segunda-feira, 15 de maio de 2017

A divina beleza da vida.







Os olhos não vêem com a exatidão da alma, que se inspira no instante que percebe que o que está ao redor é mais belo e confiante do que se imagina pela ilusão passageira das matérias que a contamina.


A verdade salta a visão conforme exaltamos o belo que a alma carrega essencialmente divino e real.


Não há como revelar a verdade ao cego da matéria, se ainda deixa de sentir a sua alma pulsar ao que realmente é belo e precioso.


Por isso vemos a exatidão com que almas belas enxergam quando percebem em si mesmas o divino amigo Jesus como o baluarte de toda lição válida.


Jesus, este Ser de Luz e Brilho inigualável é a nós, os imperfeitos desta época, o mais próximo que chegamos de Deus. 


Se Ele que tudo sabe ao contrário de nós que a tudo recusa, percebe em sua bondade a essência divina em nós, quem somos para perceber o que acreditar, desacreditar e o que liberta?


Somos criança que ainda se prendem a birra e a revolta, como outrora, se fosse possível lutar contra a força incessante do amor. 


Somente percebemos a fraqueza de nossa alma quando a dor liberta a mente oprimida em culpa e remorso da época pretérita de erros e afins. 


Se nos aproximamos de Deus ao ama-lo, imagine então ao amarmos a criatura que Dele desperta à vida.


Deus ama mais do que imaginamos ser possível, pois é impossível por nossa visão torpe percebê-lo em toda a sua exatidão e poder.


Aqui em embaixo, nos planos que estamos, já que a luz que aqui se faz e infinitamente menor do que a que anjos entre si compartilham, já nos causam temor quanto as falhas causadas aos da retaguarda, quanto será ainda a dor a ser suportada ai, aonde agridem uns aos outros, quando o retorno ao belo for possível e inevitável ?


Vejamos a causa primária em um único ser, Deus, sua bondade é tal que nos causa o mero temor desobedecê-lo, já que a tudo conhece e somente Ele pode nos curar quando assim desejarmos. 


Viver em Deus é permitir que Ele esteja em nós assim como nós estamos à Jesus como discípulos queridos e amados por sua bondade.


Outra coisa não é a vida senão a exatidão dos nossos erros em escolhas que no porvir serão permeadas de acertos e amor. 


Porque Deus nos pede a amar a todos? Já perceberam como amar é mais fácil e dócil que odiar?


Odiar agride e adoece a alma ao passo que amar felicita e faz brilhar a razão e a fé em patamar tal que somente o gozo de recompensas celestes farão compreender a sua força e capacidade construtiva. 


Quando amamos comemoramos a vida, quando odiamos bendizemos a sorte que não possuímos. 


Aquele que mais odeia é o que mais ama errado, adoecido da alma não percebe o mal que lhe agride, é infeliz causador dos próprios infortúnios. 


Quando compreendermos que o resultado do amor é belo e que a força da fé é construtiva e capaz de curar, seremos fortes, não como brutos, mas como anjos que com suas asas protege e afasta o mal. 


Olhem ao redor e vejam quanto de belo lhe cerca, por que persiste em causar o mal?


O mal é escolha infeliz filhos meus, Deus nos quer fortes no amor.


A nossa raça que de humana tem na alma a soberana, precisa escolher o que seguir, o belo? A alegria? Ou a luta infeliz de si mesmo contra o mundo?


O mundo não quer o mal de nós, mas sim que o bem impere através de cada um, cada ponto de luz faz o sol mas firme no firmamento de cada amanhecer. 


Se ainda lutamos a guerra da infelicidade é porque perdemos no caminho a oportunidade útil de ser bom e forte na causa Cristã.


Por isso lutem sim, mas a interna, a que edifica e não a que derruba, a que enaltece o belo e progride no amor divino e santo que transforma tudo em luz e paz.


Sejam firmes, mas justos, lutem, mas amem a si, pois serão a transformação do outro quando houverem amado em si aquilo que necessita do outro na busca fraterna de uma nova era. 

Que sejam belos, na beleza Divina do Cristo vivo em cada coração que irradia luz e paz.

Que estejam em paz.





Lúcio.

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