

João 3, 1-8, entretanto essa talvez seja a mais polêmica, porquanto as várias traduções e interpretações da Bíblia são divergentes quanto ao termo “nascer de novo”. Mas, mesmo assim a citaremos:

“Havia entre os fariseus um, chamado Nicodemos, dos mais importantes entre os judeus. Ele foi encontrar-se com Jesus à noite e lhe disse: “Rabi, bem sabemos que és um Mestre enviado por Deus, pois ninguém seria capaz de fazer os sinais que tu fazes, se Deus não estivesse com ele. Jesus respondeu: “Eu te afirmo e esta é a verdade; ninguém verá o reino de Deus se não nascer de novo”. Disse-lhe, Nicodemos: “Como pode nascer um homem já velho? Porventura poderá entrar de novo no seio de sua mãe e nascer?” Jesus respondeu: “Eu vos afirmo e esta é a verdade: se alguém não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasce da carne e carne. O que nasce do Espírito é espírito! Não te admires do que eu disse: é necessário para vós nascer de novo. O vento sopra para onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem aonde vai. Assim é quem nasce do Espírito”. (grifo nosso).

Em Mateus (17, 10-13) a reencarnação aparece de forma bem mais clara, senão vejamos: “Os discípulos lhe perguntaram: “Por que dizem os escribas, que Elias deve vir antes?” Respondeu-lhes: “Elias há de vir para restabelecer todas as coisas. Mas eu vos digo que Elias já veio e não o reconheceram, mas fizeram com ele o que quiseram. Do mesmo modo, também o filho do homem está para sofrer da parte deles. Então, os discípulos compreenderam que Jesus lhes tinha falado a respeito de João Batista”. (grifo nosso)

Eventual dúvida pode ser dissipada nesta outra narrativa:

Mateus 11, 14-15: E, se quiserdes compreendê-los, João é o Elias que estava para vir. Quem tem ouvidos, que escute bem”.

Quanto a Hebreus 9, 27, que segundo alguns contrária a encarnação, que diz: “Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo, assim o Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não, porém, em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o esperam”.

No texto não há nenhuma afirmativa contra a reencarnação. No texto consta, conforme já dito, o que  acontece realmente, pois no presente corpo, em que o espírito nele habita, morrerá só uma vez, ou seja, para todas as vezes que ele (espírito) se reencarnar, ou seja, para cada reencarnação: somente uma morte.

A segunda parte do texto, em minha opinião, significa que após o amadurecimento do espírito com a superação de suas faltas e a construção de uma  moral elevada e voltada para o bem, jesus aparecerá uma segunda fez para lhe mostrar a salvação conquistada pelo exercício do livro arbítrio e por meio de sucessivas reencarnações,  com as recompensas de acordo com o seu mérito.

Que Deus nos guie por meio da oração e de constante vigilância, bem como que o estudo e a pesquisa façam parte do exercício da nossa fé.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O que é o espiritismo.






"O QUE É


É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com mundo corporal.”

Allan Kardec

(O que é o Espiritismo – Preâmbulo)


“O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.

Allan Kardec

(O Evangelho segundo o Espiritismo – Preâmbulo)


O QUE REVELA

Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo dos Homens, dos Espíritos e das Leis a que regem a vida.

Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.

SUA ABRANGÊNCIA

Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humano, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade. 

Pode e deve ser estudado, analisando e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral educacional, social.


SEUS ENSINOS FUNDAMENTAIS

Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.

O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.

Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.

No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.

Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abragem tanto as leis físicas como as leis morais.

O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.

Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.

Os espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.

Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.

Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.

Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.

Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.

As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-los com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.

Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.

A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.

O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas consequências de suas ações.

A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.

A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.

A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.


PRÁTICAS ESPÍRITAS


Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: "Dai de graça o que de graça receberes".

A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.

O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia  pirâmedes, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.

O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.

A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.

Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.

O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza"." (texto extraído da fonte abaixo).


Fonte: http://www.doutrinaespirita.com.br /  FEB - Federação Espírita Brasileira


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

2013 - Orar e Vigiar sempre (Mateus 26:41)






Um novo ano começou e a transição planetária está em marcha com o objetivo de que a orbe terrestre deixe de ser um mundo de provas e expiações para ser de regeneração.

Mas a transição ainda está em curso, ou seja, as provas e expiações estão em nossas vidas, pois a imperfeição ainda se faz presente, e muito, em nossos espíritos. 

Para superar nossas diversas imperfeições é primordial ORAR E VIGIAR sempre;

O orgulho, a vaidade desmedida, o ódio, o rancor, a inveja, a ganância sem limites e sem respeitar a necessidades do próximo, ou seja, as mais variadas imperfeições, estão presentes no cotidiano de todos nós, o noticiário parece ter como sua cor favorita o vermelho, de sangue derramado.

Mas a vida não é vivida apenas com fatos ruins, mas de momentos, notícias e atos de bondade, amor e de afetividade, embora as redes de televisão não divulguem tanto como devia pois a resposta do Ibope geralmente não é a desejada. 

O mal e o bem estão diante de nós, com os seus caminhos, cujas escolhas acarretarão a colheita nos exatos termos do que tiver sido plantado.

Para todo aquele que deseja caminhar pelo bem, com crescimento moral e a união com as divindades e suas dadivas e belezas precisa orar, como forma de estar em contínuo contato com deus e com todos que trabalham em seu nome para o progresso humano, sobretudo o nosso governador e orientador maior, JESUS..

É por meio da oração que é possível pedir auxílio, orientação e força as entidades do bem, para que possamos lutar contra nossas imperfeições, evitando sempre praticar todo e qualquer mal contra o nosso próximo.

O auxílio da oração é indispensável, pois em virtude de nossas imperfeições a força para resistir as tentações por diversas vezes nos falta.


Orar também é apreender com aqueles que já superaram as provas que ainda temos dificuldade de superar e de sairmos vitoriosos. 

Todos temos faltas a expiar e o auxilio daqueles que já vivem em ambiente de luz e felicidade nos mostra que é possível a vitória, sobretudo por meio do amor e do perdão.

A oração modifica nossas afinidades, afastando de nós os males e aqueles que ainda se encontram preso nele, pois não obterão exito em suas intenções, ainda revestidas, não raro, de uma justiça vingativa. 

Devemos pedir e querer para nós mesmos a justiça para que uma vez a conhecendo possamos dentro de nossas limitações sermos justos com o próximo.

A oração nos fortalece;

Vigiar sempre a nossa conduta, pensamentos e atos, avaliando os mesmos de acordo com a nossa formação moral e com as lições luminares de Jesus e seus discípulos.

Não esquecer de por em prática, constantemente, por meio da vigilância, a humildade, pois irá precisar dela muitas vezes. 

Quando descobrir pela vigilância que faltou com o próximo e consigo mesmo, lembre que o perdão é o remédio mais benéfico.

Quando verificar que o orgulho e vaidade desmedida o guiou, lembre da necessidade de remediar com a caridade, para que a verdade e a luz se façam presentes.

Ore e vigie sem medo da justiça, pois Deus nos recompensará na mesma medida dos nossos méritos, e nossas faltas encontrarão oportunidade para a expiação.

Neste novo ano que as lições estejam vivas em nossas vidas, que a oração e a vigilância estejam presentes em cada dia, sempre e sempre.

Que Deus nos fortaleça.

André