“Deus criou a criatura humana para viver na honestidade de caráter para com os seus semelhantes, não sendo lícito que vantagens sejam obtidas por meios escusos, sobretudo em prejuízo da boa fé.
O que vemos é que o ser humano ainda age como se estivesse preso as antigas concepções acerca do favoritismo de suas vontades, em uma troca de favores que prejudica um desenvolvimento igualitário da humanidade como um todo.
Parece que a sua ação está mais voltada para a super valorização de um egocentrismo sem atenção para os males que tal ato pode lhe causar ao espírito, sendo inevitáveis novas roupagens corporais, com limitações de toda sorte para que o acerto de suas más inclinações possa ocorrer a contento.
Pouca ou nenhuma utilidade tem o uso de informação inverídica ou contorcida para a força evolutiva do ser.
A conduta deve ser basear na correção do caráter sem prejudicar o desenvolvimento salutar da bondade entre as pessoas.
O uso de forças ou tendências más para uma concorrência ou mesmo para a obtenção de um simples favor pode levar aquele que assim agiu a uma colheita negativa no curso do tempo e um sentimento de desagrado pela perda daquilo que de fato nunca teve.
Sejamos sinceros para com o outro, não devemos ocultar aquilo que pode ser prejudicial para o outro naquele momento, mas benéfico remédio no futuro próximo, para cura de males que já há muito vem prejudicando a atitude voltada para as boas ações.
Aquele que corrompe a vontade do outro ser comete uma falta pela qual irá irremediavelmente responder, mas a participação ou não proteção por meio de atos pelo corrompido é essencial para o resultado indesejável.
A atitude deve partir de cada individuo como mecanismo de controle dos atos daqueles que ainda encontram na corrupção a satisfação de seus prazeres passageiros e efêmeros.
Apenas o tempo poderá descortinar as falsas ilusões ainda criadas na mente das criaturas, pois o que é falso hoje pode ter sido verdadeiro ontem, em virtude do estado evolutivo do ser, que deve, a rigor, caminhar para frente e para o bem de todos.
Não nos deixemos atingir por aquilo que não podemos esperar de outra forma do que daquele que foi efetivamente praticado e que é comum do estado evolutivo de determinada pessoa.
A vigilância de nossas atitudes e pensamentos para com o próximo também se faz necessário no campo da superação de más inclinações que prejudicam o próximo, inclusive corrompendo sentimentos e atos.
Pois vejamos que a atitude benéfica trará frutos de bondades que alimentaram no interior de cada ser a bondade de caráter e de pensamento.
Não veja o crescimento econômico como prêmio para determinado ser, mas como dura provação que irá enfrentar no campo do compartilhamento e da caridade cristã, sobretudo considerando a origem do poder financeiro que lhe foi dado, por vezes, por misericórdia divina.
O bom uso das riquezas traz méritos que serão acolhidos de bom grado no plano da espiritualidade, porém também poderá ser causa de duras provações e de conseqüências dolorosas e tristes.
Não devemos nos sentir desanimados diante de pequenas derrotas que nada mais são do que vitórias para a evolução do caráter e da prática diária da bondade como medida indispensável para a compreensão das verdades divinas no campo da humanidade encarnada e terrena.
Sejamos honestos, sempre, pois somente pelo mérito poderemos alcançar recompensas verdadeiramente duradoras e portadoras de felicidade e de compreensão da vontade divina.
Assim seja, amem.
Pedro Paulo.”
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