“Se a vontade de Deus é que todos nós devemos agir segundo as lições de Jesus, não devemos nos rebelar, sob pena de encontrarmos em nossa conduta o sofrimento.
As verdades foram ditas com a intenção de levar a todos a consolação de que a existência de Deus é irrefutável e de que a sua lei de amor e caridade deve imperar sobre todos os seus filhos, para que realizem assim a vontade do Pai.
A misericórdia divina nos ensina que o perdão é obra divina e que da mesma forma que a pedimos devemos fornecer ao próximo, pois essa é a medida justa de cada um.
Jamais devemos pedir demasiadamente o perdão sem antes praticá-lo para com o próximo, pois estaremos pedindo bênçãos antes mesmo de realizarmos as obras que são necessárias para o devido merecimento.
Somente pelo merecimento podemos compartilhar da misericórdia divina e sentir a sua força renovadora em nossas almas.
O desejo de ter para si o perdão deve ser menor do que aquele de perdoar, pois agindo com acerto estaremos inevitavelmente plantando o fruto do qual queremos nos alimentar.
O amor sereno e sincero por todos aqueles que nos são próximos é uma forma de aplicar a cada dia a vontade de Deus de que amemos uns aos outros, sempre, sem julgamentos desnecessários, que nada mais são do que uma tentativa de usurpar o poder de Deus.
A sinceridade em nossos atos, agindo com a vontade de que o bem seja feito conosco e a favor do outro, é forma de exercitar a caridade que deve conduzir-nos a uma melhora significativa no campo espiritual.
Muitas das doenças que constituem chagas da humanidade são frutos de pensamentos e comportamentos mais ligados a forças inferiores do que a força divina e superior de Deus.
Cada vez que o ser conseguir evoluir a favor de comungar dos ideais divinos menos chagas encontrará pelo caminho, pois terá superado dura prova necessária para a sua expiação.
A misericórdia de Deus visa a felicidade de todos, conforme a vontade de cada um, em busca de sua evolução vertical no sentido de que possa usufruir dos bons frutos de seu próprio merecimento e esforço.
Sejamos misericordiosos para com o próximo, pois da mesma forma receberemos do Alto tão desejável bondade.
Não devemos julgar as más ações sem antes verificarmos que somos também imperfeitos em nossas características morais, e, tanto quanto o outro, precisamos expiar nossas faltas do passado para que a prova seja cumprida e o bom fruto colhido.
Todos nós estamos em uma via de evolução, em busca da comunhão com a vontade de Deus, para que possa refletir a sua imagem perante o outro.
Mas pouco esforço demonstramos, para que seja viável tão difícil transformação, que precisa apenas da vontade, que exteriorizada em condutas irão trazer o presente tão almejado.
Não devemos nós sentir acanhados na prática do bem, ainda que a nossa ação sofra a reprovação dos semelhantes, pois devemos agir para o Alto, pois é de lá que as bênçãos se derramarão sobre nós.
Não busque a recompensa naqueles, que como nós, está ainda enraizado em extintos primários, buscando a evolução pela construção de sentimentos fortificantes e benéficos, sobretudo ao próximo.
A verdadeira justiça somente pode ser dada por aquele que a conhece e possui condições de praticá-la de maneira infalível, sendo assim, somente Deus pode ser aquele que poderá proferir à nós a sua sentença, que uma vez cumprida trará a devida reparação em nosso espirito.
A sociedade ainda vive na busca de uma segurança que precisa começar dentro de si, pois cada um é responsável pela construção de uma nação mais justa e fraterna, sendo que a omissão é a maior causadora dos distúrbios sociais.
Viva em prol da melhora do próximo, que a sua vida, consequentemente, será aliviada de aflições.
Apenas a fraternidade poderá trazer à sociedade a tão desejada paz, pois se trata de ato indispensável para a realização de tão salutar desejo.
Deus nós ensina o caminho, mas devemos por vontade e mérito próprio traça-lo, com a fé e a perseverança de que ao final encontramos as recompensas pelos nossos esforços, muitas vezes ligados a sentimentos de aflição e angustia.
Busquemos a misericórdia de Deus através da mesma misericórdia que devemos ter para com o próximo.
O amor que nos será dispensado será o mesmo que aquele que tivermos, de bom grado e coração, para com o outro, visando a melhora de todos àqueles que ainda caminham na estrada evolutiva da terra com fincas de obter o tão merecido repouso e paz, quando a hora for chegada.
Amemos com misericórdia e seremos abençoados por Deus com a mesma bondade.
Que assim seja entre todos, no físico e no espiritual.
Desejamos a todos que a bondade de Deus se derrame sobre todos os corações.
Com amor
Pedro Paulo e amigo”
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