terça-feira, 10 de março de 2015

Umbandistas - filhos da Luz


“O amor de Deus não permite divisões em seu nome, sendo isso próprio do ser humano que ainda não aprendeu a se educar pelas glórias do bem que souber praticar.

As divisões são frutos de uma humanidade ainda carente de auxilio do alto, quando ainda não se permite modificar a sua postura diante do semelhante.

Deus jamais permitiu que o homem distribuísse o seu sagrado Nome em nesta ou naquela doutrina religiosa, pois ele é o Pai de todos e não deste ou daquele filho, pois ama indistintamente todas as criaturas da sua divina criação. 

Se o homem permite a guerra dita santa é porque faz em seu nome e não do Criador, pois do contrário jamais extinguiria o filho do mesmo Pai, que é todo amor e misericórdia.

As guerras que se travam hoje entre as religiões que se propagam é fruto de ideais mesquinhos e ditos mundanos, sem que nada possuam de divina, pois senão estariam aptos ao entendimento e a harmonia.

Na era que se aproxima não haverá mais figueiras que não têm os frutos dos quais todos necessitam, mas tão somente aquelas que permitam ao ser humano amar a todos como Deus nos ama.

Não é por deliberações terrenas que se cumprirá a vontade do Pai, mas sim pela Sua santa e sábia vontade, por isso não tentem, em vão, Guiá-lo, pois é Ele que a todos conhece e não o contrário. 

Para que haja paz entre os povos é necessário que haja amor e se para isto a religião deve mudar assim o será.

Hoje vemos com preocupação o crescimento das religiões que se dizem toda  a verdade e a vida, quando isso pertence apenas ao Mestre e não a nós meros seguidores de sua sábia vontade.

Aqueles que ainda perseguem os seus irmãos em ideais religiosos opostos estão perdidos em graves caminhos de erro e amanhã serão os mais necessitados de auxilio e de perdão, como algozes que foram de tantos Cristãos. 

Ainda hoje se permite a perseguição por ideal religioso para que não se perca a vontade firme e constante de servir a causa que abraçaste, mas se antes o escândalo é necessário não seja aquele que o comete, pois amargurará graves consequências de sua ação. 

A umbanda, filha da luz sagrada da divina compreensão do Pai jamais pode ser renegada a incompreensão daqueles ditos sábios que ainda se permitem a preconcepção de coisas que fogem a sua singela compreensão. 

Os filhos da umbanda são trabalhadores venerados por todos nós, pois souberam a roupagem necessária para o trabalho de humildade e sabedoria que desempenham a favor do progresso de tantos filhos até hoje perdidos no erro e na dor.

Como resgatar aqueles que ainda não sabem a luz que os aguarda sem que a mão humildade, calejada de conquistas e glorias lhe busque nas mais infelizes moradas?

Meus irmãos eu lhes digo que há missões que somente a estes filhos são confiadas e há perdões que somente estes irmãos sabem impor com generosidade e paz. 

Por isso toda perseguição que se faz a estes são inúteis, pois o desejo do Pai há de prevalecer sobre a ignorância e o egoísmo.

Os espíritas são irmãos de ideais e que sabem se respeitar como seguidores do Cristo e jamais será renegando a luta insana de alguns que se saberá respeitar no amanhã os enfermos do pão da alma e da vida.

Por isso espíritas de toda sorte, coloquem-se a luta do amor e da luz e jamais das trevas da perseguição e do erro.

A religião dos Céus é a de Deus e nosso guia é Jesus, para todo o sempre, os demais nomes que se dá é fruto do homem e não da santidade que muitos se impõem. 

Para que se faça na terra a ordem dos cavalheiros do Cristo seria necessário que ai descesse as falanges de irmãos de luz e do calvário do Mestre em prol de toda a humanidade, que se fazendo homens e mulheres na carne travasse a verdadeira guerra pela salvação.

Mas estes enviados da luz ai já estiveram e suas obras são de conhecimento de todos e basta a verdade da alma, sem a mágoa do ódio e do rancor do passado, para que esta se faça presente, em ação e pensamento. 

Meus irmos parem de lutar entre si, colocando no outro o defeito que muitas vezes lhes pesa gravemente a alma, mas sinta na alma o desejo firme de servir, lembrando da lição do Mestre de que aquele que quiser ser o primeiro que seja o último e que aquele que queira ser mestre que seja primeiro o servidor. 

Pois Jesus jamais buscou ser servido mas sim amparar, acolher e amar, e não será renegando as outras doutrinas irmãs, em ideal Cristão, que se haverá paz, mas sim pela união fraterna que conduza o homem a verdadeira luz que necessita. 

Umbandistas, me ouçam, são filhos do mesmo Pai que aqueles que lhe colocam qualidades e defeitos que não possuem e como estes necessitam apenas de uma luz fiel e constante, amor, pelo exercício da salvadora caridade. 

Jesus é Mestre de todos aqueles que escolhem lhe servir na vinha de sua sabedoria e luz.

Que assim seja, hoje e sempre.

Pedro Paulo e Pai João.”

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