Papa Francisco e o amor por Jesus

É com muita alegria que vejo a visita do Papa Francisco no Brasil para a JMJ, pois tem representado não apenas a religião Católica, mas todos nós Cristãos, no sentido de que suas palavras refletem o amor e a caridade de Jesus.

Como o Papa disse ele não trouxe ouro ou prata, mas Jesus no coração, já que caminha entre as riquezas da terra com o olhar e a alma voltados para o Alto.

Como Cristão e espírita estou contente com a capacidade do Papa de emocionar as pessoas e plantar em seus corações a semente da humildade que com certeza irá florescer em caridade. 

A juventude se reúne a favor do amor de Deus a todas as pessoas, independentemente da religião que professem, como um ato de edificação de obras a favor de uma humanidade que tem carecido de mais fé e esperança.

Acredito que Jesus encontrará nesses jovens uma legião de obreiros que irão construir, aos poucos, e por amor e fé, uma sociedade mais justa. 

A vida com amor ao próximo torna as pessoas mais humildes e benevolentes com as dificuldades dos seus semelhantes. 

Penso que o Papa acerta ao trocar o discurso dogmático pelo discurso amoroso e compreensivo com as pessoas, demonstrando que até mesmo ele necessita de orações e que é, como os demais, um peregrino em Cristo.

Todas as doutrinas religiosas devem se sentirem felizes com o Papa Francisco, pois esse representa a maior riqueza que Jesus nos legou, o amor a todas as criaturas.

Que todo aquele que segue Jesus veja que a maior salvação sempre passará pela caridade e pelo devotamento ao próximo, como exercício de um amor puro e sem interesses. 

Desejo que o Papa continue a sua caminhada com as doces palavras e com as ações amorosas que o tem consolidado como um verdadeiro trabalhador de Jesus, que busca incansavelmente ser hoje melhor do que foi ontem, sabendo que da sua vida e do seu exemplo também depende o bem da humanidade. 

Que as pessoas não se reúnam apenas para protestarem, mas também para amarem-se uns aos outros, de maneira fraterna e amiga, na busca de auxiliarem ao próximo, com a consciência de que não basta cobrar dos outros atos sem antes também os praticar. 

A história secular da Igreja Católica possui fatos que a desabonam, mas é preciso que o passado seja analisada como lições para que os erros não se repitam, mas não podem manchar todos o seu trabalho a favor da fé e do crescimento moral dos seres.

Que o maior princípio a seguir seja aquele que Jesus nós deixou e que não é impossível de conseguir, amar a Deus e aos semelhantes, como Ele sempre nos amou.

Acredito que seja qual for a instituição religiosa a lição deixada por Chico Xavier sempre pode ser aplicada, ou seja, embora não seja possível fazer um novo começo, sempre é possível recomeçar e fazer um novo fim, e, assim, a Igreja Católica vem conseguindo renovar nos fieis a verdadeiras virtudes, a caridade e a humildade.

Todos nós devemos nos unir no ideal de servir as obras de Jesus, sem que preconceitos ou julgamentos desnecessários sejam entraves para um união fraterna a favor de um mundo melhor, com mais paz e sabedoria. 

Que Deus abençoe o Papa Francisco e a todos aqueles que escolheram o caminho do amor ao próximo como sendo aquele que os conduzirão a uma vida melhor.