quinta-feira, 1 de maio de 2014

Pelo elo da bondade a favor dos semelhantes - a luz para a alma.




“A bondade com que agrada ao semelhante traz a certeza de que o caminho que escolheste é do ser que pede para que a sua jornada traga as bênçãos da espiritualidade, guiada pelo mestre celestial Jesus Cristo.

A quanto andas a vossa bondade? Tem agido a contento a favor daquele que ainda lhe parece rude?

Traz no coração a certeza do ajuste, da complacência fraterna, do auxilio amigo?

Guiaste as suas atitudes pela benevolência, visando, sobretudo, a paz?

Quiseste a renúncia ao invés da luta salutar e benéfica?

Pediste e recebeste o que de fato desejas, nem mais nem menos.

Não aponte ao semelhante a culpa pela dor que hoje experimenta, pois é fruto das próprias escolhas.

Ninguém lhe obriga a renúncia das obrigações, se faz é porque escolheste este caminho ao invés daquele que lhe impõe o dever de lutar, sobretudo contra os seus próprios entraves.

As vezes nos conduzimos diante da vida pela mão que afaga ao invés daquela que nos impõe o dever.

Se possuímos o compromisso assumido de trazer a Boa Nova e praticar em todo quanto o bem, não será fugindo que evitaremos o embate, pois pesará sobre a nossa consciência o remorso, ainda que tardio.

Quando se escolhe servir, não é com exigências que se trará para perto a compreensão, mas pelo dever de prestar continuamente a assistência fraterna e amiga aos que necessitam, pois assim também somos.

Prestem atenção naqueles sinais que lhe trazem a certeza da obrigação, pois com certeza verá que ali reside o dever que não pode faltar.

Somos chamados a todo estante para o bem que deseja praticar, pois assim quer o Criador, mas poucos são aqueles que aceitam de coração o dever supremo de servir.

Pedimos os méritos antes mesmo de merecê-los.

Somente deslumbraremos um horizonte mais tranquilo quando a nossa vida estiver de fato em paz, com a missão concluída.

Não será evitando o mal que traremos para nós o bem, pois este serve justamente para aquele que ainda não se apegou a salutar luz que ilumina, mas sim na treva que escurece a própria razão e a fé.

Desta maneira, pense que o deslinde de vossas ações deverá sempre ser o bem a quem necessita, não pense em desanimar, pois isso lhe custará um remorso do qual se arrependerá.

Nas aguas cristalinas dos oceanos vivem milhares de seres que juntos trabalham pela harmonia de todo um ecossistema, pois labutam cada um ao seu modo e pela sua obrigação, a favor do bem de cada um que lhe ocupa parte do ambiente.

Servem, para que seja enfim servidos, e juntos gozem de suas bênçãos.

A humanidade tem muito a aprender com estes, por vezes, pequeninos seres.

Se soubessem a força que gerem ao se unirem a favor de um bem teriam a certeza de que nada é em vão, ressoando em tantos outros lugares os benefícios alcançados.

Por isso lhes digo a bondade é uma salutar atitude que se dirige antes de tudo a si mesmo.

Não é antes para o semelhante que a alegria traz luz ao coração, mas sim àquele que escolheu lhe servir, como porto seguro de amor e paz.

Vemos com muito costume a aliança formada para a desordem.

Sim meus amigos; para se criar uma desordem é antes necessário que os seres se unam, em ordem, para tal fim desordeiro. 

Ou vocês acreditam que o mal que se pratica é aleatório? Sem que haja qualquer organização e aprendizado?

Não meus queridos, o mal também se une em ideal, com a nítida intenção de se fortalecer, unidos em ideais de revanchismo, de maldade.

O elo que os une é a maldade que os nutre.

Do outro lado haverá sempre exércitos de obreiros a militarem a favor do bem, unidos pelo elo e ideal de bondade para com os seus semelhantes.

A diferença primordial está na certeza de que apenas o segundo caminho pode levar à verdadeira paz e felicidade, pois nos conduz em direção ao Pai, enquanto o outro nos afasta, gradativamente, levando-nos ao abismo e ao caos. 

Por isso é hora de aprenderem que somente o elo da bondade, que reside em cada caridade pura que praticaste, é que a união será bela e forte ao ponto de impedir que o mal avance, sobretudo, nos próprios corações. 

Deste lado da vida travamos as mesmas lutas, que nos conduzem a este ou aquele caminho, por isso é tão importante a escolha consciente e a ação que seja enfim eficiente.

Aquele que já escolheu o caminho de servir, agindo pelo bem e para o bem daqueles que lhe são irmãos, não podem deixar de trazer no espírito a bandeira da bondade, pois ali estará a luz do amor e da paz cristã.

Queridos, julguem-se melhores e assim sejam, pois não haverá luz que não seja capaz de trazer claridade onde ainda reside o erro e a treva.

Lutem sempre contra suas próprias más inclinações e verão triunfar o bem que já há muitos milênios reside dentro de cada um.

Que a luz do cristo nos traga o esclarecimento salutar e benéfico.

Que assim seja.

Da amiga

Ana.

Acompanhada e guiada por Pedro Paulo”

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