quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Carta aos incrédulos - mensagem da espiritualidade.




“Amigos que estão sobre a caminhada terrena, sob o manto da matéria a lhes proteger o espirito, ouçam a boa nova que o Cristo traz a todos pelas mãos de seus discípulos.

Compreendam as suas verdades e viverão felizes, afastam-se delas e terão as dores do amor perdido e da luta inglória. 

Não se afastem do Criador, pois sob sua árvore frondosa residem todas as bênçãos salutares à alma.

Queridos lutem contra aquilo que os travam no caminho bem, superem os vícios perniciosos que os empobrecem na alma.

Concitam com a vontade do Criador e terão sobre as suas vidas as glórias reservadas apenas aos escolhidos.

Andei muito sob a terra e hoje vago pelo espaço espiritual em busca daqueles que ouvem a palavra do Salvador.

Acreditei que acharia a glória sob a terra e que no lar espiritual gozaria de todas as honrarias.

Mas assim não se sucedeu, fui lançado ao fogo do remorso, pela culpa do inglório combate moral que travei contra mim mesmo, em busca da vida soberba e repleta de impropérios, que me levaram ao abismo.

Fiz a fortuna da vida terrena, edifiquei edifícios de matéria e de impropérios vivi a vida familiar, abusando de tudo aquilo que me era na verdade sagrado.

Rasquei a cortina da mentira quando me deparei com a vergonha da culpa.

Nesta época o desencarne já havia me arrebatado do corpo inerte, entregue ao câncer curador do meu caráter.

Tive a culpa como a dor mais atroz que pude sentir, corroendo a minha alma adoentada por existências de erro.

Vi-me em locais escuros e sombrios, propícios ao meu estado emocional e, sobretudo, evolutivo.

Enxerguei a verdade energética que há por detrás do erro, sombras e sombras de escuridão produzidas por trevas sombrias de nossa própria mente adoentada.

Quando a luz fez aclarar toda a multidão de erros e pecados, vi a bondade em forma de luz frondosa a me guiar os passos.

Estive internado como todo doente que necessita da cura de suas faculdades para que a culpa se transforme em esperança e a fé na confiança.

Quando me fortaleci vi ao meu lado entes tão queridos, vitimas de minha atrocidade e idiotice. 

Estão ao meu lado solícitos e dispostos ao auxilio amigo e fraterno.

Como é feliz aquele que é bom e verdadeiro, que confia em Deus e sabe que seus desígnios são certos.

Passei da labuta da culpa para o do serviço cristão.

Voltei ao lar que antes me abrigou sobre a terra e nele encontrei a discórdia e o ódio, plantados por entre outros por mim mesmo.

Estava diante da culpa transformada em necessidade de serviço.

Coloquei-me a frente da luta, busquei auxiliar meus entes queridos, ouvi-los e a guia-los por caminhos mais salutares.

Com a colaboração de amigos benevolentes vimos a melhora suprema do bem dar seus primeiros frutos, sucumbindo apenas alguns incrédulos e endurecidos no erro.

Deus não abandona a nenhum de seus filhos, à todos entrega os seus guias amados e benevolentes, dedicados ao exercício do bem.

Vi minha amada esposa desposar outro homem, que passou a fazer minhas vezes na lida diária do lar.

Que bondade tem o Criador sobre nós. Dediquei-me ao erro e hoje vejo o bem que fiz ao renunciar ao orgulho e a vaidade.

Entreguei a minha esposa ao desafeto do ontem, como reparação certa e justa do erro cometido por incredulidade e falta de fé. 

Abençoei esta união e hoje junto deles rezo a favor dos meus amados filhos, já grandes, criados e formados pela faculdade da vida.

Deles apenas um me causa certa preocupação, pois se entrega ao vício do jogo malévolo, mas confiante na vontade do Pai sei que chegará o dia em que o caminho do bem lhe será a escolha inevitável, ainda que o remédio da dor tenha que ser utilizado.

Penso que cada um deve desejar de si a misericórdia pelos outros, como o Pai assim faz com cada um de nós, pois fazendo a sua Vontade obtemos as suas glórias.

A certeza da vida após a morte física é inevitável a todos os filhos de Deus, bastando que para isso a passagem lhe seja entregue no momento do desligamento físico.

Chegará deste lado como tiver partido e desembolsará a seu favor apenas as virtudes e bondades que houver praticado.

Por minha sorte possuía algumas, assim pude abreviar pelo remorso o meu tempo nas trevas da culpa, que chamam de umbral. 

Orem por suas vidas, guiem-se pela glória da bondade e serão agraciados.

Hoje entendo isto, mas me foi duro a verdade que quis o Criador fosse apreendido, ainda que pela escolha infeliz da dor.

Incrédulos do mundo entreguem-se a luz da verdade e serão saciados, do contrário amargurarão, como eu, o tempo perdido.

Hoje bato na porta da reencarnação, para a reparação dos meus erros e fortalecimento de minhas virtudes, ainda tão minúsculas diante de muitos. 

Serei filho daquele que matei moralmente, serei aquele que irá sacia-lo na necessidade, na reparação renovadora do meu erro.

Logo estarei de regresso e peço que seja breve, pois anseio pela reparação.

Mas oro a Deus que não me entregue à incredulidade, mas sim as realidades da vida eterna, da qual hoje desfruto por algum tempo.

Orem e elevem o louvor a favor do Cristo, pois Ele nos ama, como sempre amou a todos que lhe foram gratos. 

Que Deus seja nosso espelho, nosso guia e Jesus o Mestre.

Que assim seja.

Pelo espírito de Sebastião.

Guiado e orientado pelo espirito de Pedro Paulo.”

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