quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Benevolência sem julgamentos - o exercício do amor e da verdadeira caridade




“Que a bondade de Deus guie os seus atos, pois todos aqueles que forem misericordiosos com os seus semelhantes assim será tratado pelo Criador.

Sejamos todos benevolentes e indulgentes com os erros dos semelhantes, pois precisamos tanto quanto eles da misericórdia para que possamos habitar um dia moradas mais felizes.

Somos todos devedores, pois somente pela reencarnação podemos alcançar a superação dos vícios e a reparação dos erros, sendo que na vida, a cada um dia, nos parece uma oportunidade para que o fim seja alcançado com sucesso e pelo amor.

Olhem ao redor e verão que muitos são os que sofrem, mas poucos são aqueles que consolam, não busque no orgulho e no egoísmo o conselho que lhe afastará da verdadeira caridade.

A caridade pura não julga, acalenta a alma do próximo, aliviando o seu fardo, como instrumento da misericórdia divina.

Julguem mais os próprios atos, pois serão julgados somente por eles, sendo assim preparem-se com boas bagagens e serão finalmente abençoados.

A pedra que atiramos no próximo é aquela que amanha receberemos como meio de aprendizado e de reparação.

Construam ao redor boas ações, consolem seus semelhantes, amem sem distinção, ainda que sem contato, mas com a elevação dos vossos pensamentos a favor da renovação da coragem e da vida.

Saibam que todos têm os parentes que lhes são afins, por necessidade, para que a lei de Deus se cumpra.

Amem-se uns aos outros, pois podem estar diante de suas vítimas do passado que hoje lhes parecem algozes, pela força dos rancores que deram causa pela própria culpa.

A benevolência com o semelhante é o melhor exercício de amor que agrada a Deus, pois é agir da mesma maneira que Ele.

Lembre-se de Jesus. Quantas pessoas foram por Ele julgadas? Quantas vezes Ele recusou a ajuda a um irmão?

Jesus em sua infinita bondade, embora tivesse condições de agir com Justiça, amou a todos sem distinção, não julgou e nem recusou ajuda a quem quer que fosse sabendo que somente ao Pai cabe o juízo de nossas faltas.

O Espirito de mais luz que já reencarnou na terra jamais fez pesar sobre outro o seu julgo, pelo contrário, sempre foi benevolente com todos, estimulando a fé e a bondade.

Jesus sempre dizia aos necessitados que a cura havia vindo pela força da sua fé, ou seja, sempre buscou estimular no outro a possibilidade da melhora, a força da fé, a confiança na bondade de Deus.

Se Jesus é toda verdade devemos seguir os seus passos, pois o caminho nos foi dado, mas a escolha somente cabe a cada um, pela força de sua fé e do livro arbítrio a todos concedido.

O irmão que hoje chora poderá ser amanhã aquele que irá consola-lo e aguardar você no dia em que o desencarne chegar.

Vejamos que somente seremos justos quando aprendermos a amar, com fé e confiança.

Amar a si próprio não é a única lei, Jesus ensinou que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si próprio.

Para sermos felizes e praticarmos a verdadeira caridade aos olhos de Deus devemos seguir os três mandamentos, pois apenas um nos levaria ao egoísmo, por ignorar a necessidade de praticar os outros dois, pois somente a união de todos pode iluminar a nossa alma e trazer paz.

Deus derrame sobre todos a sua paz e guie a cada um pelo caminho do bem, sabendo que a cada um nova oportunidade surgirá e que estejamos vigilantes para que nesta hora saibamos reconhecer a necessidade.

Orem a Deus e saibam que somente a Ele cabe a verdadeira Justiça, assim sejam com os outros como gostarão que sejam com vocês quando o dia da revelação chegar.

Que Jesus seja a fonte de exemplo a guiar todos.

Que assim seja.


Pedro Paulo”

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