quinta-feira, 22 de maio de 2014

Em busca da perfeição da alma - mensagem da espiritualidade




“A verdadeira bondade do ser reside no fato de agir para com o seu semelhante com a mesma tolerância e amor com que gostaria de ser tratado, para que assim possa ser merecedor da benevolência divina quando a hora for chegada.

Não de pode olvidar que a boa conduta reside justamente no fato de agir a favor do semelhante com amor e tolerância de maneira a lhe propiciar apoio e conforto, sobretudo nas dificuldades que lhe abala o cotidiano, por vezes penoso.

Quando agimos a favor do bem daqueles que nos cercam, fazemos aos olhos de Deus a sua vontade na proteção de seus amados filhos, que labutam diariamente pela estrada da vida.

A encarnação que se descortina diante de um espirito que irá renascer faz com sinta a oportunidade de servir novamente a causa que embainhou.

Sente vivo o interesse ressurgir na vida material como aquele que passar a ter o devido interesse pelas lições ensinadas no educandário, sentindo em si a real necessidade.

Passa aos poucos se vestir com as vestes da matéria para que possa pela jornada terrena encontrar a si mesmo, e, ao final, diante da morte, a porta de retorno a sua morada e verdadeira realidade.

Por isso, é preciso que se renasça quantas vezes houver a necessidade, até que se eduque por completo o que lhe prejudicou durante a jornada evolutiva em direção ao bem.

Muitos ao reencarnarem se revoltam pelo aprisionamento de suas almas em corpo enfermos ou deficientes, que limitam as suas faculdades, que como espíritos desenvolviam e por vezes abusavam ao bel prazer.

São limitados pela misericórdia divina, para que não contraiam ainda mais dividas do que o espirito cansado já carrega, e cuja expiação lhe bate a porta por necessidade.

Ao trazer em seu subconsciente as limitações que carrega por culpa da própria imprudência, prefere a revolta ao invés da aceitação que lhe fará novamente aprender aquilo que não soube adquirir oportunamente.

Não digo isso a todos, pois muitos são aqueles que fazem de suas limitações físicas balsamos a lhe purificarem a alma e o caráter.

Estou hoje a falar daqueles que ainda se endurecem diante da vontade Divina, como se pudesse lutar contra aquilo que é inevitável, ou seja, a superação de si mesmo a favor do bem.

Dificultam a própria lição, pois ao invés de utilizarem de suas limitações por meio de belas lições da vida, preferem a revolta inútil e danosa a sua regressão.

Apressam-se diante da prova sem ao menos conhecerem os benefícios.

Alguns ainda se julgam melhores do que o outro por uma perfeição física que lhe soa como uma premiação adquirida por bons méritos.

Mas isso não lhe retira o dever do respeito e do auxílio ao semelhante a favor do seu acerto, pois se hoje gozam de tal qualidade da mesma forma podem não terem tido esta no passado ou ainda não gozarão dela no futuro.

São hoje beneficiados para servirem e não para se gabarem de uma qualidade que a todo tempo podem perder.

Aqueles que possuem suas limitações orgânicas e físicas nada mais são do que aprendizes e educadores, que ensinam aos outros a verdadeira importância da matéria e da alma.

Somente a alma nobre conhece a verdadeira beleza que possui aquele que lhe parece a frente, ainda que em vestimenta para muitos desagradável. 

A alma que anima o corpo é que revela a sua verdadeira nobreza e beleza e isso somente pode ser conhecido por atos e palavras, que saídas daquela pessoa revelam o seu verdadeiro ser.

Não devemos julgar aqueles que nos agridem a visão, mas sim aqueles que nos agridem a ética, o amor e a moral, pois caminham em erro.

Digo o julgamento de suas ações e não necessariamente de sua conduta persistente no erro, pois muito do que necessitamos somente o tempo e capaz de nos dar, seja por qual caminho for.

As limitações que devem ser objeto de preocupação são aquelas que nos agridem como pessoa e que diretamente ou indiretamente causam agressões aos nossos semelhantes, pois são causa de difíceis dividas.

Aqueles que encontram em corpo enfermo o aprisionamento de determinada faculdade já está a expiar as faltas das quais necessita, não sendo justo e nem fraterno que outros lhe agravem o duro encargo.

Somos aqueles que devem aliviar o fardo e não lhe agravar o peso, pois seremos causadores de sofrimento e isso terá um preço no futuro do qual não gostaríamos de sermos devedores.

Por isso sejamos tolerantes, ainda que aquele que nos dirige a palavra não seja no momento tão querido ou admirado, mas sintamos a verdadeira bondade de Deus ao sermos amorosos e benevolentes no relacionamento com o próximo.

Não pensem que amanha não estarão em situações semelhantes, pois há muita lição que todos devem aprender.

Destes seres que possuem alguma enfermidade ou limitação duradora há ainda aqueles que se vistos além da matéria cegariam muitos com a sua luz e bondade, pois se hoje aceitam tal desafio é para que outros aprendam a verdadeira lição do que realmente importa e está além do corpo, está na alma.

Que Deus nos proteja e ilumine a nossa visão diante da vida.

Que assim seja.

Do amigo Pedro Paulo”

Nenhum comentário:

Postar um comentário