terça-feira, 13 de maio de 2014

Dias melhores virão pela justiça divina e não pela vingança.




“A leitura que fazemos do porvir é de que dias melhores virão, pois ainda há de se edificar sobre a terra as virtudes tão prometidas por nosso Mestre amado, Jesus.

Com o passar do tempo a humanidade caminha a passos mais largos em direção a sua redenção, demonstrando que tem sido aprendiz de valiosas lições adquiridas ao longo do tempo e de sucessivas reencarnações de seus habitantes.

Não fogem mais dos deveres, mas antes tentam, a sua maioria, aplicá-las em ações que visam o bem estar dos semelhantes, como sendo o único caminho capaz de fortificar nos seres o verdadeiro sentimento de paz.

As consciências de muitos despertam gradativamente a favor do bem, desejado por nosso Pai, para que a abundância da vida se transforme em alegrias, cuja felicidade norteará todos aqueles imbuídos no ideal de fé e amor.

A paz com que se vê o amanhã nada mais é do que o merecimento adquirido de difíceis lutas que cada um trava contra si mesmo, eliminando, aos poucos, as entraves que minam o seu caráter, para que corações residam a esperança e o amor ao próximo.

Quando estamos distante de tudo aquilo que é Divino nos tornamos rudes, amargurados, pois não conhecemos de perto tudo aquilo que consola e conforta o ser.

Pensamos que toda a verdade reside em nosso caráter mesquinho e leviano, quando de fato ela está dentro de cada um que sabe procurar em si o fruto da criação, pois tudo que é divino foi entregue a cada ser.

Alguns ainda se entorpecem de paixões, violam emoções e solidificam em seus corações o rancor, a mágoa, tornando-se orgulhos e egoístas, com vaidades desmedidas, como se estivem em idade histórica passada, cujos homens estavam mais perto dos instintos selvagens. 

Isso ocorre por necessidade de almas endurecidas amadurecerem por meio de duras escolhas, cujas consequências serão trágicas, embora não injustas, mas devidas, como reparação e expiação, para que aos poucos o seu caráter se transforme, se mortifique, a favor daquilo que o Pai Celestial espera e deseja.

O choque de valores que hoje transforma a sociedade em campo fértil tanto do bem quanto do mal é algo do qual toda a humanidade necessita, para que se transforme e regenere.

As ações violentas são tidas como escandalosas aos olhos de Deus tanto quanto as bondades lhe afagam o coração e o desejo.

O mal ainda é necessidade de muitos, para que de verdade estejam dispostos a se superarem a cada dia na compreensão da vida, sobretudo daquela que continua após o encerramento da vida física, que nada mais representa do que uma mudança.

Hoje estamos diante de irmãos que ainda não saciados do veneno da vingança e do ódio agem com destemor contra aqueles que julgam inferiores, tornando-se vingadores de uma sociedade tida como desprotegida, entregue a própria sorte.

Esta ação justifica-se por corações endurecidos pelo orgulho e por sentimento de dever quanto a proteção de seus semelhantes, mas que na verdade estão imbuídos por razões de amor próprio, para que nutram uma justiça de si e por si.

Mas isto não será tolerado por uma sociedade que caminha por veredas de justiça e fraternidade, que vê em seus semelhantes necessitados de toda sorte, inclusive de educação e amadurecimento moral.

Aqueles que crêem na justiça divina sabem que a necessidade que deve nortear o homem é o do servir e não de julgar aqueles que estão pela estrada da vida em constante aprendizado e reajuste por meio de provas e expiações.

Todos sentem a justiça por seus próprios atos, pois assim quer o Pai que é toda bondade e misericórdia, ainda com aqueles que lhe fogem aos conselhos. 

Não devemos empunhar a espada da justiça que ainda nem sequer conseguimos compreender em toda a sua plenitude, por isso confiemos em Deus, que a todos conhece e sabe o que cada um necessita, inclusive por merecimento.

Sofremos diariamente a justiça por nossos próprios atos do passado, como consequência da lei da causa e do efeito, sentindo aquilo que outrora produzimos.

Amemos mais e julguemos menos, pois não temos a sabedoria experimentada pela experiência que nos capacite ao acerto necessário.

Vejamos no outro aquele que erra, mas que ao certo deseja, ainda que a sua maneira, acertar, ou seja, sejamos todos mais tolerantes.

Carreguemos a certeza de que no porvir tudo será ainda mais forte e belo do que já foi um dia, pois estamos em constante evolução, inclusive o orbe que hoje todos habitam.

Devemos sentir pelo outro o afeto, o amor e a compreensão que o anima a ser melhor, mais capaz, ainda que esteja de alguma maneira arcando com as consequências de seus atos.

Aquele que é segregado da sociedade pela lei dos homens, que nada mais é do que aquilo que espelha o desejo gradativo e misericordioso do Criador, já sente em sua conduta as duras consequências do erro cometido.

Não será pela vingança que tornaremos a sociedade mais justa, mas sim pela caridade, pela necessidade constante de amadurecimento, de educação salutar para que alma caminhe a favor de uma melhor compreensão da Verdade que rege toda a vida.

Esperemos dias melhores, pois estes virão e devemos por mérito esforçar-nos a sermos merecedores de habitarmos nova era de mais sabedoria e paz.

Que assim seja,

Pedro Paulo”

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