quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

A escolha - ouvindo os bons conselhos e afastando os maus - ensinamento da espiritualidade





“Sejam bem vindos ao portal da luz divina, pois se adentraram nele é porque o mérito possibilitou a sua ascensão.

Desejamos que assim seja com todos nós, que lutamos nas labutas terrenas em busca da superação e do sucesso de nossas empreitadas, tantas vezes assumidas e por diversas não cumpridas.

Olhem e esperem com fé a misericórdia divina, pois serão no devido tempo saciados por Aquele que a tudo criou.

Vencemos a cada dia o obstáculo que nos compete, pois senão outro virá até que superemos a prova e atinjamos a devida melhora no campo da fé. 

Queridos, quando vi que não estava mais envolto do corpo material, pensei que devesse ajoelhar e pedir perdão por não mais poder mais possuir a veste que me foi dada.

Ora, como pude pensar que a veste era a carne que Deus deu a cada um para viver e que a morte seria o caminho para a futura ressurreição, nos mesmos moldes do que antes vivi.

Ilusão que nos cega e conduz ao abismo da desilusão quando ao apagar das luzes nos vemos em espirito, sem mais a necessidade daquele veículo que tanto nos serviu. 

Amemos o corpo, pois ele é aquele que nos leva pelo campo das provas, mas saibam que ele não lhe pertence e que retornará no seu devido tempo a mãe natureza, para que seja reaproveitado na obra divina.

Pensem sem a cegueira da ilusão e verão que nada se perde, mas nada possuímos de material, pois até mesmo o corpo retorna ao seio da natureza, que é obra do Pai.

Não se iludam que a morte existe, pois a viagem é apenas uma porta que se abre para a vida que realmente pertence a cada um.

Somente após a perda da ilusão pude ver com o olhar da alma a verdade da vida e a inexistência da morte.

Para que a morte existisse seria necessário que desaparecêssemos, mas isso nem sequer ocorre com o corpo físico, que é aproveitado pela força da natureza.

Como então continuamos a nossa jornada? Como sempre fomos; em ESPIRITO.

É isso que somos e sempre seremos nas vinhas do Pai.

Não se apeguem de maneira demasiada as coisas da matéria, pois é tão efêmero quanto ao último suspiro que deu há poucos instantes.

Quando acordamos do outro lado, no meu caso foi um verdadeiro despertar, em pouco tempo a máscara da ilusão deixa de nos cegar.

Quantos erros somos capazes de cometer pelo simples desejo de evitar o que de fato não existe, pois se tivermos a certeza da vida, todo e qualquer fardo será mais leve, pois tudo passa na estrada da eternidade e ficamos, a cada dia, mais vivos e sábios. 

Queridos irmãos de fé não se percam em objetivos que não pertençam a Deus, pois somente as suas obras nos elevarão na eternidade da alma. 

Despeitei do sono da ilusão como uma criança que acaba de descobrir uma novidade que antes pensava desconhecer.

Olhava para cada parte do meu corpo espiritual e via a luz de cada um a irradiar a verdade da vida.

Temos sim corpo, mas só que vaporoso, com a forma dada pelo períspirito que mantem a imagem e a semelhança do corpo a que estava a pouco ligado.

Mas quero que saibam meus irmãos, que aqui há muitos que como ai cometem ainda muitos erros, estão endurecidos no orgulho e no egoísmo, na estrada da maldade e em falta com o amor do Criador.

Seus atos são sistemáticos e ao contrário do que alguns pensam são extremamente inteligentes, mas frios de sentimentos, que estão adormecidos em um canto qualquer da alma, esta que aos poucos vai perdendo até mesmo a sua forma como imagem de como viveu. 

Por isso não poupem esforços no caminho do bem, não deixem de orar e vigiar cada ato e pensamento, pois estamos ao lado para nutrir bons sentimentos, mas, como provação, do outro estão os endurecidos de bondade, a leva-los para o erro.

Saibam que falamos a linguagem do coração, do amor, do perdão, da benevolência e da fé e eles do orgulho, do egoísmo, do julgamento, do apedrejamento dos semelhantes, na ânsia vã de ferir e agredir o próximo.

Não se percam nos caminhos da matéria, saibam fazer bom uso de tudo que for material, com responsabilidade e amor, mas com a consciência de que a verdadeira importância da vida não está neles, mas no afeto, no amor e no perdão. 

Na dúvida meus queridos amem, perdoem e sigam pela estrada do bem e da fé. 

Jamais faltará alimento renovador para aqueles que labutam nas obras do Criador, pois Jesus dá a cada um o pão do qual necessitam e saciam as suas sedes com as águas fluidificadas pela energia salutar do amor.

Irmãos lutem contra o erro, superam as suas faltas, corrijam o caráter, e saberão que a guerra contra nós mesmos pode e será vencida.

Que a divina misericórdia recaía sobre cada um com as pétalas da paz e a luz divina da bondade de nosso senhor Jesus, com o manto e proteção de nossa Senhora, mãe e acolhedora de todos os que sofrem por sede de justiça.

Que assim seja.

Com amor a todos.

João.

Acompanhado pelo amigo Pedro Paulo”

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