quinta-feira, 8 de maio de 2014

Sejamos como as criancinhas - sinceros e humildes.



“Que venham a mim as criancinhas, pois delas é o reino dos Céus, assim ensinou o Mestre Jesus.

Nosso divino mestre ao ensinar aos seus discípulos a valiosa lição acima quis transmitir a necessidade da humildade para a existência terrena.

A criança é sincera em suas ações e simples em seus atos, pois assim educa-las se torna muito mais fácil.

Quando nos tornamos arredios e indiferentes com as lições do mundo perdemos a simplicidade da criança, e, desta maneira, temos enorme dificuldade em aprender tudo aquilo do qual necessitamos.

A perda da simplicidade de outrora, de quando ainda estávamos na infância, faz por vezes que causemos danos a nossa aprendizagem.

Amadurecer não é perder a simplicidade e a humildade, mas antes fortifica-las diante das provações da vida.

Se soubéssemos como o mal nos aflige quando perdemos de dentro para fora a beleza da alma infantil jamais deixaríamos para trás estas valiosas virtudes, que tanta falta nos faz no porvir.

A leveza da alma está em saber caminhar sobre a terra com a nítida impressão de que nada mais é do aluno do basilar educandário de provas diárias e expiações indispensáveis para a purificação do caráter e da alma

Quando vemos muitos perderem aquela inocência juvenil para adquirir a malícia adulta, que nada mais é do que uma doença que inibe a bondade e a sinceridade, pensamos com pesar na tristeza que sentirão quando descobrirem pela porta da morte o tempo perdido na jornada que lhe cabe.

Diariamente vemos desde lado pessoas que nos julgam como se fossemos crianças por causa de nossa inocência diante da vida, mas não percebem que a sabedoria exige simplicidade e firmeza com ternura, sem os quais é impossível educar aqueles que ainda necessitam.

Somente o amor fraterno, sincero em ideal e honesto em virtudes pode tornar o nosso próximo aluno fiel do Mestre.

Jesus nos deixou seu legado de simplicidade e amor, sendo que ensinou a importância da inocência para que as suas lições sejam realmente sentidas e vividas.

Aqueles que amadurecem a custa da malícia, que crê que a maldade é uma realidade e a esperteza uma necessidade, perde a chance de crer na bondade e misericórdia divina, pois de Deus é que parte todas as coisas e não há nada que Ele não conheça e benção e lição que não seja justa e ou necessária.

Filhos percebam suas reais necessidades, mas eduquem-se pela simplicidade, sejam inocentes com as lições que lhe são passadas pela espiritualidade amiga, pois assim entenderão como muito mais facilidade as verdades que lhes escampam pelas mãos quando se amadurece na contra mão da divina sabedoria.

Não lutem contra as verdades eternas acreditando que nada mais são do que crendice, pois estarão certamente fugindo de suas responsabilidades e isto terá um preço, por vezes muito alto.

O remorso é uma dor que faz nossa alma sangrar até o ultimo minuto o tempo deixado no abismo moral que nos tornamos irmãos. 

A leveza virá sempre da certeza de que nada pode aquele que nada sabe, mas tudo pode aquele em que tudo crê a favor do seu Pai.

Amem meus filhos, mas saibam por que amam, e como uma criança, sejam simples e inocentes, pois assim o Pai os acolherá nas suas moradas.

Que assim seja.

Pedro Paulo e Ana”

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